Passaporte

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Menos um dia, sinal tocou, sem ter que esperar por ninguém eu rapidinho chego a casa e, à noite, a barriga ronca por Passaporte.

Passaporte é um vício meu. Um passaporte é uma refeição. É um pão de seda aberto na palma da mão, uma salsicha inteira e pré-cozida num molho vermelho, uma concha de carne moída temperada e molhadinha, salada de tomate e cebola bem picada, quem não a aprecia, quase não a sente – vinagrete. Por cima, ketchup e maionese seguidos pelo queijo ralado polvilhando o cume. Numa mordida às laterais, vem tudo e se misturam ainda na boca. Pôr mais, ou menos é exagero. Só o que está tá perfeito; já estou com água na boca.

Zoada de AzulejoOnde histórias criam vida. Descubra agora