𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝟏𝟑

237 11 9
                                    

ғɪɢʜᴛᴇʀᴛᴏᴡɴ, ᴜsᴀ

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ғɪɢʜᴛᴇʀᴛᴏᴡɴ, ᴜsᴀ

As águas mornas do Pacífico engolfaram o corpo de Phoenix sem dó. Ela afundava na escuridão infinita, caindo mais e mais ao fundo do oceano. Devido ao impacto com as águas e algumas colisões com os pedaços do avião, Phoenix perdeu a consciência ligeiramente.

Ela mergulhava sem movimentos, apenas sentindo o frio lhe atingir a cada metro para baixo. Imagens corriam sob os olhos de Phoenix. A última vez que viu seu pai e sua mãe felizes um com o outro. Seus irmãos alegres e orgulhosos no dia da sua formatura na Academia Naval. A primeira missão nos ares com Storm e como desde aquele dia jurou protegê-la a qualquer custo. O seu avô ainda saudável a levando para passear pelas ruas do México. E um pensamento que ela jamais imaginou ser possível estar ali e não aparecia se não fosse pela pressão de quase morrer. Ela queria uma família. Não queria morrer sem ter o privilégio de compartilhar a vida com alguém. E ele estava lá. Aqueles olhos esmeralda estavam ali como se sempre estiveram presentes, como se estivesse sob a sua pele.

Mãos pequenas a puxavam para cima, arrastando o seu peso pelas águas profundas até chegar à superfície, onde sentiu a brisa fria lhe beijar o rosto. Tudo ainda estava confuso. Ela não sabia se ainda estava sonhando ou acordada. Ainda não tinha total controle sobre seu corpo e apenas ouvia de longe a voz desesperada de Storm.

— Natty! Natty! Acorda... Natty!

Leves batidas eram dadas em sua face e aos poucos ela foi recuperando a consciência. Abriu os olhos sendo atingida pela forte luz do sol e contemplou a expressão aliviada de sua amiga. Storm a segurava sobre as ondas leves com força e carinho, protegendo a amiga que tanto cuidou dela em todos aqueles anos. Não, Phoenix era mais que uma amiga para ela, era sua família. Sua única família.

Após uma hora de espera, a guarda costeira apareceu e as resgatou das águas, logo prestando os primeiros cuidados nelas. Phoenix havia sido a mais atingida pela explosão e queda. Tinha alguns machucados em seus braços e rosto, assim como uma de suas botas havia derretido e o fogo atingiu o seu pé. Bolhas se espalhavam por todo lado, mas não parecia ter sido tão grave. Storm tinha alguns arranhões nas pernas e no rosto, sendo rapidamente protegidos por curativos.

Ao chegarem de volta em Fightertown, foram guiadas pelos enfermeiros da base em macas até a enfermaria. Como não havia risco de cirurgia ou ossos quebrados, foi decidido que elas não necessitariam ir ao hospital naval. A enfermaria do hangar cuidaria suficientemente delas.

Os profissionais retiraram as roupas rasgadas e queimadas delas, cuidando de seus ferimentos e lhe entregando trajes azuis finos. Por mais que estivesse agradecida pela atenção, Phoenix odiava precisar tanto de alguém. Era nítido em sua expressão o quanto estava farta daquela situação.

— Oh, não ligue pra minha amiga. Ela é uma chata orgulhosa mesmo. — Storm acalmou o enfermeiro quando Phoenix se negou a ter mais curativos sobre si.

ᴛᴏᴘ ɢᴜɴ: ғɪɢʜᴛᴇʀ ᴡᴇᴀᴘᴏɴs Onde histórias criam vida. Descubra agora