O golpe tá aí, cai quem quer! E Kim Theerapanyakul, por incrível que pareça, caiu. Uma noite tranquila vira caótica quando Kim aceita o convite de um belo garoto num bar. A indignação do jovem mestre Theerapanyakul vira aflição quando percebe que "O...
📌 Finalmente voltei com mais um capítulo de KimGame. Ultimamente estou tendo pouquíssimo tempo para escrever, Buda me ajude.
Trilha Sonora do Sam Kim com Love me like that. Ouçam a música e boa leitura 🥰
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Game
Eu não via a hora de o Kim voltar para me buscar, estava cansado de ouvir a P'Mae zuando minha cara porque eu comecei a namorar sério com o Kim, mãe tóxica. Não satisfeita em tirar uma com minha cara sozinha, ainda chamou o P'Phon para deixar meu dia mais irritante.
— É, os dias de comedor de casadas ficaram para trás, o terror dos meninos do bairro que não conseguiam uma mulher sequer que não tivesse passado pela sua mão, o terror das meninas apaixonadas por garotos que caiam na sua lábia. Cara, esse Kim tem que ser estudado por conseguir tal façanha. — Diz P'Phon sarcástico.
— Rá, rá, rá, rá, tão espirituoso esse Pi, já pensou em fazer Stand Up? — digo a ele de boca cheia. Estou descontando tudo na comida e comendo como se não houvesse amanhã. P'Mae cozinhou tudo que eu amo para comemorar meu namoro.
— Tá bom P'Phon, o Game já está mais que irritado. Daqui a pouco ele pega um táxi e vai embora atrás do namoradinho dele. — diz P'Mae sorrindo.
— Por favor, parem de me encher. É só um namoro, não é algo de outro mundo. Nem sei se vai dar certo. O Kim é doido. — Respondo.
— Mas agora falando sério... Ele trata você bem? De verdade? Porque da última vez que eu vi ele era um filho da puta. — Pergunta P'Phon.
— Sim, ele me trata muito bem, até demais, eu fico me sentindo estranho, sei lá. As coisas com ele são diferentes, ele é carinhoso e cuidadoso comigo. Me trata como se eu fosse quebrar a qualquer momento, chega a ser engraçado porque no começo ele queria passar com um carro por cima de mim. — Respondo a P'Phon.
— Bebê, você se sente estranho porque nunca deixou alguém te tratar assim. Você se acostumou a mostrar força e não dava espaço para ninguém cuidar de você, mesmo que no fundo sentisse o peso das coisas sozinho. Você é humano filho, quando as coisas ficam pesadas é bom ter alguém para nos ajudar a carregar. — diz P'Mae. Ela se aproxima e acarinha meu cabelo.
— Pode ser, mas de qualquer forma eu vou com calma. Não quero criar expectativas sobre o Kim e depois me arrepender por ter confiado nele. — Por algum motivo eu comecei a ter um pouco de medo dessa relação.
— Você se segurando? Essa é nova, geralmente você não liga para as consequências e se joga de cabeça. — Diz P'Phon. Ele tem razão, temor nunca esteve no meu dicionário até o Kim aparecer. Só não consigo explicar exatamente o motivo de eu me sentir temeroso. No entanto, não vou dizer isso a eles. A verdade é que eu gosto do Kim mais do que eu gostaria, estou me sentindo sem controle dos meus sentimentos.
