To Him Again

03

Acordo bem animada pelo o incrível que pareça, apesar de que os acontecimentos de ontem rondavam minha cabeça. Nunca mais quero olhar para ele novamente, não sei como reagiria.

Mas pelo lado bom ⎯ e sim, pelo o incrível que pareça teve ⎯ eu consegui o dia inteiro não pensar no meu passado. Faz 2 anos que saí do meu ciclo com o meu ex. Eu ainda penso todos os dias sobre mas ontem por conta de toda a vergonha que passei eu esqueci por completo, e isso foi bom! Bom não, ótimo.

Visto algo confortável e depois do café da manhã ligo para Sihyeon e Soojin mostrando todo o lugar por chamada de video.

⎯ Bom meninas, é isso, o local é incrível. Quando eu voltar falo melhor com vocês sobre, tchau! ⎯ Solto um beijo para elas e Desligo.

Ah... suspiro aliviada e caminho mais. O que eu deveria fazer? Passar esse tempo todo nesse lugar sozinha é bem ruim. Até mesmo entediante.

Coloco meus fones de ouvido e sinto a vibe da música enquanto caminho observando tudo. Paro em frente a praia ( no qual eu esqueci de dizer mas tem ) e vejo as pessoas brincando, crianças jogando bola, adultos com seus cachorros... uma visão impecável.

E mais uma vez, me imaginei em uma família tendo um momento tão gratificante como esse. Deve ser incrível ao julgar pelos rostos e sorrisos das famílias por aqui.

Entretida acabo sendo batida por alguém em meu ombro! Grito de dor e me viro para a pessoa que fez isso. Era ele novamente, o bendito cara de ontem. Ele estava com uma bola de vôlei em mãos, os cabelos negros bagunçados brilhavam com o sol enquanto eram mexidos pelo vento forte. Ele vestia uma roupa de banho que marcava bem seu corpo e músculos, e suas bochechas estavam vermelhas por conta do sol. Eu já tinha percebido mas não tanto como agora, ele é lindo.

Volto a realidade e viro meu rosto o cobrindo com minhas mãos.

⎯ Por que está escondendo o rosto se eu já a vi?.

⎯ Sei lá, talvez na espera de algum milagre. Vai que eu fico invisível do nada, isso seria ótimo.

⎯ Está tão envergonhada assim por ontem?.

⎯ Quem?! ⎯ Aposto para mim mesma ⎯ Puf! Não! Por que estaria?.

⎯ Você mente muito mal.

⎯ Não seja tão intrometido.

⎯ Me peça desculpas por tudo que me chamou e me acusou ontem que eu deixo de ser intrometido. ⎯ Uma coisa que eu aprendi com esses dois anos de tratamento foi a fazer um muro indestrutível em volta do meu ego. O que foi bom e como vocês podem ver agora: ruim.

⎯ Claro que não. Sonha. ⎯ cruzo os braços.

⎯ Você é a errada da situação e não quer se desculpar? ⎯ Fico calada.

Ele parecia querer me estrangular. Mas por um flash de momento ele pega em meu braço me puxando para si. Ele gira seu corpo para me cobrir, segurou firme em minha cintura enquanto com a outra mão abraçava meus ombros. Sinto um impacto pequeno em mim mas forte nele. Ao lado, cai uma bola de basquete.

Instantaneamente sinto a dor por ele. Por que diabos tem uma bola de basquete aqui?!.

Ele volta a postura normal depois que a bola o atinge. Com uma careta de dor ele estica as costas.

⎯ Aí meu Deus, está doendo muito!? Eu sei como essas bolas podem doer. ⎯ O ajudo a alisar o local atingido.

Depois de alguns segundos ali percebemos o que estávamos fazendo então nos separamos. Minutos atrás estávamos brigando.

⎯ Eu estarei esperando por suas responsáveis desculpas. ⎯ Ele vai embora.

⎯ Vai morrer de esperar! ⎯ Grito de volta.

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O clichezinho básico pra não perder o gosto...

Eu se fosse a Serim já tinha pulado nos braços desse macho faz tempo