𝙥𝙧𝙖𝙙𝙤 𝙙𝙖 𝙯𝙣 • briga

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P O VS / N

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P O V
S / N

— não grita, tá doendo minha cabeça - deslizo minha mão pelo meu rosto, na intenção de não me irritar mais

— porra como não gritar? O cara tava te comendo com os olhos - bate a mão no volante e eu me estremeço no banco do carona

- para por favor, eu já falei que eu não tenho culpa - minha voz falha e eu engulo choro - ele só tava olhando, ele não trocou uma palavra comigo, eu não mando na porra do olho dele, você queria que eu fizesse o que? Fosse até ele e pedisse por favor que ele parasse de olhar pra mim? A me poupe - bufo e olho para a janela

— não iria reclamar se fizesse isso - da de ombros e fala em forma de deboche - podia ter ido até ele

— pra você surtar mais do que tá surtando? Não obrigado - estralo meu dedos e ponho minhas mãos embaixo das minhas coxas

Um grande silêncio tomou conta do carro, ele não olhava para mim e eu não olhava pra ele, ele apenas batia os dedos no ritmo da música no volante
Eu conhecia ele muito bem, pra saber que ele estava nervoso e provavelmente queria falar algo.
Assim que ele estacionou o carro em frente ao meu apartamento, já desci e fui subindo, não tava afim de brigar mais, até por que já estava cansada
Tinha trabalhado o dia todo e ainda quis ir na batalha dele, pra no fim dá no que deu. Abro a porta entrando no apartamento e indo direto para meu quarto, minutos depois ouço a porta da sala abrir e fechar indicando que era ele, pego as coisas pra tomar banho e rapidamente entro no banheiro, tranco a porta pois sabia que o menso entraria para conversar, mas mesmo que fosse pra pedir desculpas, eu estava sem clima e com muita vontade de chorar.

Assim que acabei o banho me vesti e fui passar o creme em meu corpo e tentar desfarcar a cara inchada do choro, abri a porta e quarto estava vazio o que me fez agradecer mentalmente, ele provavelmente ia estar na cozinha já que sempre que ele vinha dormir aqui a gente fazia chá antes de dormir e hoje não seria diferente.
Me direciono até a cozinha vendo o mesmo de costas pondo a água na xícara, vou até a geladeira pegando água e bebendo o que fez o mesmo perceber minha presença alí

— desculpa, eu errei - se vira pra mim - você não tinha culpa do que ele fez, ele foi escroto de olhar pra você, mas também olha pra você - aponta para mim - toda gostosa e gata, ainda mais na roupa que você tava antes, porra quem não olhar pra você é maluco - chega perto de mim apoiando suas mãos em minha cintura me aproximando dele - me desculpa tá bom? Eu te amo muito não esquece disso

— tudo bem eu te desculpa, só espero que não se repita - esfrego meus olhos - você sabe da relação que meus pais tinham e das brigas, devia saber que isso me deixa muito mal - apoio minha cabeça em seu peito

— me desculpa denovo, adrenalina tomou conta de mim - acaricia meus cabelos - você tava chorando? Seus olhos tão inchados e vermelhos - passa a mão em meu rosto e eu apenas fico quieta - já entendi sua resposta, isso não vai se repetir, agora vem tomar o chá - me solta pegando as xícaras e me alcançando uma

— me desculpa denovo, adrenalina tomou conta de mim - acaricia meus cabelos - você tava chorando? Seus olhos tão inchados e vermelhos - passa a mão em meu rosto e eu apenas fico quieta - já entendi sua resposta, isso não vai se repetir, agora vem ...

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• prado tem cara de ser marrento, e no off ser todo fofo

𝙞𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚𝙨 𝘽𝘿𝘼Onde histórias criam vida. Descubra agora