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Doente, era assim que Anastácia se sentia diante dos olhares mortíferos de Claude, tentando a todo custo fazer a massa macia do bolo de morango descer pela garganta

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Doente, era assim que Anastácia se sentia diante dos olhares mortíferos de Claude, tentando a todo custo fazer a massa macia do bolo de morango descer pela garganta.

Ela ignorava o homem com todas as suas forças, se sentia esgotada, reagindo por reflexo a cada reação de sua irmã, imitando-a como um espelho, tentando não fazer o homem se interessar muito mas também não perder o interesse.

Ela apenas queria viver esquecida novamente, ficar saudável para não criar problemas e arrastar sua irmã para longe daquele castelo.

Mas parece que o mundo não estava de acordo com o plano.

O lado bom das coisas era que Claude não deixava de falar com Athanasia, ameaças escondidas em diálogos estranhos e sem sentindo para crianças normais, mas que sua irmã parecia compreender apenas lendo o ambiente.

Mas não queria dizer que ele esqueceu dela, ela ainda sentia seus olhos frios perfurando sua pele, arrepiando sua coluna e fazendo suas mãos tremerem, agora, sem a mão de sua irmã, Anastácia sentia que estava de volta aos nove anos de sua vida passada, quando foi testada por ele.

As circunstâncias eram diferentes de agora, mas difinitivamente o homem era o mesmo.

- Quem te ensinou a falar? - ele perguntou, mas dessa vez para a mais jovem, que engoliu com muito esforço o pedaço de bolo.

- ... - ela o olhou, cogitando responder ou ignorar sua pergunta, mas recebeu uma cotovelada no braço. - ...Lily nos ensina. - Ela desviou os olhos, não querendo lhe encarar.

Claude, inclinado na direção delas, observava o comportamento da menina, que parecia tentar se conter, diferente da irmã que parecia poder desmaiar a qualquer momento.

Diferente da gêmea, que parecia temê-lo com cada célula, a menina parecia odia-lo com mais força ainda. Como se lhe conhecesse.

Era interessante.

- Você deve estar falando de Lilian York. - Claude falou, chamando a atenção da menina mais velha. - 5 anos atrás ela entrou na minha frente para ser encaminhada para cuidar de vocês. - foi a vez de Anastácia olha-lo. - Aquela senhorita ainda deve estar com vocês.

Uau, Anastácia admirou, Lilian era realmente muito corajosa.

Acho que adoro Lily ainda mais agora.

- A primeira vez que ouvi o nome de vocês foi pela boca daquela cadela. - disse ele, fazendo as sobrancelhas de Anastácia se erguerem.

Na verdade, Anastácia pensou com seus botões, acho que amo ainda mais Lily agora, quer dizer que foi ela quem me salvou daquela vez?

Eu te respeito Lily.

- Aquela cadela e sua mãe foram as únicas que me impediram de colocar minhas mão em vocês.

Anastácia congelou, sentindo o sangue ser drenado de seu rosto, suas mãos enfraqueceram e agradeceu por ter soltado o pires na mesa.

- Mas agora não tem ninguém para impedir.

Claude as observou, a que estava a sua frente parecia apavorada, as mãos tremendo enquanto o olhava com os olhos cheios de pavor.

Mas a outra?

Anastácia parecia sombria, o medo em seus olhos não se compararam a frieza com que o olhou.

O silêncio tomou o lugar, sendo agredido pelos incansáveis "tap, tap" dos dedos de Claude no estofado, a mente de Anastácia girava, uma saída, ela precisava achar uma saída.

Suas mãos estavam frias, a saliva não descia por sua garganta apertada, suas unhas curtas maltratavam suas palmas e seus olhos vagavam pela mesa.

- P, pai? - a voz de Athanasia inundou a sala, fazendo a irmã ficar tensa como nunca, seus ombros travados e seu pescoço quase não virou quando olhou a mais velha.

Sim, sua irmã disse isso.

Mas o imperador não demonstrou desagrado, parecia mais curioso.

Foi quando a ideia a atingiu na cabeça.

Em sua vida passada, Claude gostava de Jennette, de sua inocência e ignorância, de como parecia uma garotinha fofa, burra e adorável.

Uma bonequinha ingênua e bonita que gostaria de ter por perto.

Sim, se elas queriam sobreviver, deviam tentar todas as cartas.

Mesmo ela não gostando nada disso.

- P... - Ela abriu a boca para dizer, sua voz travando na garganta quando ele a olhou. Respirando fundo e apertando os punhos, ela tomou coragem. - ... Papai?

Ele tombou a cabeça, olhando para ela.

Olhando a irmã com o canto dos olhos, elas se "comunicaram" por telepatia de gêmeas, como Athy gostava de chamar.

E como em um reflexo, as duas deram as mãos, dizendo ao mesmo tempo.

- Papai! - elas sorrirem.

Claude as comparou.

Mesmo que Anastácia parecesse muito um menino, naquele momento a garota parecia exatamente como a irmã, o sorriso era um pouco mais tímido e retraído, e seus olhos não se fecharam por completo, mas era tão brilhante quando a outra.

...

Para simplificar tudo, Anastácia e Athanasia sobreviveram.

As duas foram carregadas por Félix até o caótico castelo rubi, onde as poucas empregadas se amontoavam preocupadas.

Lily foi até elas como uma leoa, agarrando as meninas, sua expressão assustando Félix que parecia muito nervoso.

Anastácia se sentia mal, drenada, doente, quente e mal conseguia se manter de pé graças ao estresse que foi exposta e tudo desmoronou para si que quando Félix disse que Claude as visitaria para vê-las.

Foi o suficiente para ambas as princesas vomitarem tudo que foi forçado no estômago.

Foi o suficiente para ambas as princesas vomitarem tudo que foi forçado no estômago

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CAPÍTULO NÃO REVISADO

𝐓𝐡𝐞 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐬'𝐬 𝐒𝐞𝐜𝐨𝐧𝐝 𝐋𝐢𝐟𝐞 - ʷᵐᵐᵃᵖ Onde histórias criam vida. Descubra agora