Namorado do CEO?

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Ponto de vista de Jeon Jungkook

Estava irritado.

Ele não tinha subido até agora! Oque ele estava fazendo? Estava ocupado com o trabalho?

— Com licença, senhor! —  um homem de trinta e sete anos aparece na porta segurando alguns papéis - Aqui está as fichas que o senhor me pediu!

O mais velho andou até mim colocando as fichas na mesa e se direcionando para fora da sala. Pego aquelas folhas, olhando cada funcionário, até achar o que realmente estava procurando:

Park Jimin
Formado na faculdade de Cambridge em nutrição, fez pós graduação e mestrado na faculdade Internacional de Seul.

Mora na Rua Myeongdong, bairro Jung-gu, Seul

Número para contato +82 581 737 840

Pego meu celular adicionando o número e mandando as mensagens ao menino. De primeira fui tratado como capacho, mas depois melhorou.

Falei ao garoto para ir com o elevador principal, já que queria o ver o mais rápido possível. Mas não contei essa parte a ele.

Me levantei da cadeira pra fazer um café e deixei o blazer jogado de forma desleixada no sofá que ficava ao centro da sala.

— JEON! —  Kim entrou na sala chamando meu nome de forma desesperada — Hatake! Hatake fez algo com Jimin!

Sem pensar muito, deixei a xícara de lado e puxei Namjoon para o elevador comigo, estava apreensivo.

— Qual andar? —  digo esperando a resposta, para finalmente o elevador se mexer.

— Devem estar na recepção já. —  o menino diz e eu clico no primeiro andar. Ainda estava confuso...

— Por que recepção? — digo o olhando.

— Hatake mandou Jimin ser levado para fora da empresa, após ter pego ele no elevador principal. — o menino falava olhando as folhas que estavam em sua mão e pega seu óculos que estava dentro do bolso.

O andar chegou, as portas se abriram e meu coração saiu do corpo. Jimin chorava e era carregado pelos dois seguranças. O corpo frágil e pequeno se perdia no meio dos homens e suas pernas não aguentavam mais seu peso.

— O que caralhos estão fazendo? —  chamo atenção, não só dos seguranças, mas de todo o salão.

Principalmente de Jimin, que me olhava com os olhos e a ponta do nariz vermelhos.

— Senhor Jeon, esse garoto foi pego no elevador dos executivos. Sinto muito por estar causando essa algazarra no meio do salão, mas ele não para de gritar que tem sua autorização. — o homem cuspia as palavras com desgosto e quando foi empurrar Jimin com mais força eu o segurei pela cintura. Admito, estava com medo do que ele iria pensar, mas naquela hora não havia segundas intenções, só queria ajudá-lo e protegê-lo do que estava acontecendo.

— Solte. — digo baixo, tentando manter o resto de calma que ainda existia dentro de mim, mas quando o homem apertou mais os braços de Jimin, eu não aguentei —  EU MANDEI LARGAR!

O homem o soltou de uma vez, fazendo o garoto cair sobre mim. O girei com toda delicadeza do mundo e passei minhas mãos sobre suas bochechas cheias, limpando as lágrimas que caiam

— Eu falei que não era uma boa ideia, Kookie... — ao ouvir aquilo do menino à frente me senti quebrado, como se não tivesse conseguido protegê-lo o suficiente. Segurei sua nuca em um ato de coragem e o puxei pra mim.

As pessoas me olhavam espantadas, principalmente os seguranças à frente, que não faziam o mínimo esforço de disfarçar suas olhadas para Jimin próximo ao meu corpo.

— Vá ao departamento pessoal, seu contrato de demissão estará pronto até o fim da tarde. — digo aos seguranças, iria fazer o que disse ao loiro, sumiria com quem ousasse mexer com ele.

— O que? Não pode me demitir! Eu somente fiz meu trabalho! — o homem falava cada vez mais alto e alterado.

— Além de não acreditar no que o funcionário dizia, você usou de força bruta contra ele! — Seguro levemente o braço do pequeno garoto, puxando a manga para cima — Mas, o pior disso tudo. Você teve a má sorte de mexer com o homem do seu chefe!

📍Sala de Jungkook

— Você está realmente bem? — entro na sala depois de Jimin.

O garoto olhava para todos os lados com um sorriso no rosto. As lágrimas ainda marcadas em seu rosto, não haviam sumido, mas isso não mudava o brilho que o garoto emitia.

— Eu estou bem, Jeykey! — o menino diz a sigla do meu nome em forma de um apelido e me olha em seguida, parando de rir. — Desculpa, senhor Jeon!

— Desculpa? Pelo que? — digo olhando para o menino à minha frente que curva o corpo para frente em uma reverência.

— Me desculpe por esbarrar no seu carro... Me desculpe por te tratar informalmente... Me desculpe por te dar problemas e me... Me desculpa por... —   o garoto gaguejou, estava abaixado ainda e não olhava em meus olhos —  Me desculpa pelo beijo! —  ele soltou de uma vez. Ele não gostou? Será que se sentiu desconfortável? —  Eu sinto muito... Eu admito que queria aquele beijo desde que bati meus olhos em sua boca, não parei de pensar em como seria bom beijá-la. Mas sei que não era o que o senhor queria e... — o menino foi cortado por mim.

Eu o beijei.

Por um impulso, não tão inocente assim, meu corpo se dirigiu ao dele. Minhas mãos foram em direção a sua nuca fazendo sua cabeça vir para mim. Suas mãos pararam em meu peitoral e eu encostei nossos lábios com força.

Meu coração estava batendo rápido, mas meu corpo ansiava por mais. O garoto, não esperou mais nenhum momento, meu coração saiu do peito ao senti-lo forçar a língua para entrar em minha boca.

A passagem foi permitida sem pestanejar, suas mãos vieram para minha cintura, apenas parando no local de forma tímida, enquanto as minhas exploravam a nuca do loiro que se desmanchava a minha frente. Nos separamos pela falta de ar.

Nossos rostos, ainda muito próximos, faziam nossas respirações se tornarem uma só.

— Agora não foi só um selinho. —  digo abrindo os olhos e tendo a imagem do homem me olhando tímido.

Eu estava pronto pra pedir desculpas, quando o mesmo voltou a me beijar.

Seus lábios de encontro ao meu me fizeram lembrar daquela noite, as pernas descobertas e a blusa sensual.

Subi minhas mãos pela coxa farta do menor, sentindo suas pequenas mãos apertarem minha nuca e aprofundarem ainda mais o beijo. O homem me empurrava para trás, impulsionando meu corpo até o sofá em que tinha jogado meu blazer mais cedo.

Jimin sentou em meu colo ainda me beijando e começou a descer as mãos pelo meu tórax. Eu estava sem ar, sem saúde mental e sem controle, mas por uma batida na porta, Jimin pareceu entrar no mesmo estado.

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Entao ne galerinha... O que sera q vai rolar?

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