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Dia 31 de outubro, conhecido como Halloween sangrento. O dia onde duas pessoas tão importantes ao mundo dos delinquentes morreram, e minha vida mudou completamente. Bom, eu vou contar um pouquinho da minhia história.

Meu nome é Takemichi Hanagaki,  tenho 14 anos, cabelos loiros em um topete e olhos azuis. A um tempo atrás Manjiro Sano, ou como ele é conhecido Mikey, e Ken Ryuguji, ou Draken, me conheceram em um clube de luta ilegal da Toman, onde estava apanhando para porteger meus amigos, e após isso, acabei sendo incluso na gang. Mesmo não participando da mesma, e com o incidente entre a toman e a mobius, onde o draken levar uma facada e por sorte eu consegui o  salvar, fui convidado a entrar na toman e acabei me tornando um membro da segunda divisão da Toman, sendo liderada por Mitsuya Takashi e tendo como vice-líder Hakkai Shiba.

Uma curiosidade bem interessante, é mesmo antes do início da gang, e deu conhecer seus membros, já tinha uma certa influência na mesma, já que meu irmão de concidadão era um dos criadores.

No início não queria participar da gang, já que me meter nos planos de meu irmão estava fora de condições, mas com muita insistência do líder acabei cedendo, tendo de ter uma longa conversa com Kazu e meus outros dois irmãos, que desta vez são de sangue, Ran e Rindou Haitani.

O mundo dos delinquentes, ao meu ver, era uma coisa muito banal, com pessoas entediadas entrando apenas por diversão e idiotas nos quais se achavam apenas por saber dar um soco. Claro que haviam exceções, mas de maior parte era isto, não me deixando com mínima vontade de me juntar a estas pessoas.

Isto e o fato de eu não ser lá o melhor lutador, irônico não? Mas mesmo deixando claro minha falta de interesse em agressão e  o fato deu achar uma coisa muito errada, não era desculpa a eu não aprender a lutar com os melhores do mundo da delinquência.

E com meus irmãos doutrinando Shinichiro Sano, o vendo como exemplo de pessoa e um líder no qual valia a pena seguir. Cheguei a conhecer o mesmo, quando nos mudamos para nossa casa atual no intuito de nos aproximarmos do mesmo.

Ele era uma pessoa gentil, me tratava como irmão, assim como os outros fundadores da Black, foram nosso apoio no início da "carreira" de meus irmãos no mundo da delinquência, nossas figuras paternas em casa e as pessoas nas quais sempre podíamos contar quando estávamos mal. Sem ele com certeza teríamos ido parar na rua na primeira semana morando sozinhos.

E quando ele morreu... foi certamente um choque. Digo, ele era a pessoa mais importante na nossa vida, e saiu dela tão repentinamente como saiu, e Kazutora era o culpado disso.

Claro que ficamos muito mal com isso, o Shin era família, mas o Kazu também, e em uma época tão ruim como aquela, não era uma opção o deixar na mão.

Desde a primeira visita ao reformatório ele só se desculpava, chorava, toda a culpa foi jogada só para ele.

Baji aparecia de vez em quando, e os outros o tratavam como se apenas nunca tivesse existido. Mikey se pronunciou na polícia a favor de Baji, botando toda culpa em meu irmão e o deixando em saia justa, e se não fôssemos por nós ele teria pego muitos mais anos de prisão, mas nada de que dinheiro não cubra.

Agora estávamos em nossa casa, Kazu havia acabado de sair do reformatório e estávamos na companhia do de cabelos bicolores enquanto tomávamos um café da tarde e faziamos tratamento de pele e cabelos.

- oe take, não é semana que vem que você e o kazu irão brigar? — pergunta tenso

-  argh, pelo amor Ran! Você já deve ter perguntado isso umas mil vezes só hoje! — o mais novo exclama irritado

- kkk é sim ran-nii, mas pode ficar tranquilo que iremos tomar conta um do outro e não iremos nos machucar, certo Kazu-nii? — falo em meio de risos

- exatamente, mas agora eu preciso ir. Já está ficando tarde e meus progenitores vão me matar se eu acordar eles. — fala retirando sua máscara de rosto e lavando os  cabelos

- ah, já vai nii? Você nao pode dormir aqui? — pergunto quase implorando pro maior

- talvez um outro dia pequeno, hoje eu realmente preciso ir — fala bagunçando meus cabelos — nos vemos amanhã pequeno — da um leve selar em meus cabelos e sai se despedindo dos outros.

A semana havia passado, e o dia da luta havia chegado. Estávamos todos tensos, e não era para menos, a chance de algo dar errado e eu ou meu irmão acabassemos muito feridos era grande, e isso deixava todos inquetos.

Ja estávamos no lugar onde a briga ocorreria e meu parceiro, Chifuyu Matsuno, me "apresentava" aos grandes delinquentes ali presentes enquanto eu me fazia de sonso fingindo não conhecer nenhum dos que estavam por lá. E os garotos também foram instruidos a não irem ao mesmo, fingindo que não os conhecia e até mesmo olhar torto, ou ameaçá-lo se preciso.

Quando a luta é anunciada, nos prontificamos a ir ao lado da Toman, Kazutora irrita os ali presentes da toman e a luta começa,  fazendo os dois lados partirem uns para cima dos outros, trocando socos e chutes. Enquanto eu apenas fingia não saber lutar, com os membros da Walhalla pegando leve comigo em respeito  a meu irmão.

As coisas começam a ficar sérias quando Kazu e mais três homens vão para uma das pilhas de carros presentes no ferro-velho, segurando o Mikey enquanto o bicolor dá uma paulada com um pedaço de aço na cabeça do loiro, o fazendo cair apagado. E é aí que as coisas pioram, a porradaria começa a comer e a terceira divisão da Toman vai para proteger o Mikey, sendo liderado por Kisaki, porém quando menos esperam Baji, o ex-capitão da primeira divisão da Toman, agora um dos membros da Walhalla aparece indo atrás de Kisaki, quando Chifuyu tenta intervir, o que não adintanta muito pois Baji continua decidido sobre sua missão, vulgo matar o kisaki e quem estiver em seu caminho.

Sigo o plano feito por Chifuyu, indo tentar parar Baji, mesmo sabendo que o mesmo não pararia, quando mru irmão se aproveita do momento dando uma facada em Keisuke. Todos ficamos perplexos, principalmente eu e meus irmãos, mas após isso o Baji pleno fala que foi apenas um arranhão e continua ao seu objetivo, porém enquanto ameaçava Kisaki com um pedaço dw ferro encontrado nas pilhas, o de cabelos longos cai no chão cuspindo sangue.

Quanto mais tempo de briga passava mais merda acontecia, e quando percebo Kazutora estava sendo  espancado por Mikey, que estava cego pelo ódio que o consumiu.

Baji Keisuke havia morrido. Bom, na realidade havia se sacrificado para que Kazutora e Mikey se resolvessem, mas não havia deixado muito claro para os dois,  Kazu estava perplexo, seu amigo havia se matado em sua frente, uma das pessas na qual mais amava, e a culpa era dele, ou pelo menos essa  era sua visão. Ele não se debateu ou tentou parar os socos nos quais o loiro dava tão forte em seu rosto, já não via mais razões para viver, e apenas se deixou cumprir a pena dos crimes nos quais havia cometido.

Eu não conseguia me mover, meu corpo já não respondia mais a meu cérebro, e aos poucos fui ficando preso em meus pensamentos, horrorizado pela cena na qual estava presenciando. Quando recobro minha consciência, corro desesperadamente para onde eles estavam fazendo de tudo para conseguir parar Mikey, enquanto meu irmão já estava perdendo sua consciência, até que  em um movimento brusco, Mikey me dá um soco, me fazendo apagar de vez.

Quando acordo percebo que não estou mais no ferro-velho, e sim em uma cama de hospital, com diversos fiosgados a mim. Minha cabeça estava explodindo e na raiva tiro todos os aparelhos da tomada, os retirando de mim logo em seguida.

Passo o olhar no quarto, percebendo meus irmãos com semblantes cansados enquanto dormem dividindo um sofá duro no quarto do  hospital. Levanto com um pouco de dificuldade, botando um cobertor nos dois e saindo do quarto.

Conforme andava pelos corredores do lugar, diversos médicos e  enfermeiros tentaram me botar ao quarto novamente, porém sendo todos ignorados.

Vou andando em direção da lanchonete, segurando firmemente meu celular e carteira em minhas mãos.

Adentro no local encontrando em uma mesa mais afastada os membros mais importantes da Toman, todos com semblantes sérios, confuso vou até eles, ainda preocupado com o que poderia ter acontecido com Kazutora, e assim que chego perto, todos da mesa se calam, tendo todas as atenções para mim.

King of Tokyo - Takemichi HanagakiOnde histórias criam vida. Descubra agora