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- Obrigado por convidar Athy para o chá! - Athanasia se curvou, sorrindo em sua nova e bonita roupa

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- Obrigado por convidar Athy para o chá! - Athanasia se curvou, sorrindo em sua nova e bonita roupa.

Claude a olhou, apesar de todos acharem a menina adorável, não era essa a curiosidade de Claude, mas sim a falta da segunda presença com a menina.

- Félix. - chamou o guarda.

- Sim, majestade? - ele respondeu, observando o mesmo indicar a menina e se sentar à mesa.

Fazia cerca de um mês desde o acidente no lago que abalou as gêmeas imperiais e desde então Anastácia se recusou a atender qualquer chamado de Claude, sempre escapando no momento em que Félix chegava e só retornando quando Athanasia voltava.

Ninguém sabia como a garota sabia o momento exato para fugir de Félix, já que o homem tentou todas as artimanhas para capturar a princesa, mas bastava um momento de distração para ela simplesmente desaparecer da vista de qualquer um.

E isso estava começando a aborrecer Claude.

Enquanto isso, escondida em um dos palácios abandonados próximos ao palácio rubi, Anastácia comia uvas enquanto lia um de seus livros de romance, satisfeita que não teve de encontrar com o pai naquele dia também.
....

- O que está desenhando princesa? - felix perguntou sentando no tapete do quarto observando a princesa desenhar com um giz de cera.

Sentada no sofá do quarto a distância, Anastácia estava lendo um livro confortavelmente.

- Félix bobo! É Lily, a pessoa mais linda do mundo! - a menina exclamou, fazendo os olhos sonolentos da irmã olharem para a mais velha.

Os bonecos no papel não pareciam nada com Lily, eram infantis e esgarranchados, não faziam jus a beleza de Lilian.

- Tsk. - a mesma estalou o céu da boca com a língua, pensando em como não podia fazer um desenho digno da amada baba por ser muito jovem para tais talentos, ela resmungou sozinha virando a página do livro que lia, daquela vez, nada de novels românticas, mas sim relia o livro de Marx Beringer sobre a teoria do funcionalismo.

Era realmente uma boa leitura, mas por já saber cada palavra daquele livro estava tudo se tornando muito massivo para si, ela precisava exercitar seu cérebro, mas o que fazer quando já estudou tudo o que podia durante toda a sua vida passada?

Deveria começar a ler O Principado, de Nikolay Markov? Foi uma leitura que não investiu muito na vida passada.

Talvez seja hora de voltar ao castelo de seu pai, já que ele tinha bons livros desse tipo em sua biblioteca.

- Lily, Lily!

- Sim, princesa?

- Como é a mamãe?

Anastácia derrubou o livro no peito, olhando para a irmã alheia ao clima que criou, não estava realmente surpresa sobre isso, quando tinha a idade de agora ela também perguntou a mesma coisa.

Como era minha mãe? Do que ela gostava? Me pareço com ela? Ela gostava de que cor?

Eram perguntas normais para uma criança órfã de mãe, abandonada pelo pai e maltratada pelos servos, para uma menina assim, a solidão atingia mais fundo do que tudo.

Levantando de seu lugar, Anastácia ouvia a descrição de Lily sobre sua mãe, eram as mesmas da mulher que lhe tinha nos braços naquele dia, no dia em que saiu da escuridão.

- Eu queria vê-la também. - Athanasia disse, vendo a irmã, que vestia um kurta azul com flores amarelas, calças amarelas e sapatilhas azuis se deitar ao seu lado.

Ela viu quando sua irmã afastou a franja do rosto, seu cabelo crescia pouco a pouco e agora era longo o suficiente para cobrir as orelhas.

- Os olhos eram rosa. - Anastácia disse, surpreendendo os outros três.

Pegando o giz de cera rosa, Anastácia o entregou para a irmã, sem se importar muito com a cara de choque do trio.

- Como... Como você sabe disso, princesa? - perguntou Lily, as mãos na boca, surpresa demais para se conter.

- Por que eu a vi. - Ela deu de ombros. - Era com uma fada, parecia se sentir mal, mas era linda. - Ela sorriu com a lembrança.

- Onde viu ela? - foi a vez de Athanasia perguntar.

Olhando nos olhos da irmã, Athanasia pode ver um brilho diferente acender, seus olhos brilhando levemente como tinha fluorescente em luz negra.

- Eu me lembro dela. - foi o que Anastácia disse. - Me lembro de tudo, desde que eu nasci.

𝐓𝐡𝐞 𝐏𝐫𝐢𝐧𝐜𝐞𝐬𝐬'𝐬 𝐒𝐞𝐜𝐨𝐧𝐝 𝐋𝐢𝐟𝐞 - ʷᵐᵐᵃᵖ Onde histórias criam vida. Descubra agora