05 - Amava?

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Finalmente Sábado.

Amanhã de madrugada, vou fazer o serviço para o Tomlinson e não sei se fiz a escolha certa.

Mas eu não tive muita escolha. Ou era fazer o serviço, ou morrer.

E eu não quero morrer agora.

Ando pelo corredor extenso com os passos apressados, batendo o solado do meu novo coturno que simplesmente apareceu no meu quarto de ontem pra hoje.

São oito horas da noite. Tomlinson me chamou pra ir até a sua sala.

Entro em sua sala, sem bater mesmo, e vários pares de olhos vêm de encontro aos meus.

A sala de Tomlinson está cheia.

Louis está sentado em sua cadeira enorme com seu óculos no rosto, Niall está em pé ao seu lado, observando um papel na mesa, Theodore está sentado no sofá ao lado de Marcus, Fizzy está sentada na cadeira em frente á mesa de Tomlinson, Charlotte ao seu lado na cadeira e mais um homem ao lado de Charlotte, que não faço ideia de quem seja.

- Harry, venha até aqui, precisamos repassar o plano. - Tomlinson me chama e caminho até parar ao seu lado, observando o papel que Niall estava observando, que na verdade, é uma cópia da planta do galpão do fornecedor, num tamanho menor.

- Harry, você vai precisar entrar por aqui e...

- Niall, não precisa falar, eu só preciso pegar a planta, estudar ela até dar o horário pra eu sair e eu vou agir como sempre faço. - pego a planta na mesa de Tomlinson, enrolando a mesma.

Todos estão com a testa franzida pelos meus movimentos.

- Tem certeza que não vai querer nossa ajuda ou alguns dos seguranças? - Niall diz.

- A única comunicação que terei, vai ser pelo fone. E quero que somente Fizzy fique comigo na linha, me passando os pontos cegos das câmeras, que eu sei que ela já hackeou. - Encaro Fizzy, que ficou surpresa após eu dizer isso.

- Quem é você pra dizer com quem você quer comunicação ou não? - Tomlinson ergue seu olhar á mim, com a testa franzida.

- Você quer esse cara morto? - ele assente. - Então é só eu e Fizzy na linha, ou nada feito, Tomlinson. - cruzo os braços e vejo ele travar o maxilar, em puro ódio.

- Que seja. - abaixa a cabeça sobre as mãos, passando rapidamente elas sobre o rosto. - Então, Fizzy e Harry ficarão na biblioteca essa noite, até ás três da madrugada, estudando os pontos fracos e se resolvendo entre si. Quando der três horas, Harry pegará uma Van e será levado até o leste de Londres, onde fica o galpão de Landon.

- O nome dele é Landon? - todos me encaram.

- Sim, Harry, por que? - Tomlinson pergunta, sem paciência.

- Nome feio da porra. Os pais desse homem tem um péssimo gosto pra escolher nomes. - faço uma cara de nojo e Fizzy junto á Niall e Theodore, gargalham. - Não entendi, qual o motivo da graça? - coloco a mão na cintura e o cara ao lado de Charlotte sorri.

Olhando bem pra ele agora, eu o reconheço de algum lugar.

Semi-cerro os olhos em direção á ele, que sorri fraco pra mim. Parece que me conhece também.

- Eu te conheço de algum lugar. - digo e Tomlinson me encara e encara o homem, solta uma risada nasal e se levanta, caminhando até o homem, parando ao seu lado e colocando uma mão em seu ombro.

- Harry, se lembra de Liam Payne? - Louis sorri orgulhoso pro homem ao seu lado.

Arregalo os olhos e abro um sorriso imenso. Dou a volta na mesa e corro para seus braços, que me recebem num abraço apertado.

Resiliência - L.SOnde histórias criam vida. Descubra agora