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P O V S / N
— comi muito! - digo me deitando na cama.
o plano de ir dormi na minha vó não deu certo, mas meus pais viajaram para minha cidade Natal e consequentemente a casa estava vazia. Chamei Apollo para dormir aqui enquanto meus pais viajam e o mesmo topou de primeira.
— tava bom demais - disse me puxando para deitar em seu peito - curtiu ir assistir a batalha? - fez cafuné no meu cabelo.
— demais, ainda mais a da norte. Me deu muita nostálgica, foi lá que eu te vi pela primeira vez - levantei a cabeça o olhando - tava com muito medo de ir falar com você e você nem saber quem eu era. - ri.
— como não ia? primeira vez que vi seu perfil me apaixonei, já não parava mais de pensar em você - sorrio e eu fiquei boba - quando o jotapê te falou que eu só falava de você ele não tava zoando.
— a gente tava se falando muito pelo insta, mas mesmo assim eu achei que não ia saber quem eu era. - me sento -, mas olha, pensa comigo! - falo e o mesmo concorda segurando o riso - você é famoso, um baita de um gostoso, rima pra caralho, então na minha cabeça você era rodeado de meninas e conversava com várias, entendeu? - levanto a sobrancelha esperando sua resposta.
— entendi, mas você estava errada! acho q foi bagulho de destino, primeira vez que falei com você já senti que era você, tá ligado? deu maior bagulho estranho e quando eu te vi pessoalmente então, meu deus!, quase enlouqueci e quase enlouqueci meus parceiros.
— porque? - ri.
— eu só falava de você - sorri e alisa minha perna que estava cruzada.
— que fofo! - me inclinei e selei nossos lábios.
— eu sou.
— tava com saudade de ir nas batalhas, ultimamente só tenho trabalhado - suspiro e me deito do seu lado.
— tadinha da minha mulher - acariciou meu rosto se deitando de lado e eu ri da sua fala - no final tudo vai valer a pena. And falou que tá com saudade de você apresentando a norte com ele.
— ele me disse - ri - falei que quando ele chamar eu vou, ele me chamou pra próxima e eu já confirmei - Apollo ri.
— pouco apressada.
— tava só esperando ele chamar ué - dei de ombros.
A saudade que eu tava da energia das batalhas era surreal, mas a uns dois meses atrás recebi uma proposta para trabalhar em um escritório e aceitei, mas por conta do horário fica difícil de eu colar nas batalhas, então parei de frequentar.
— filminho? - disse se levantando e apagando a luz, apenas a tv iluminava o quarto.
— pra ontem! - me cobri e o mesmo veio se deitar em cima de mim.
— seu coração tá desparado, amor - rio fraquinho.
— culpa sua...
— que, que eu fiz? - me olhou assutado.
— lerdo demais, Rogério.
— ou, Rogério o caramba! - fechou a cara.
— você me deixa bem, amor. Meu coração dispara quando você tá por perto. - sorri sem mostrar os dentes.
Os olhos de Apollo brilharam e ele abriu um sorrisinho vindo me beijar.
— eu amo você. - me olhou nos olhos - pra caralho, você não tem noção.
— eu também amo você, kiwi. - o mesmo rio pelo apelido zoando seu sobrenome.
Apollo selou nosso lábios mais uma vez e então se deitou em meu tórax novamente. Sua mão apertou a minha e eu disse;
— você com certeza é o amor da minha vida.
— eu sei, seu coração tá quase explodindo... você com certeza também é o meu.
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