𝙞𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚𝙨 𝘽𝘿𝘼

𝘼𝙥𝙤𝙡𝙡𝙤 𝙢𝙘 • Fuga

P O V
A P O L L O

Sorri ao ver minha namorada sair de fininho pelo portão de sua casa.

— oi, minha vida! - a abracei beijando o topo de sua cabeça - tudo bem?

— desculpa você não poder entrar, tá frio aqui - levantou seu rosto e me olhou - tô bem e você? - sorri e retira seus braços do meu tronco, pondo eles em meus ombros e ficando mais perto do meu rosto.

— tô bem - selei nosso lábios, finalmente - não fica assim tá, no frio ou no calor, estando com você tá ótimo - passei minha mão na lateral do seu rosto, afastando alguns fios de cabelo.

— muito fofo - segurou meu rosto selando nosso lábios novamente, mas dessa vez eu aprofundei o beijo - tava com saudade de você - disse após cessar o beijo.

— eu tava mais ainda - acariciei suas costas.

— ainda não tirou o gesso? - ri puxando meu braço de suas costas e observando o gesso em meu punho e ante-braço.

— não aguento mais, já tá virando parte de mim esse negócio.

— tadinho do meu neném - abraçou meu tronco novamente e deu um leve pulinho - tô com frio - se apertou mais a mim.

— vem cá - me sentei no cordão e a mesma se sentou no meio das minhas pernas, a abracei forte na tentativa de aquecer seu corpo.

— minha vó veio aqui em casa hoje - deitou a cabeça em meu ombro -, ela disse que quando eu for dormir na casa dela posso chamar você.

— você falou de mim pra ela? - acariciei sua perna e a mesma concordou.

— eu já falei de você pros meus pais, mas eles ficaram falando que enquanto eu morar de baixo do teto deles eu tenho que fazer o que eles quiser - fez uma voz estranha imitando seus pais e eu ri fraco - é sério, isso é um saco - suspirou.

— calma surtadinha, logo isso passa - beijo seu testa e apoio meu rosto no seu - dorme logo na sua vó, por favor - a mesma ri e fica em silêncio, só dava para ouvir a brisa e alguns grilos .

S/n respirava fundo e sua respiração batia em minha Buchecha, causando um leve choque térmico pelo frio. Eram quase três e meia da manhã e fazia alguns minutos que estávamos em silêncio. Sn dava leves beijos eu meu pescoço em certos momentos, o que me deixava totalmente bobo.

— para com esses beijinhos e me dá um beijo direito - levantei minha cabeça pondo minha mão eu sua mandíbula e a puxando para um beijo.

Sn se aconchegou melhor e o beijo fluiu. Fazia uma semana que não via a mesma, a saudade tava apertada e dês de que cheguei não demos um beijo "direito". Sn apoiou suas duas mãos eu cada lado do meu rosto, e eu cm estava abraçado com a mesma pelo frio, apenas agarrei melhor sua cintura, já que a mesma estava sentada de lado no meio das minha pernas, e com a outra mão levei até seus cabelos, meio desajeitado por conta do gesso. cessei o beijo dando leves beijinho por seu rosto inteiro e trilhando até seu pescoço, onde afundei meu rosto e suspirei deixando meu corpo relaxar aí sentir o cheiro de seu perfume.

— eu te amo.

— eu amo você, Apollo. - acariciou minha nuca com suas unhas.

— isso arrepia - dei uma leve risada -, mas é muito bom.

— vou fazer sempre então - passou as unhas por minhas costas, voltando para a nuca e em meu cabelo.

— que horas são em?

— não sei, cadê seu celular pra eu ver? - apontei para o meu bolso, não querendo tirar meu rosto de seu pescoço - quase quatro hrs já, é três e cinquenta e seis.

— você tem que entrar né - tirei meu rosto de seu pescoço, cabisbaixo

— sim, prometo que a gente vai se ver logo logo - passou o pegar pela lateral do meu rosto e selou nosso lábios - vou pra minha vó esse final de semana.

— amém, senhor! - falei e a mesma sorrio.

— te mando mensagem daí.

— tá bom - concordei e a mesma se levantou.

Me levantei em seguida e arrumei meu moletom, guardando o celular no bolso novamente.

— avisa qnd chega em casa, tá? - parou em frente ao portão e abriu braços

— mhum - passei meus braços pelo seu tronco e a ergui levemente, selando nosso lábios - vê se dorme, qualquer coisa manda mensagem - a soltei e fui andando de costas - eu - apontei pra mim - amo - fiz coração com as mãos - você - apontei para minha namorada que sorria boba.

a mesma fez coração mandando beijinho e adentrou o portão.