King of Tokyo - Takemichi Hanagaki

nine

Assim que chegamos em casa, encontramos mehs irmãos com alguns amigos, com Ran fazendo drama.

- mas e se ele se machucou???? Temos que ir atrás dele Rin - fala se rebatendo no sofá

- ir atrás de quem? - pergunto trazendo as atenções a nós dois

- MICHYYYYY - pula em cima de mim - ficamos tão preocupados!

- taketake já que você já chegou, nós temos que ir. Estávamos apenas lhe esperando para mostrar a esse idiota que você sabe se virar. - Rinrin fala e puxa Ran que estava grudado em mim - depois lhe apresentamos a todos.

- oh, tudo bem Rinrin. Estou animado para conhecer todos.

- por que vocês tem apelidos fofinhos e eu não? - o de cabelos bicolor fala choroso

- você é o mais velho! - Rinrin exclama exaltado e Souya nos olha surpreso

- Ran é o mais velho? - pergunta desacreditado

- é tão difícil de acreditar assim?!?! - pergunta irritado e um loiro de tatuagem começa a rir escandalosamente

- temos que ir - um moreno de trança reforça e logo todos se despedem saindo, me deixando sozinho com o azulado.

- o que fazemos agora? - pergunta entediado

- esperamos eu acho... já falou com a tia Akira hoje?

- puta merda - fica desesperado - não dei notícias desde ontem na reunião

- ..... se fudeu lindo, boa sorte

Não aconteceu mais muita coisa importante no dia, Souya apanhou pra tia Akira, que esava muito preocupada do porque não termos dado notícias. Contamos todas as novidades, e a outra logo se interessou pela divisão feminina na qual foi criada.

Papo vem e papo vai, ela é convidada para a gang, comentamos sobre o Smiley não tee aparecido em casa desde nossa saída da Toman e diversas outras coisas. Quando anoitece, Souya decidi voltar comigo e dormir mais uma vez lá em casa, então fazemos rapidamente uma mala, para deixar coisas essenciais em minha casa para o azulado não precisar ficar voltando a sua casa toda hora.

Quando voltamos, algumas motos desconhecidas estavam estacionadas na porta, mesmo desconfiados, já que não recebemos muias visitas, adentramos no local encontrando diversos meninos sentados na sala conversando "tranquilamente".

- SE VOCÊ ABRIR SUA BOCA DE NOVO PODE SE CONSIDERAR MORTO — um garoto de cabelos  brancos grita irritado ao meu irmão

-  MAS O MEU IRMÃO PODE ESTAR MORTO NO BECO DA ESQUINA!!! TEM  PORRA DE UMA GANG INTEIRA ATRÁS DO MEU IRMÃO! EU NÃO POSSO FICAR PREOCUPADO???

- meu deus ele está bem Ran — Rinrin fala cansado

- e como você sabe em???  — pergunta irritado

- meu deus Ran.... eu tô  bem —  falo fazendo com que as atenções venham a nós —  eu também sei lutar, posso me defender sozinho!

- mas — é interrompido por um de cabelos pretos e cicatriz

- herói! — exclama animado

O olho atentamente percebendo o quão familiar ele era para mim. Relembrando das poucas situações de minha infância relembro de um amigo meu, da época de quando conheci Hina. Ele era certamente parecido com ele, tirando a cicatriz em sua cara, porém por ser a única pessoa na qual eu me lembro me chamar assim, decido arriscar.

- kaku-chan? — falo confuso

- HERÓI — vem em minha direção animado na tentativa de me abraçar, porém Souya se bota no caminho

- está tudo bem Sou — falo um  apelido para o mesmo que fica corado  desviando o olhar — todos eles são amigos meus irmãos, então não devem apresentar tantos problemas para a gente. — falo em um falso tom de confiança, mas o mesmo concorda, mesmo ainda relutante, dando espaço para Kakucho passar.

O moreno olha raivoso para o azulado, passando rapidamente por ele e me dando um abraço. Percebo nas expressões do de cabelo branco que o mesmo não gostou muito dos atos do moreno, mantendo uma carranca em sua face.

Depois de toda essa cena nostálgica, relembrando velhos tempos com  o de cicatriz, meus irmãos now apresentaram aos outros garotos, Shion Madarame,  Kanji Mochizuki, Yasuhiro Muto (traidor da Toman) e por fim Izana Kurokawa, irmão adotivo de Shinichiro Sano.

Lembro-me vagamente de quando Shin comentou sobre o mesmo, falando de sua personalidade difícil, coração bom, força. Shinichiro era facinado em Izana, algo no filipino o intrigava, o deixava com uma sensação de conforto e confiança. Quando ele falou disso claro que estranhei, mas ele afirmou que assim que o conhecesse entenderia o motivo, e realmente entendi.

Algumas coisas nele me levavam a lembrar de Kazutora, o ciúme dele com Baji, sua personalidade nada fácil, traumas, tudo em Izana me lembrava prrfeitamente a imagem de Kazutora quando pequeno. Uma pessoa quebrada, precisando de uma família e apoio, e certamente ele a encontrou.

Meus irmãos avisaram que os garotos também iriam dormr aqui hoje, ou seja a casa virando um caos. Poucos banheiros para muita gente, e isso sem contar o espaço. Não escolhemos uma casa grande para não chamar muita atenção, e porque Shin insistia em nos ontermos com o pouco, sem precisar de muito luxo para viver uma vida feliz, independente de quanto dinheiro tínhamos.  E por mas que aquela casa fosse confortante e  acolhedora, com tanta gente na mesma não a  tornava tão agradável assim, principalmente se forem pessoas tão barulhentas como as  que estávamos hospedando.

O dia foi passando, nos demos bem com a maior  parte deles, todos  encantadores, de seus próprios jeitos, e conforme a noite foi chegando fomos nos acomodando para dormir.

Fora escolhido que Souya iria dormir comigo, Ran e Rinrin no mesmo quarto, Izana  e Kakucho no quarto de Rinrin, enquanto aos outros três na sala, visto que não tínhamos outros quartos.

Estava arrumando as coisas nas quais o azulado havia trazido em meu armario, enquantobele estava no banho, e quando o mesmo sai, eu entro dando privacidade ao outro para se vestir.

Quando jà banhados e prontos para dormir nos deitamos lado a lado, o clima estava meio estranho, mas ignoro abraçando meu urso de pelúcia e ficando em uma posição confortável para dormir.

O silêncio era predominante naquele quarto, e quando já estava quase dormindo, meu celular toca.

- hm? Quem que está ligando a essa hora? —o azulado pergunta sonolento

-  eu não sei — falo irritado fechando meus olhos rapidamente pela claridade do celular — a hina — o aviso confuso e atendo