Resiliência - L.S

24 - Eu Não Abri.

Como assim já está no capítulo 24? Demorei dois meses pra escrever 24 capítulos?

BATEMOS 10K DE LEITURAS EM RESILIÊNCIA!!!

Muito obrigada a todos que estão fazendo essa fic crescer, a todos que estão tendo paciência e não desistiu de mim ainda9. Estou amando escrever ela e amando os seus comentários e os votos.

Sejam bem vidas, pessoinhas que estão vindo do tiktok!

Prometo que não vou prolongar tanto a história, vou tentar acabar essa rapidinho, sem deixar dúvidas ou pontos de interrogação no ar e começar a próxima que está que está na minha mente.

Boa leitura (:

...

Louis me encara fixamente por alguns longos segundos antes de abaixar a cabeça e entrar para dentro da casa de Zayn. Já dentro da casa, caminha em direção ao sofá e se senta ao lado de Zayn, sem falar nada e sem olhar para nada. Está com uma pequena maleta em mãos.

Zayn e Madelyn o encaram com um ponto de dúvida no rosto. Me encaram e dou de ombros, indo me sentar ao seu lado.

- Louis, o que aconteceu? Você está bem? - me atrevo a perguntar.

- Quero fumar. - simplesmente, responde. - Não fumei até chegar aqui pois meus cigarros acabaram. Você pode me dar um cigarro, Zayn? - encara nosso amigo, que pisca devagar por conta do efeito da erva e se estica até a mesinha de centro, onde se encontra o maço de cigarros. - Vocês estavam fumando maconha? Com Madelyn na sala? - franze a testa.

- Só eu fumei, Louis. - Zayn responde, meio sonolento. - Madelyn está acostumada a ver eu fumando, relaxa.

Louis pega o cigarro e ascende logo em seguida, tragando bem forte. Solta a fumaça em um suspiro, abaixando a cabeça logo em seguida.

Ficamos em silêncio por longos e angustiantes minutos. Louis acaba seu cigarro e pega outro sem falar nada. Ele está muito estranho. Parece anestesiado. Está olhando para um ponto fixo no chão. Zayn está quase dormindo com a cabeça escorada no encosto do sofá, Madelyn se encontra deitada no outro sofá brincando com o próprio cabelo e eu estou sentado ao lado de Louis quase quebrando meus dedos de tanta ansiedade. Minhas mãos estão tremendo e meus pulsos começam a coçar.

Para tentar espairecer, me levanto e passo as mãos nos cabelos com uma certa força. Louis me segue com o olhar, ainda com um cigarro em mãos.

Será que ele já abriu a carta? Será que ele está usando o cigarro como uma válvula de escape para não ficar pensando no que irá fazer comigo? Se ele sabe, ele não vai ter tanta paciência para me escutar ou me perdoar por ter matado mais uma pessoa da vida dele.

- Louis você... - começo mas sou interrompido.

- Eu não abri. - se prontifica.

Ufa!

- E... e você não vai... Não vai abrir? - gaguejo e ele me encara pela primeira vez desde que chegou.