capítulo 44

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E vamos de capítulo com nossa maratona?

Curtam muito e deixem seu comentário pois isso alegra e impulsiona ainda mais as autoras. ❤️

Bjos 😘

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Christian

Se algum dia alguém dissesse que uma mulher estaria andando comigo na minha moto, eu com certeza iria ria da cara da pessoa e lógico seria meu irmão.

Não posso dizer o que estou sentindo com essa coisa agora, Anastásia apertando-me com suas mãos a minha cintura.

Gosto do desconhecido e de toda a escuridão que durante anos me tomou, a merda é olhar a minha frente e enxergar as cores vibrantes.

Acelero um pouco mais para sentir a porra das mãos me apertando e me pego com um sorriso no canto da boca e tento entender o que tanto ela fala.

Certamente me xingando todos os palavrões que conhece e se ela conhece tantos assim.

Sem muita demora chego ao nosso destino e desço para a garagem subterrânea, ela afrouxa um pouco suas mãos e imagino que esteja querendo pular e sair correndo quando eu parar.

Estaciono minha moto no final do corredor e uma das luzes acendem, fico parado esperando qualquer reação vindo dela.

Levo minha mão por cima do ombro para que segure e desça, como eu já esperava Anastásia desce sem querer ajuda.

Para ao meu lado e de imediato tira seu capacete e onde vejo seus cabelos descerem como uma cascata por seu ombro, um cheiro de flores vem direto a mim fazendo meu pau se revirar na calça.

- Posso saber onde estou? - me faz a pergunta receosa.

- Onde exatamente devemos estar - digo - aqui poderemos conversar em paz e prometo deixa-la ir embora assim que acabar.

- Não confio em você - fala segurando o capacete como se isso me assustasse.

- É bom que não confie Anastásia - olho seu rosto e depois todo seu corpo - não sou um homem que todos devam confiar sabe?

- Então me deixa sair daqui - levanta sua cabeça né encarando.

- Mesmo não confiando em mim, hoje deixarei que confie porque tenho coisas a te falar - seguro sua mão e nos levo ao elevador.

Rápido chegamos a cobertura e faço sinal para que entre e muito desconfiada ela vai com pequenos passos para dentro, olha para todos os lados.

- Bebe alguma coisa? - pergunto indo até meu bar.

- Vindo de você Grey eu não quero nada e acho que deixei isso ...

- Não foi bem isso que mostrou há dias atrás Anastásia - solto um sorriso.

- Foi para isso que me trouxe até aqui? - sua voz sai um pouco nervosa.

- Abaixe suas armas porque estou desarmado e nossa conversa será outra - tomo um gole da minha bebida.

Ainda não sei se foi o certo trazer Anastásia até aqui, nunca antes trouxe ninguém aqui no lugar que um dia foi meu.

É aqui onde tem o que um dia eu fui, minha vida ficou aqui junto com todos os meus prêmios e troféus da época da faculdade.

Uma reforma foi feita para uma proteção maior caso eu viesse a precisar, mas nunca pensei em tirar essa lado que foi meu.

Meus pensamentos são apagados rápidos com a voz dela e me sento no sofá de frente a ela.

Através das SombrasOnde histórias criam vida. Descubra agora