cap. 5

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Com toda certeza não é a juliette, deve ser ilusão da minha cabeça, ela nunca iria fazer isso comigo. Assim eu espero.. A "anônima" parou de mandar mensagem, e a juliette continua digitando algo, então realmente não é ela.

- Ei Ju, o que tanto faz no teu celular? - perguntei a linda morena que estava em minha frente.

- hm, nada demais sah, só respondendo algumas pessoas aqui. - completou

- Deixe as pessoas de lado Ju - peguei seu celular, e o desliguei - vamos curtir essa bar, assim como Gil. - apontei para nosso amigo que estava dando em cima de mais uma pessoa.

- ah, tá bom então.

Fomos até nosso amigo, e os chamamos para vim de encontro a nós, perguntei quem era o da vez e ele disse que era um cara muito importante. Me pergunto o que uma pessoa importante está fazendo uma hora dessas em um bar, isso é furada, certeza. Bom não vou falar nada, vai que seja mais uma ilusão? Sobre a Juliette, não tenho certeza se é ou não uma ilusão, não que eu não confie na minha amiga, claro que confio, mas ela é.. como posso dizer, safada? Não é a palavra certa, mas enfim. A anônima pode ser minha amiga, Juliette.
Preciso descobrir, se é ela ou não porém não sei como, talvez um plano, ou algo muito bem planejado? Irei pensar muito sobre isso, quem sabe eu descubra o óbvio. Não é ela, mas vale a pena envestigar. Irei pensar melhor em casa, aqui está muito barulho e não consigo pensar em nada, apenas em curtir o som e dançar de acordo com a batida da música.

Sinto uma mão puxando minha cintura, penso que é juliette, pelo seu costume de sempre fazer isso. Olho para trás e é um homem não é ela. O homem não conhecido por mim, porém tenho a sensação que o já vi em algum lugar, pelo o que percebo ele queria dançar, então dancei com ele, aliás estou aqui para dançar, curtir e beber. A música já estava em um tom calmo vamos dizer um estilo de música não tão "apropriado " para um bar, mas como esse bar é diferente, tem várias surpresas.
Olho para trás, vejo Juliette me encarando com um olhar " mortal", o motivo eu não sei, voltei a olhar para frente e esqueci completamente do homem a minha frente. Como me virei rápido demais acabei encostando nossos lábios, mas foi rápido não deu pra sentir, não foi querendo. Mas o homem não entendeu e lascou um beijo em mim. Não gostei, logo me afastei do mesmo e fui até Juliette, que já estava sentada na mesa novamente.

- Curtiu o beijo do malandro? - diz Juliette.

- Malandro? Esse é o nome dele?

- Aí meu Deus Sarah, claro que não, foi apenas um apelido carinhoso que coloquei no brilho.

- brilho? - Juliette sempre tem o péssimo costume em por nomes nós homem que respiram perto de mim -Deixe pra lá, não, não curti.

- tá doente? A não é cerveja no cu - completa sem olhar em minha cara.

- não é cerveja no cu, nem bebi muito. - pausei bebendo o resto de cerveja que restava em meu copo. - só achei ruim, e tipo ele não é, do meu tipo.

- e qual é teu tipo Sarah? - perguntou.

- an, que tenha caráter, seja respeitoso, carinhoso. Aí juliette, apenas homens desse jeito aí . - disse

- e mulheres?

- mulheres? Ainda não pensei sobre.

- e vai começar a pensar quando?

- porque que saber? - perguntei.

- porque conheço mulheres que prestam, diferente desses homem aí que só querem uma mulher pra sentar no brinquedinho deles e depois a dispensam.

- lá vem você de novo com isso. - isso que ela disse pode até ser, mas tenho certeza que é mais um ciúmes na amizade. - não quero brigar, tenho que ir pra casa com você.

- pede carona pro brilho, ele vai amar saber onde é tua casa - diz revirando os olhos.

- aí meu Deus juliette, não seja ciumenta assim, você sabe que eu te amo.

- ama? Essa palavra não é muito forte?

- claro que não, já te disse várias e várias vezes, quando eu começar um namoro sério, não quero ver você emburrada comigo só por isso, você sabe que sempre vou amar você. Namorando o não, nunca vou trocar sua amizade por um namoro bobo que pode terminar em meses ou até mesmo dias, meu docinho.

- eu sei disso, você sempre me fala isso - disse levantando do seu acento, e vindo sentar ao meu lado - mas, eu ainda tenho um grande medo de perder você, pra qualquer um. Não quero ver nenhum babaca destruindo o seu coração, que é muito precioso.

- O meu amor - fiz carinho no seu rosto - isso nunca vai acontecer.

Ficamos falando um pouco mais sobre este assunto e logo depois decidimos voltar para casa, aliás era 1 hora de volta, não era tão longe como disse, porém era cansativo para a Ju. Fomos em busca do Gilberto, que sumiu a o longo do tempo no meio de tantos homens e mulheres. Depois de um bom tempo procurando o achamos beijando o cara que estava dançando comigo a horas atrás.

- Gil, vamos - diz juliette encarando o homem com uma cara de desgosto.

- ahhh, agora que tava ficando bom aqui com meu boyzinho. - diz passando a mão no "peitoral" do homem.

- isso, agora mesmo. Ela - apontou para mim - está com sono, que dormir, vambora .

- aí, vai vocês duas, preguiça de ir agoraaaa - diz gritando.

- tá bom, vai com teu boy aí, só cuidado beleza? Fui - diz juliette me puxando.

- Você viu? - falei.

- o que? O brilho que tava agarrado com o Gil? - fala juliette.

- sim, era o mesmo que estava dançando comigo a umas horas atrás.

- é eu sei.

Saímos do bar, e fomos até o carro. Graças a Deus não estava tão longe meus pés estavam gritando por socorro, os saltos estavam me matando. Agradeço a Deus também por Juliette não ter bebido, não queria morrer, graças a Deus ela cumpre as regras do trânsito.

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... Até um dia 👀

Desculpe os erros🙃

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