- Você deveria se sentar. - moonbyul disse, vendo s/n se mexer inquieta, provavelmente seu tornozelo estava doendo.- Não vamos acabar nunca se eu ficar parando. - s/n disse e moonbyul suspirou.
- Me perdoa? Eu não deveria ter mexido no que não é da minha conta. - moonbyul pediu. - Eu só queria mais bolhas. - O riso tanto tempo escasso ecoou dentro do lugar. Era de s/n, quem se abaixou e, se rendendo à dor, se sentou no chão, encostando-se na bancada.
- Você precisava ver sua cara de desespero. -l- s/n disse, vendo moonbyul se sentar ao seu lado no chão e jogar espuma em seu rosto.
- Não ria de mim. - disse com veemência, porém esboçava um sorriso. - Não fui eu quem gritou feito uma mulherzinha.
- Qual o problema nisso? Eu sou uma mulherzinha. - s/n disse sorrindo antes de jogar espuma no rosto de moonbyul.
Se arrependeu quando viu moon abaixar a cabeça e levar uma mão até os olhos.
- Oh, meu Deus, perdão. - s/n pediu, vendo os olhos de moonbyul ficarem mais irritados e ela mal conseguir abri-los. - Não passe a mão, piorará. Espere aqui. - s/n pediu, se levantando e indo, mancando, até o lado de fora, voltando em instantes com um balde nas mãos.
A menor se sentou ao lado de moonbyul novamente e retirou um pano fino lá de dentro, se inclinando e o passando com delicadeza nos olhos da maior, segurando seu rosto com a outra mão.
- Não volte a pôr as mãos nos olhos. - s/n pediu docemente, afundando o pano na água limpa antes de passá-lo outra vez nos olhos de moonbyul com cuidado. Moon relaxou o corpo instantaneamente ao sentir a dor indo embora.
Os olhos castanhos escuros finalmente se abriram, ainda meio irritados, porém sem resquícios de sabão e sn suspirou ao fitá-los tão de perto.
- Está melhor? - s/n perguntou, passando a outra ponta do pano na testa de moonbyul, impedindo de cair mais espuma em seus olhos.
- Sim, obrigada. - moonbyul proferiu, sentindo o pano deslizar por todo o seu rosto. A maior prendeu a respiração quando viu sn fitar sua boca, contornando, vagarosamente, seus lábios com o pano.
- Novinha em folha. - s/n disse, um pouco mais baixo do que o normal ao perceber que, subitamente, se sentia nervosa.
- Esqueceu de limpar aqui. - moonbyul disse em um quase sussurro, pegando o pano e o deslizando pelos lábios de s/n antes de aproximar ainda mais seu rosto do dela e fitar seus olhos castanhos, que a olhavam de forma intensa e penetrante.
S/n engoliu em seco e, por impulso, umedeceu os lábios, vendo moonbyul imitar o gesto e logo em seguida fechar os olhos. A menor sentiu seu coração acelerar ainda mais ao agir sem pensar, roçando seus lábios nos de moonbyul e fechando seus olhos para se entregar ao momento.
- Acho bom ser sério, porque se você me bipou essa hora da noite à toa... - A voz de mina invadiu o ambiente, parando ao ver a bagunça que estava o lugar e s/n se assustou, abrindo os olhos e indo para trás rapidamente.
Mina não pôde ver o quase beijo, pois elas estavam atrás da bancada e, bem, sn deu graças a Deus por isso.
- Que merda houve aqui? - s/n ouviu mina perguntar e sabia que levaria um sermão daqueles.
[...]
- São três anos de trabalho perdido, s/n , tres anos. - mina disse irritada.
- Eu realmente sinto muito. Moonbyul não sabia. A culpa foi minha, na verdade. Quis brincar um pouquinho e não expliquei que...
- Não defenda esse ser humano. - mina disse quase vermelha de raiva. - Eu mal posso olhar para ela.
- Sinto muito. - moonbyul disse, se escondendo atrás de s/n ao ver mina dar um passo à frente.
- Eu não quero você aqui dentro. - A loira disse furiosa. - Três anos jogados no lixo.
- Talvez não prestasse o que estava fazendo. Às vezes estão procurando no lugar errado. Três anos e não deu em nada não me parece algo produtivo. - moonbyul disse inocentemente e s/n fechou os olhos ao ver mina prender a respiração.
- moonbyul, cale-se. - s/n pediu baixo.
- Dê o fora. Anda! Já! - mina gritou, apontando a saída para moonbyul. - E você trate de limpar tudo isso.
- Ela está me ajudando, estou machucada. - s/n disse, vendo mina suspirar e se aproximar mais de moonbyul.
- Veja bem... - mina disse, afastando s/n e apontando o dedo no estômago de moonbyul. - Você tem até o amanhecer para ajudá-la e depois dê o fora. - Ela disse e moonbyul assentiu freneticamente.
- Ela parece um monstro assustador. - moonbyul disse assim que mina saiu dali. - E só tem metade do tamanho real. - s/n gargalhou ao ouvir aquilo.
- Ela sabe ser assustadora. - s/n disse, se virando para moonbyul. - E também sabe interromper momentos... - moonbyul, que olhava para a porta até então, voltou a olhar para s/n.
- Ah é? - moonbyul perguntou, sentindo seu corpo tremer de ansiedade e de medo ao mesmo tempo, afinal estava entrando em um jogo perigoso.
- Sim, se lembra onde havíamos parado? - s/n perguntou, mordendo o lábio inferior e moon suspirou.
Que se danasse o mundo, que idiota evitaria beijar aquela mulher linda?
- Bem aqui. - moonbyul disse com a voz ligeiramente mais rouca, prensando sn na bancada antes de acariciar seu rosto e colar suas bocas.
S/n gemeu de satisfação ao sentir a língua de moonbyul invadir sua boca e fincou os dedos na camisa dela, puxando mais o corpo de moonbyul para perto de si. A maior manteve o espaço suficiente para sn não sentir nada ali embaixo, mas quando sn arranhou suas costas por cima da blusa ela se afastou lentamente.
Não correria o risco de as coisas esquentarem e seu membro dar sinais de vida.
S/n deu-lhe mais um selinho e olhou em volta.
- Vamos porque ainda temos trabalho. - A menor disse sorrindo e moonbyul assentiu.
Pela primeira vez ela se sentiu estranhamente triste por não poder ir mais a fundo com alguém.
E não era sobre a falta de sexo que ela estava se lamentando.
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o último pênis(imagine moonbyul)
Roman d'amourQuando, por algum motivo misterioso, todos os homens são infectados por um vírus fatal, só se resta mulheres no mundo. Os poucos homens que sobreviveram ficaram definhando, o que levou as mulheres a matarem cada um deles para evitar o sofrimento. Co...