Em Teus Sonhos [EM RETA FINAL]

Espero que esteja feliz

"Te olhar
ainda é como
sentir

o oceano
em meu
estômago

o problema
é que
agora

tenho me
afogado
em
[você]
memórias.

- memórias, você... dá no mesmo."

do livro: Borboletas Carnívoras,
disponível somente no Wattpad.

Missouri - Kansas.
Casa dá Gakya.

Gakya estava deitada na cama de cabeça para baixo com os pés nas paredes enquanto passava os canais da televisão incansavelmente.

- Chato... chato... chato... - dizia enquanto apertava os botões.

Ela ouviu o celular tocar algumas vezes, levantou-se com preguiça e olhou para a tela vendo quem era, e era Mike que ligava. Fazia 1 semana desde o último encontro deles.

Ela atendeu.

- Mike?

- Oi, Gakya. Podemos conversar?

- Sim. - ela confirmou. - Aconteceu algo?

- Sim. - Mike suspira. - Preciso que venha para cá o mais rápido possível.

Mansão Laurente.

Hoje, 2070.

Aysha estava em seu quarto, deitava na cama com os cabelos molhados e enrolados na toalha, já estava vestida e passava um creme na pele.

Alguém bateu na porta.

- Pode entrar. - disse.

Barry entrou no quarto e ela iniciou um sorriso discreto.

- Oi! Nem tivemos tempo de conversar direito. - ela se aproximou dele para abraçá-lo e Barry retribuiu. Aysha tentou beijá-lo, mas ele desviou o rosto fazendo com que ela beijasse seu rosto.

- É bom ter ver também, já faz um tempo. - ele limpou a garganta e se sentou na cama. - Vem, vamos conversar.

Aysha estranhou sua atitude mas não questionou.

- Acho que devemos conversar. - ele falou.

Flashback.
Inicio.

Alguns anos atrás.

Barry, 2022.

Sentado no chão do quarto de Aysha, Barry encostava a sua cabeça na parede olhando para o corpo dela, deitado em cima de sua cama. Ele estava observando ela por horas, o rosto dela estava tão apagado e Barry sentia tanto a sua falta. Ele passou os dedos nas bochechas dela, dando um sorriso triste.

Emily bateu na porta e ao vê-lo triste, entrou observando ele sentado, depois de alguns minutos ela se senta ao lado dele.

- Vamos dar um jeito. - ela dsse dando esperanças a ele.

- Talvez não, talvez devêssemos esperar 100 anos para reve-las. - falou sentindo um nó na garganta ao finalizar a frase. - E isso é culpa minha, eu deveria ter deixado o livro em outro lugar.