III - Luke

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(Capitulo Corrigido)

Dito e feito, não demorou nem que as aulas do dia acabarem para a tal Nathalie entregar a prancheta para Luke.

Bom, ele estava confiante com isso, porque não sabia, mas tinha um bom pressentimento quanto às festas.

Eles foram para a casa de Calum, já que a falsificação de asiático - segundo Mike - tinha chamado. Falando em Mike. Todos tinham notado o quão "avoado" o amigo estava, desde que Luke havia se assumido ele anda meio "estranho" silencioso demais, apesar de falador não ser o estilo de Michael, mas, bem para dar as opiniões ou patadas idiotas e sem noções em Calum e Ashton ele se pronunciava, ele falava raramente, mas não desgrudava dos amigos, principalmente de Luke - que achava que o amigo fazia isso porque ele estava se sentindo ameaçado por tal - isso que o Michael tem - se é que ele tem algo - preocupava Luke de maneira avassaladora, fazia com que ele se sentisse de baixa alto-estima - coisa que raramente acontecia já que segundo Ashton Luke emanava alegria por onde passava - que dava vontade dele desistir de tudo e arranjar de todas as formas qualquer coisa para fazer o amigo se distrair lagar o celular.

Todas as vezes que os outros perguntavam o que ele tanto fazia no celular ele dizia "nada" ou "falando com alguns amigos". Luke não queria admitir mas, toda vez que Mike falava a segunda sentença sentia uma pontada de ciúmes - talvez por estar sentindo que sua amizade está em risco ou talvez, porque, ele estava começando a criar um tipo de afeto maior que amizade por Michael que as vezes queria que aquele celular explodisse.

Como o combinado, eles passaram a tarde inteira se ajudando a entender algumas coisas da matéria, e o resto da tarde vendo possíveis coisas para fazer no Halloween. Ashton sugeriu uma festa beneficente para arrecada fundos para o baile, já Calum sugeriu uma festa estilo balada, onde todos - independente de que estudasse a escola deles ou não - pagariam nem que fosse no máximo 10 dólares cada -, Michael sugeriu que as duas opções eram cogitaveis, porém, pensou nos prós e contras, e nas duas idéias tinham mais prós que contras, primeiro: que a maioria que iria à festa seriam os alunos da escola, segundo: eles iriam querer uma coisa nova, porque sempre, todo ano as festas de Halloween nunca são do jeito que eles esperam - com monstros e balada após ou na festa - e terceiro: quase ninguém de fora iria por estarem nas próprias escolas ou pedindo/dando doces.

Então, foi aí que Luke resolveu emendar as duas idéias, e pesquisar no outro dua na escola se os alunos apoiariam.

No dia seguinte os garotos se dividiram e começaram as pesquisas, 90% super apoiaram e os outros 10% estavam em duvidas quanto a ideia ser boa ou não. Como sempre a maioria vence, eles resolveram que fariam, resolveram agir pra já, afinal, tinham apenas um mês, três semanas e algumas duas para preparar tudo.

O resto de setembro passou voando, sempre que tinham aulas vagas os meninos se reuniam com a galera do grammy estudantil para conversar sobre os materiais que usariam na festa: malhas, tintas, fantasias, lanternas etc... Ser perfeccionista é um dom dos meninos, tudo que eles fazia era merecedor de nota alta na escola, e essa festa tem tudo e mais um pouco para dar certo.

Faltando apenas duas semanas para o Halloween os meninos já tinham todos os materiais em mãos, Luke como sempre, supervisionava o dinheiro dos ingressos vendidos - porque como foi combinado seria a festa de Halloween da escola com as apresentações de trabalho e tal, e depois, seria a festa para os alunos e outros, porém, quem quisesse entrar teria que comprar ingressos - e eles já tinham uma ótima quantia em mãos, exatos 700 dólares. Se continuassem assim em menos de quatro festas já teriam todo dinheiro e mais um pouco.

Um dia antes da festa Luke selecionou uma equipe para organizar a escola, já que no outro dia seria: manhã e tarde apresentação de trabalho, noite: festa. Tudo saiu como planejado. Tudo perfeitamente no lugar. Os meninos - Calum, Ashton, Mike - tinham se espalhado pelos corredores da escola enquanto Luke supervisionava o ginásio.

No dia seguinte, tudo correu como o imaginado: as apresentações dos trabalhos dos alunos fora maravilhosa, claro, tinham alguns engraçadinho que não levavam nada à serio, e à noite, a festa - que apesar de ser balada era à fantasia - Calum, decidiu tomar conta da picape do DJ, por que, segundo ele o DJ, pega mais mulheres, Ashton estava catando alguém por aí e Michael, bem, ele disse que não estava com muito ânimo para festas e decidiu ir para casa.

Mas, mesmo sem um de seus amigos, aquela sensação de que algo maravilhoso estava prestes à acontecer ainda tomava conta do ser de Luke. Minutos após ele ficar vagando pela festa algumas garotas começaram a dar em cima dele e ele educadamente recusar alegando estar namorando - o que era mentira - Luke sentou-se em um dos bancos da arquibancada, onde, apesar de ser afastado, o mantinha tendo uma vista completa do local: cheio de jovens extasiados em pura alegria e divertimento, alguns se pegando mas nada além de beijos.
Luke só sentiu a presença de uma pessoa ai seu lado quando essa falou:

- O que faz tão afastado de todos? - Luke se assustou mas não deixou de sorrir.
- Sinceramente? Não sei. - eles riram. A pessoa que estava ao seu lado era claramente um garoto, Luke não percebeu apenas pela fantasia de darth vaeder, mas também pelo porte físico e pela voz, que mesmo com o modulador ligado era máscula. - E você? O que faz aqui? - Luke perguntou ao garoto
- Sinceramente? - luke assentiu - Também não sei.
- Então não saberemos juntos. - os dois riram.

Eles ficara assim nesse papo gostoso por um bom tempo, até Calum soltar A thousand Years da Christina Perri para tocar e o "Darth Vaeder" convidá-lo para dançar, que cedeu sem pensar duas vezes.

Eles seguiram para a pista de dança, o garoto pôs as mãos envolta da cintura de Luke, e Luke envolveu os bracos no pescoço do menor.
Eles dançaram colados por um bom tempo, Calum, percebeu e estendeu o momento felicidade do amigo colocando Talkin' To The Moon do Bruno Mars pra tocar assim que a música anterior acabou. E foi no refrão que aconteceu.

Apesar da máscara cobrindo o rosto do seu parceiro Luke percebeu que ele tinha olhos verdes penetrantes, Luke havia deixado despercebido que a máscara do seu parceiro estava mostrando sua boca rosada e convidativa, Luke estava tão extasiado pelo momento, que sem pensar em mais nada, o beijou, a sensação? Luke se sentiu como se estivesse flutuando, como se estivesse comendo algodão doce de tão bom que era o beijo do garoto.

Eles ficaram nessa provando o beijo um do outro por longos segundos, mas tiveram que parar para tomar fôlego. Após o ocorrido, o garoto o deu um beijo na bochecha e deixou um Luke completamente confuso no salão e um Calum curioso porém orgulhoso na picape.

Love My Friend || MGC × LRH || Onde histórias criam vida. Descubra agora