capítulo 6

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- Você deveria se sentar. - moonbyul disse, vendo s/n se mexer inquieta, provavelmente seu tornozelo estava doendo.

- Não vamos acabar nunca se eu ficar parando. - s/n disse e moonbyul suspirou.

- Me perdoa? Eu não deveria ter mexido no que não é da minha conta. - moonbyul pediu. - Eu só queria mais bolhas. - O riso tanto tempo escasso ecoou dentro do lugar. Era de s/n, quem se abaixou e, se rendendo à dor, se sentou no chão, encostando-se na bancada.

- Você precisava ver sua cara de desespero. -l- s/n disse, vendo moonbyul se sentar ao seu lado no chão e jogar espuma em seu rosto.

- Não ria de mim. - disse com veemência, porém esboçava um sorriso. - Não fui eu quem gritou feito uma mulherzinha.

- Qual o problema nisso? Eu sou uma mulherzinha. - s/n disse sorrindo antes de jogar espuma no rosto de moonbyul.

Se arrependeu quando viu moon abaixar a cabeça e levar uma mão até os olhos.

- Oh, meu Deus, perdão. - s/n pediu, vendo os olhos de moonbyul ficarem mais irritados e ela mal conseguir abri-los. - Não passe a mão, piorará. Espere aqui. - s/n pediu, se levantando e indo, mancando, até o lado de fora, voltando em instantes com um balde nas mãos.

A menor se sentou ao lado de moonbyul novamente e retirou um pano fino lá de dentro, se inclinando e o passando com delicadeza nos olhos da maior, segurando seu rosto com a outra mão.

- Não volte a pôr as mãos nos olhos. - s/n pediu docemente, afundando o pano na água limpa antes de passá-lo outra vez nos olhos de moonbyul com cuidado. Moon relaxou o corpo instantaneamente ao sentir a dor indo embora.

Os olhos castanhos escuros finalmente se abriram, ainda meio irritados, porém sem resquícios de sabão e sn suspirou ao fitá-los tão de perto.

- Está melhor? - s/n perguntou, passando a outra ponta do pano na testa de moonbyul, impedindo de cair mais espuma em seus olhos.

- Sim, obrigada. - moonbyul proferiu, sentindo o pano deslizar por todo o seu rosto. A maior prendeu a respiração quando viu sn fitar sua boca, contornando, vagarosamente, seus lábios com o pano.

- Novinha em folha. - s/n disse, um pouco mais baixo do que o normal ao perceber que, subitamente, se sentia nervosa.

- Esqueceu de limpar aqui. - moonbyul disse em um quase sussurro, pegando o pano e o deslizando pelos lábios de s/n antes de aproximar ainda mais seu rosto do dela e fitar seus olhos castanhos, que a olhavam de forma intensa e penetrante.

S/n engoliu em seco e, por impulso, umedeceu os lábios, vendo moonbyul imitar o gesto e logo em seguida fechar os olhos. A menor sentiu seu coração acelerar ainda mais ao agir sem pensar, roçando seus lábios nos de moonbyul e fechando seus olhos para se entregar ao momento.

- Acho bom ser sério, porque se você me bipou essa hora da noite à toa... - A voz de mina invadiu o ambiente, parando ao ver a bagunça que estava o lugar e s/n se assustou, abrindo os olhos e indo para trás rapidamente.

Mina não pôde ver o quase beijo, pois elas estavam atrás da bancada e, bem, sn deu graças a Deus por isso.

- Que merda houve aqui? - s/n ouviu mina  perguntar e sabia que levaria um sermão daqueles.

[...]

- São três anos de trabalho perdido, s/n , tres anos. - mina disse irritada.

- Eu realmente sinto muito. Moonbyul não sabia. A culpa foi minha, na verdade. Quis brincar um pouquinho e não expliquei que...

- Não defenda esse ser humano. - mina disse quase vermelha de raiva. - Eu mal posso olhar para ela.

- Sinto muito. - moonbyul disse, se escondendo atrás de s/n ao ver mina dar um passo à frente.

- Eu não quero você aqui dentro. - A loira disse furiosa. - Três anos jogados no lixo.

- Talvez não prestasse o que estava fazendo. Às vezes estão procurando no lugar errado. Três anos e não deu em nada não me parece algo produtivo. - moonbyul disse inocentemente e s/n fechou os olhos ao ver mina prender a respiração.

- moonbyul, cale-se. - s/n pediu baixo.

- Dê o fora. Anda! Já! - mina gritou, apontando a saída para moonbyul. - E você trate de limpar tudo isso.

- Ela está me ajudando, estou machucada. - s/n disse, vendo mina suspirar e se aproximar mais de moonbyul.

- Veja bem... - mina disse, afastando s/n e apontando o dedo no estômago de moonbyul. - Você tem até o amanhecer para ajudá-la e depois dê o fora. - Ela disse e moonbyul assentiu freneticamente.

- Ela parece um monstro assustador. - moonbyul  disse assim que mina saiu dali. - E só tem metade do tamanho real. - s/n gargalhou ao ouvir aquilo.

- Ela sabe ser assustadora. - s/n disse, se virando para moonbyul. - E também sabe interromper momentos... - moonbyul, que olhava para a porta até então, voltou a olhar para s/n.

- Ah é? - moonbyul perguntou, sentindo seu corpo tremer de ansiedade e de medo ao mesmo tempo, afinal estava entrando em um jogo perigoso.

- Sim, se lembra onde havíamos parado? - s/n perguntou, mordendo o lábio inferior e moon suspirou.

Que se danasse o mundo, que idiota evitaria beijar aquela mulher linda?

- Bem aqui. - moonbyul disse com a voz ligeiramente mais rouca, prensando sn na bancada antes de acariciar seu rosto e colar suas bocas.

S/n gemeu de satisfação ao sentir a língua de moonbyul invadir sua boca e fincou os dedos na camisa dela, puxando mais o corpo de moonbyul para perto de si. A maior manteve o espaço suficiente para sn não sentir nada ali embaixo, mas quando sn arranhou suas costas por cima da blusa ela se afastou lentamente.

Não correria o risco de as coisas esquentarem e seu membro dar sinais de vida.

S/n deu-lhe mais um selinho e olhou em volta.

- Vamos porque ainda temos trabalho. - A menor disse sorrindo e moonbyul  assentiu.

Pela primeira vez ela se sentiu estranhamente triste por não poder ir mais a fundo com alguém.

E não era sobre a falta de sexo que ela estava se lamentando.

o último pênis(imagine moonbyul)Onde histórias criam vida. Descubra agora