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P O V S / N
— caralho, amor! olha você alí - disse apontando para tela.
— viu - sorri e me puxa para seu colo.
Kant havia feito uma grande participação na série sintonia e hoje ocorreu a estreia. Estávamos assistindo e eu me encontrava transbordando de alegria pelo meu namorado.
— tudo isso é pela gente, cê sabe que meu corre não é atoa. Quero dar o melhor pra vc, pros meus filhos e pra mãe dos meus filhos também. - concordei.
O fato dele falar da Mel não me abala, até por que eles tem uma família juntos e seria uma infantilidade eu não aceitar isso.
— eu sei, você é muito foda, sabia? - olhei em seus olhos e o mesmo sorrio.
— a gente é foda. - selou nosso lábios - que bom que valeu a pena os esforço, a proposta da série veio bem quando eu tava fazendo as músicas.
— deu tudo certo. Olha isso, tá maravilhoso - sorri me deitando em seu ombro e olhando para tela - você com esse estilo fica lindo em - o olhei e ele rio.
— com qualquer um né minha vida. - sua mão adentrou meus cabelos e o mesmo início um beijo.
— tenho um negócio pra te falar - falei após me separar do beijo.
— pode falar - disse com semblante preocupado.
— é... não sei se consigo... - fiz suspense.
— fala logo, amor!
— eu amo você. - o mesmo ficou sério pela palhaçada.
— nossa, fiquei nervoso atoa - se emburrou.
— tô brincando, mas agora é sério - sai de seu colo me levantando e o mesmo me olhou confuso - já volto.
Caminhei até o quarto pegando o teste de gravidez com os dois tracinhos e o papel do exame de sangue. Não consegui arrumar em uma caixinha bonitinha, pois foi de última hora e estava ansiosa para contar logo a Bruno.
— fecha o olho por favor! - disse no corredor.
— fechei - avisou
— abre a mão - parei em sua frente e assim que o mesmo abriu botei o papel e o teste em sua mão.
— que isso? não é bixo né, s/n? - perguntou e eu ri.
— não - fechei o riso e o nervosismo tomou conta, puis a mão em seus olhos ainda fechado - antes de você abrir os olhos eu tenho que te falar umas coisas...
— vai logo, tô ansioso - balança as pernas - daqui a pouco tenho um treco aqui.
— tá. eu sei que não era o momento que a gente achava que isso ia acontecer, mas dês do início o "nós" sempre foi rápido, você me chamou pra ir assistir sua batalha, a gente ficou no mesmo dia e depois de um mês você já me pediu em namoro. Sei que a gente só namora a sete meses, mas quando é pra acontecer, acontece e creio que isso está escrito na nossa história. Independe de tudo, eu amo você e amo a nossa história. - tiro a mão de seus olhos - pode abrir.
Bruno abre os olhos e olha para suas mãos.
Ele não dizia nada, estava em choque.
— Bruno?
— s/n, meu deus! Isso é uma notícia ótima, meu bem - se levantou e me abraçou, dando beijos pelo meu rosto inteiro.
— você tá feliz? eu achei que...
— se eu tô feliz? mano, meu maior sonho é ter uma família com você - sorri ainda segurando meu rosto - eu te amo, eu amo essa criança, amo nossa família!
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