⚠️Esse capítulo terá "leves" parágrafos com tortura, agressão física e verbal.⚠️
Boa leitura!
...
Eu não sei se estou vivo, não sei se estou morto.
Se estou morto, estou no inferno por que meu braço está latejando, meu corpo inteiro dói, com certeza bati um papo com o diabo e ele me deu uma surra.
Se estou vivo, tenho que ignorar essa maldita dor e sair de onde quer que eu esteja, e terminar meu serviço.
Abro os olhos lentamente e tento olhar em minha volta. Estou num tipo de uma sela, mas é menor que aquelas de cadeia. As paredes em preto, a grade preta e somente a luz do corredor em frente à sela, que clareia o pequeno lugar que eu estou. Olho ao meu redor e vejo uma mesa um pouco afastada de mim, creio que tem ferramentas em cima pois vi uma pequena luz no metal, por causa da claridade de fora da sela. Tento me mover de alguma forma mas estou impossibilitado por estar sentado numa cadeira, com punhos e pernas amarrados e uma fita na boca.
Ótimo.
Não sei por quanto tempo estou aqui, não sei como vim parar aqui, não sei por quanto tempo vou ficar aqui. Eu realmente não sei.
Creio que alguns demorados minutos passam e nada de alguém vir aqui. Estranho.
Pra tentar distrair, começo a cantarolar uma música. Logo escuto portas sendo abertas e passos no corredor. Não ouso olhar. Continuo cantarolando.
Escuto os passos pararem em frente á minha sela, ainda de cabeça baixa, observo rapidamente o sapato social preto e incrivelmente brilhando do lado de fora da sela.
- Olha só, o nosso intruso metido a matador acordou, vejo que está feliz, está cantando. - uma voz fina soa no local, com diversão na voz.
O homem entra e fecha a sela, trancado-a. Ele para em minha frente e leva a mão até meu queixo, levantando o mesmo com brutalidade. Me encara por alguns segundos e puxa rapidamente a fita na minha boca.
Se eu tinha algum fio de barba, não tenho mais.
- Bom, vamos logo ao ponto, você tem algum problema mental? - ele pega uma cadeira que estava atrás da mesa e se senta em minha frente, com a cadeira ao contrário, montando na cadeira.
- Não sei, não vou á um hospital a anos. - digo sem emoção na voz e dou de ombros. - Não sei se criei algum tipo de distúrbio, doença mental, ou o que diabos você esteja pensando.
- Você só pode ter alguma merda na cabeça pra tentar matar o chefe, não é? - ele me encara com seus olhos azuis e cenho franzido. - Por que veio aqui? Quem te mandou?
- Ah, querido, você não está tentando ter um diálogo comigo, está? - sorrio falso pra ele. - Tanta coisa mais importante pra você fazer comigo, me torturar, rasgar minha perna, bater na minha cara pra tentar conseguir informação, mas além disso, você está tentando tirar coisas de mim, no diálogo? Pobre Horan. - nego com a cabeça e abaixo ela, cortando contato visual.
- Olha aqui, Styles, eu...
- Edward. - o corto.
- O que?
- Edward. Não uso o Styles. - levanto minha cabeça novamente e o encaro com um ponto de interrogação no meio da testa.
Sempre foi lerdo, por Deus.
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Resiliência - L.S
RomanceLouis Tomlinson, um grande e influenciado mafioso de Londres. Por outras palavras, apenas o chefe da máfia mais bem sucedida e mais poderosa de todo o Reino Unido. Louis é dono da Resiliência, que foi passada de geração por geração, pelos Tomlinson'...