Belive Jjk+Pjm

A

Levando em consideração eu ter escrito essa estória aos meus quinze anos de idade, não está péssima. Não se trata de ter o melhor desenvolvimento, mas é legível e até agradável para muitos.
Decidi postar algumas obras durante esse ano e ano passado, pois elas estavam mofando e se passou pela minha cabeça que talvez alguém pudesse encontrar conforto lendo-as

Vamos ao primeiro capítulo:

                                 🙌

– Mãe, eu sei que é difícil para a senhora ter que escutar isso, mas meu irmão perdeu o emprego - Helena explanou o irmão, que tentava a todo custo manter esse segredo da mãe. Não queria deixar mais um problema cair sobre os ombros da senhora, e já era de se esperar que ela ficasse preocupada.

– Helena! Nós tínhamos um acordo, lembra? Você guardaria esse segredo em troca de alguns doces. - Jeon emburrou a cara e cruzou os braços, parecendo chateado.

– Nós dois sabemos que isso não passava de lorota. Você iria inventar alguma desculpa, e no final, eu ficaria sem doces. - A garota era pequena, mas seus oito anos eram muito bem estudados. Convivia todos os dias com o irmão, então sabia muito bem quando ele estava mentindo.

– Sua pirralha - O moreno mais velho avançou sobre a garota, a enchendo de cócegas pelo tronco. - Você sabe que a mãe vai ficar preocupada, não é?

– Eu ainda estou aqui, Jungkook. - Senhora Jeon se pronunciou pela primeira vez desde o começo daquela conversa. - E eu estou sim, preocupada. Mas eu sei que você é um rapaz muito inteligente e capaz de arranjar um novo emprego. Eu acredito em você, filho.

– Obrigado, mãe.

– Eu só... eu só queria poder ter a condição de manter vocês sozinha - A mulher começou a caminhar em direção à sala, tendo os olhos marejados e a mão no peito. - Dar uma condição de vida melhor para você e a sua irmã. Desde que seu pai morreu, eu... eu venho me sentindo indisposta e isso está me matando aos poucos.

– Você é ótima, mãe. - Caminhou até o lado da mulher, estendendo os braços para aconchegá-la em um abraço apertado. Logo Helena se juntou ao aperto. - É a mulher mais forte que eu conheço e, eu e minha irmã estamos felizes com a condição que temos. Somos felizes por termos você aqui conosco. - Fechou os olhos e beijou a testa da mãe.

Sempre que perdemos alguém, é difícil continuar com o pesar no coração. Mas sempre é melhor seguir em frente, lidar com o tempo e superar as tragedias. Senhora Jeon se limitava a acreditar que conseguiria seguir com sua vida, sem seu marido para amar e ser sua base como sempre esteve acostumada a ter. Mesmo com o homem longe, seus sentimentos ainda continuavam os mesmos.

A carne vai, mas o amor fica.

– Obrigada, meus filhos. - Abraçou os passarinhos, tendo o aconchego dos filhos entre os braços. Não tinha melhor sensação que o calor do amor.

– Pra compensar seu dia de trabalho duro, eu vou sair e voltar com uma boa notícia, mãe. - Beijou mais uma vez a cabeça da mãe, se desprendendo do abraço e se levantando para pegar a chave da moto.

Antes de perder seu emprego na lanchonete da cidade, Jeon folheou algumas páginas do jornal do mês e viu algumas oportunidades de emprego. A mais atrativa dentre todas era em uma empresa renomada que ficava no centro, a qual era apoiada por várias cooperativas internacionais.

Se despediu da família e logo partiu em direção ao brechó. Ficava bem perto de sua casa, então não tardou muito a chegar.

– Boa tarde, Hoseok - O dono do lugar era seu amigo, e sempre dava uma visitada lá quando possível. Dentre uma das vezes que esteve ali, observou alguns conjuntos sociais que ocupavam as prateleiras, e então, pensou que seria útil para a ocasião. - Como estão as coisas?