Capítulo 1

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📌 Voltei meus amores com o primeiro capítulo dessa fanfic que está borbulhante em minha mente. Como eu sou uma pessoa indignada com autores que matam personagens maravilhosos, vou ressuscitar os injustiçados, então se liguem aí.

A trilha sonora é toda do Game, como ele é vida louca adora rappers então vamos de Eminem com Cleanin' out my closet. Todas as músicas que eu cito aqui tem em algum ponto a ver com a personalidade dos personagens. Ouçam a música e boa leitura 🥰🥰

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Kim

Um mês e meio depois...

O tiro, o sangue escorrendo, os olhos sem vida, são essas as imagens que não saem da minha mente, por isso acordo de madrugada com as mãos tremendo e o coração palpitando mais que o normal. Leva um tempo até que eu consiga me acalmar e é preciso pelo menos meia caixa de cigarros no processo. 

Todo mundo diz que eu fiz o certo quando atirei, se é verdade, por que eu me sinto angustiado? O que dói mais é achar que no fundo eu não amava ele, e que não sinto saudades da sua companhia, até porque sempre foi inexistente. Papai fazia questão de demonstrar que o Kinn era mais importante para ele. Depois que matei meu pai, as coisas parecem estar funcionando melhor na família. Não somos mais hostis um com os outros, aceitamos que o Vegas é nosso irmão e estamos tentando fazer o melhor para todos. 

No entanto, mesmo que eu esteja com eles, e que tudo esteja bem me sinto deslocado, parece que ali não é meu lugar. No dia que Vegas saiu do hospital e o recebemos na mansão dele, essa sensação ficou mais evidente em mim. Todos, rindo e conversando e eu querendo correr pra longe. Era como assistir um filme em que você é um figurante na cena dos protagonistas.

O dia amanhece e eu sigo a minha rotina sem que ninguém saiba o que há comigo. Afasto os pensamentos ansiosos para longe assim que chego a faculdade. Quando estou aqui e posso focar na música, tudo desaparece e eu tenho momentos felizes.  Deixo meus dedos percorrem as teclas do piano enquanto toco uma sinfonia de Bethoven. 

Em certo momento o telefone toca, é Dan, meu amigo policial que está investigando sobre o garoto que me deu um golpe há algumas semanas atrás. Eu tinha mandado mensagem perguntando sobre a investigação. 

— Me diz que você encontrou aquela praga. — digo ao atender.

(Cara, eu tô começando a achar que você sonhou com esse garoto. Não é possível, eu já fiz uma varredura extensa e esse moleque simplesmente não aparece em nada. Como você sai com alguém e não pergunta nem o nome caralho.) — diz Dan.

— Eu não estava num dia bom, tinha bebido, sem transar há um tempo e a peste tem uma pegada que me fez jogar a inteligência na lata do lixo. Enfim, continua procurando se encontrar alguma coisa me avisa. — digo a ele. Já faziam duas semanas que eu estava procurando por aquele golpista anão e nada de achar pista sobre o paradeiro dele. 

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