O culpado

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“A magia
do teu olhar

nunca deixa
de ser
neblinosa

tampando-me
as memórias

escondendo-me
as verdades

deixando-me
de novo
apaixonada

e eu
tampouco
queria
enxergar.

– cegueira.”

do livro: Obcecada Por Um Mentiroso,
disponível somente no Wattpad.

Mansão Laurente.

    Gakya se aproximou do enorme portão de ferro e tocou a campainha. Ela se perguntava como aquela grande casa se parecia tão moderna e ao mesmo tempo tão arcaica. O ferro tinha certa parte coberta por ferrugem e a outra parte parecia começar a ser habitada por ele, ervas daninha tinham uma grande família bloqueando a passagem, você tinha que abrir caminho para encontrar a porta principal, os muros da residência eram feitos de concreto e tinham cacos de vidro no topo, impedindo que qualquer pessoa tentasse passar ou até mesmo que tentasse sair. Alguns até tinha vestígios de sangue. As ervas daninha também eram bem crescidas do lado de fora e eram acompanhadas por tulipas vermelhas, já murchas. Com certeza estariam completamente mortas antes do amanhecer. Lâmpadas rodeavam o exterior da mansão, iluminando o cemitério revirado ao lado, era possível ver as rochas e ervas, tulipas e algumas auroras vermelhas rosas isoladas, pareciam ter sido inseridas no solo recentemente e estavam bem afastadas das ervas daninhas. Algumas daninhas estavam arrancadas e jogadas no chão ao lado.

    Gakya tocou a campainha mais uma vez e ainda com um pouco de demora, Mike veio atendê-la.

    – Quando disse que iri vir, pensei que estava apenas sendo modesta.

    – Eu nunca sou apenas modesta.

    Ele sorriu deixando-a entrar, fazendo o portão ranger.

    Antes que Gakya entrasse, Barry saiu da mansão e encostou-se na porta com os braços cruzados e um sorriso.

    – Deu tudo certo? — Ele perguntou.

    – Sim. — ela respondeu olhando para os lados, parecendo atenta. – Aqui não houve nenhum problema?

    – Discussões idiotas de família apenas. — falou aproximando-se dela. – Vai me contar agora o por quê de ter nos ajudado?

    Gakua se aproximou dos túmulos revirados e re abaixou.

    Nama chegou nesta hora.

    – Não creio que cheguei no exato momento em que ela vai dar o discurso de sempre... — murmurou Nama enquanto se aproximava da mansão.

    – Você quem é? — Perguntou Mike.

    – Eu que pergunto. Você, quem é? — Ela perguntou.

    – Laurente, Upir. — disse Barry.

    – Ah. Nama, demônio.

    – Ela veio com Gakya, pode deixar. — falou Barry.

    Nama passou por Mike e aproximou-se um pouco de Gakya, cruzando os braços.

    – Por que pediu que eu te encontra-se aqui? — Perguntou Nama.

    – Eu andei pesquisando na Internet. — comentou.

    – Isso é um perigo. — comentou Nama.

Em Teus Sonhos [EM RETA FINAL]Onde histórias criam vida. Descubra agora