𖣔𝚆𝚑𝚘 𝚖𝚊𝚍𝚎 𝚖𝚎 𝚊 𝚙𝚛𝚒𝚗𝚌𝚎𝚜𝚜𖣔
《Volume 2 no perfil》
Quando Athanasia decidiu finalmente desistir de tudo, ela não esperava o que estava por vir.
Ela não esperava nascer novamente.
Mas quando abriu os olhos naquela manhã, depois de ter...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
(Autora: Galera, esse cap ficou como 6.1 pq não dá pra mudar, já tentei e isso só me estressou, então eu vou criar outro book pra continuar essa história pelo App que da menos dor de cabeça! Confiram lá!)
A sala estava silenciosa, mas o sangue quente queimava barulhento pelo corpo e mente de Anastácia.
A cada segundo que olhava para o homem parado a sua frente era uma razão a mais para seu estômago se torcer e arder tão poderosamente que parecia derreter.
Suas conclusões ainda giravam em sua mente, conclusões que naquele momento, e talvez nunca, ninguém poderia desmentir.
Não.
A repulsa e ódio fervente queimava pelo seu corpo como uma doença degenerativa, corrompendo seus órgão que pareciam se tornar como a própria lava.
Nunca Anastácia sentiu tamanha raiva.
Nem quando seu pai a abandonou.
Nem quando sua "irmã" a traiu.
Nem quando foi morta.
Nem mesmo quando nasceu naquele mundo novamente.
Não.
Muita coisa aconteceu até agora e Anastácia já não era mais a mesma, sua alegria não era a mesma, nem sua magoa, nem sua raiva.
Não.
Anastácia cresceu na miséria, nunca sentiu um gosto diferente do amargo, sentiu tanto esse gosto que agora que provou o lado doce da vida, não deixaria qualquer um arruiná-la.
Nem mesmo que esse "qualquer um" fosse maior e mais forte que si.
Mas se ela conseguiu enfrentar o homem que mais sentiu mágoa, ela poderia enfrentar o homem a quem mais sentiu raiva.
Parada ao lado da irmã, que estava entre ela e Félix, Anastácia não conseguia desmanchar o sorriso arrogante do rosto, mesmo que soubesse que seus olhos brilhavam com toda a fúria e chamas que borbulhava em seu interior.
Ela queria permanecer séria, mas talvez estivesse no sangue dos de Alger.
A arrogância.
Ah, Anastácia era arrogante, ela sabia, era humano, o humilhado, quando tem a oportunidade, gosta de ser o humilhador.
Mas para Anastácia era algo como...
Um dia da caça, o outro do caçador.
Hoje, Anastácia se sentia o caçador.
- Todos os membros do senado estão saindo. - disse Athanasia, a tensão em seu rosto enquanto olhava o tio, que naquele momento não a olhava diretamente, mas sim, copiava o sorriso da mais jovem.
Os dois se encaravam, raios saltando entre ambos deixando os pelos dos demais na sala arrepiados.
E isso deixava Athanasia cada vez mais preocupada.
