𖣔𝚆𝚑𝚘 𝚖𝚊𝚍𝚎 𝚖𝚎 𝚊 𝚙𝚛𝚒𝚗𝚌𝚎𝚜𝚜𖣔
《Volume 2 no perfil》
Quando Athanasia decidiu finalmente desistir de tudo, ela não esperava o que estava por vir.
Ela não esperava nascer novamente.
Mas quando abriu os olhos naquela manhã, depois de ter...
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Palácio Larimar.
Nos documentos públicos atualizados, é o palácio criado para abrigar uma das primeiras gêmeas da história do império.
Era um palácio constantemente pacífico, as empregadas do lugar eram gentis e prestativas e adoravam sua jovem princesa.
Nunca se era ouvido grandes sons vindos do palácio, apenas notas das músicas clássicas que eram tocadas durante os estudos de Anastácia.
Mas naquela noite foi diferente.
Foi por conta disso que todos os funcionários do palácio estavam reunidos, observando sua princesa deslizando pelo corrimão das escadas brancas com apreensão.
- Princesa! Por favor, tome cuidado!
- Não temos tempo! - gritou ela acima das exclamações surpresas e preocupadas das empregadas, correndo até a porta que foi irrompida pelo delicado corpo da princesa.
A noite estava escura, o vento veranesco era fresco e no céu, diversas estrelas emolduravam a lua minguante.
Descalça e vestida apenas com pijamas brancos e um robe azul florido, Anastácia abraçava protetoramente seu ovo que estava enrolado em um cobertor.
- Princesa! - correndo ruidosamente atrás de si, a governanta responsável pelo palácio Larimar, Susana, segurava um par de sapatos. - Por favor, vista seus sapatos!
Se sentindo mal pela senhora, Anastácia parou em seu caminho, permitindo perder aquele tempo precioso para atender o pedido da senhora de meia idade.
- Por favor, tome cuidado. - pediu a senhora de cabelos caramelos, mesclados em platinado.
- Obrigada, Suzy! Eu te amo! - depositando um beijo cálido no rosto da governanta, Anastácia voltou a correr.
Era pouco mais de três da madrugada, e antes de toda a comoção feita pela princesa, Anastácia estava tendo uma noite tranquila.
Em um dado momento durante seu sono, a jovem princesa acordou com sede, então levantou para puxar beber da água que gostava de deixar próxima todas as noites.
Mas após beber sua água, uma intuição a fez se erguer para verificar seu ovo, que estava seguro e quentinho no lado oposto da cama.
Foi quando ela o viu começar a rachar.
Aquela pequena rachadura foi o suficiente para gritar o mais alto que conseguia e segurar o mesmo antes de correr.
Sua irmã precisava ver aquilo.
- Vossa alteza?
- Vossa alteza real?
Anastácia apenas ignorou os guardas e abriu a porta, deixando para trás guardas a postos e confusos.
