𝑼𝒎𝒂 𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐́𝒓𝒊𝒂 𝒏𝒂̃𝒐 𝒄𝒐𝒏𝒕𝒂𝒅𝒂.
Uma série que mostra o que aconteceu durante a Top Gun dos nossos amados pilotos de Top Gun: Maverick.
Em 3 de março de 1969, a Marinha dos Estados Unidos fundou uma escola de elite para os melhores u...
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ғɪɢʜᴛᴇʀᴛᴏᴡɴ, ᴜsᴀ
Phoenix andava pelas instalações do hangar com alguns livros nas mãos. Storm estava ao seu lado com aquele humor irônico renovado e Phoenix não poderia estar mais feliz e aliviada por sua amiga estar bem. Os médicos disseram que o fato ocorreu devido realmente ao clima gélido e a extrema força G, mas que com um bom descanso ela poderia voar novamente no outro dia.
Storm estava tão exausta fisicamente que voltou ao seu quarto e não viu quando Phoenix entrou com o uniforme todo molhado. Ela se aproximou de uma Storm desacordada e lhe deu um beijo nos cabelos loiros emaranhados no travesseiro. Seu peito ainda se apertava ao lembrar do ocorrido, mas perceber que não ocorreu algo mais grave e sua amiga estava realmente bem, lhe deu liberdade para sorrir.
Uma batida na porta do quarto chamou a sua atenção e ela se recompôs para ir até lá. Encontrou um piloto de cabelos em tom caramelo, olhos preocupados, bigode e um pequeno sorriso gentil. Ela não conseguiu evitar um sorriso.
- Não sabia que tinha camareira nesse hangar. - ela brincou vendo-o estalar a língua e rir rapidamente.
- Eles resolveram contratar de última hora, já que os pilotos não conseguem cuidar das próprias roupas. - apontou ao uniforme dela. - Tem uma infiltração no seu quarto?
Ela olhou para si percebendo que estava realmente muito molhada, não pingando, mas a roupa já estava bem transparente. Phoenix relembrou o motivo de ela estar daquele modo e engoliu em seco. O olhar dele ainda estava bem vívido em sua mente. Triste, magoado, desolado. Mas, ao ir embora, ela pode ver um vislumbre de sorriso.
- Quase isso. - disse por fim, impedindo mais perguntas sobre aquilo.
- Como ela está?
- Descansando. Foi um susto, mas os médicos disseram que ela vai ficar bem. - suspirou sentindo voltar o aperto no coração. - Ela tem carinha de anjo, mas é durona.
- Ainda não vi essa cara de anjo, não. Aposto que ela não ganhou esse codinome a toa. - comentou e Phoenix riu. - Como você está?
- Sem nenhum arranhão.
- Phoenix...
Rooster insistiu com o olhar e ela sabia que ele não perguntava sobre o seu estado físico. Ela se encostou no portal, cruzou os braços e deu uma rápida olhada em Storm em um sono profundo. Voltou o olhar para Rooster com um sorriso mínimo.
- Estou feliz que não aconteceu algo pior.
- Eu os ouvi no rádio. - seu tom era baixo, pesado. - Não foi culpa sua.
Ele entendia. Por alguma razão, Rooster entendia o que ela sentia. Quando ela se formou na Academia Naval e pode escolher como voar, ela preferiu um navegador. Sem duvidar. Ela tinha habilidade para voar como piloto solo, mas achou melhor voar com alguém.
