𝙆𝙖𝙣𝙩 𝙢𝙘 • boiolinha

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P O VS / N

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P O V
S / N

— amor - ouço meu namorado me chamar da cozinha, sigo até o cômodo amarrando meu cabelo

— diga coisa linda - me debruço na bancada e o mesmo se vira para mim, Kant estava fazendo a janta, diz ele que era um jantar especial

— não sei se tá no ponto, quer experimentar? - bota um pouco do macarrão na colher e eu vou até ele

— tá bom amor, só tá meio duro - falo após provar o macarrão, Kant faz um biquinho me olhando cabisbaixo e eu rio - tá ótimo, só tem q deixar um pouco mais no fogão

— tá bom, era só isso - fala se virando para cortar os temperos, sorrio ao ver que o mesmo estava fazendo molho branco, meu preferido - amor, era surpresa não era pra você ver - limpa as mãos no pano e me segura pela cintura me levanta para fora da cozinha

— agora já vi - rio da sua cara de decepção - desculpa - selo nosso lábios em um beijo curto - se quiser alguma ajuda chama

o mesmo volta até a pia, continuando a cortar seus temperos e eu me guio até o quarto, onde estava fazendo mais um dos muitos relatórios para o escritório
sinceramente isso me cansa demais, mas como todo mundo diz a vida não é um morango, Clico na tecla enter e então envio meu último relatório
fecho meu notebook e vou até o closet pegar uma roupa pra tomar banho, já que minha cabeça parecia explodir.

me enrolo na toalha e ponho minha roupa, saio do banheiro a procura da minha pantufa de unicórnio, era minha preferida além de quente ainda era bonita
me recordo de por onde passei e lembro de onde eu vi
nos pés de Kant

— seu ladrão, devolve minha pantufa - entro na cozinha e vejo o mesmo mexer nas panelas - já falei pra comprar uma pra você e para de roubar a minha, amor - cruzo os braços vendo o mesmo rir da minha cara e tirar as pantufas

— obrigada - digo após me entregar as pantufas - eu tô com fome quando vai ficar pronto? - abraço o mesmo por trás

— é incrível sua bipolaridade - nega com a cabeça - só vou por o molho no macarrão, não que por a mesa pro seu namorado? já que ele fez a comida né - debocha e eu encaro o mesmo

— vou por, mas por que eu quero, não por que você tá mandando - reviro os olhos acompanhando seu deboche e então vou até o armário pegar os patros e talheres para por na mesa

a comida ficou pronta, então jantamos e após isso entramos em um consenso de ver algo na tv
me atiro em cima de Kant que estava no sofá digitando algo no celular

— você faz jantar pra mim e depois fica no celular sem me dar atenção, erradão isso em parceiro - falo séria e o mesmo sorri ao ouvir meu modo de falar, ele adora quando falo assim

— tavin tá apaixonado acredita? - me acomoda em seu peito e eu olho para ele

— o tavin? apaixonado? nossa, quem é a sortuda? - falo surpresa - por que pra aquele moleque se apaixonada é uma glória

— poisé, também fiquei surpreso

— boa sorte agora, dá conselho pra apaixonado é a mesma coisa que mandar um bebê não chorar mais - rio da cara de espanto dele - lembra quando você gostava da Lívia, te falei várias vezes pra não cair na dela e você caiu

— a mais ela era gata, eu ia saber que era golpe - deu de ombros - mal sabia eu que sempre foi você - sorri e segura meu rosto me dando um beijo lento

— a mais ela era gata, eu ia saber que era golpe - deu de ombros - mal sabia eu que sempre foi você - sorri e segura meu rosto me dando um beijo lento

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