𝙆𝙞𝙡𝙡𝙪𝙖 • carta aberta

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⚠️ gatilho!

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️ gatilho!

02:47

Todo dia eu me pego pensado em você, em nós.
Tudo acabou tão rápido e tudo doeu muito, eu não esperava que não desce certo. A pesar de sempre ter sido avisada, eu te amava e ainda te amo, eu sei que você tá com outra. e me dói muito ver que você tá com outra, ela não é eu, mas eu queria que fosse.

um dia você segurou no meu rosto e me olhou, aquele foi o olhar mais intenso que eu já recebi, você olhava no fundo da minha alma e disse

— eu te amo, e eu não quero te perder! tô ligado que isso tudo é cansativo, mas vai passar.

foi o que você falou olhando nos meus olhos, eu senti meu corpo inteiro arrepiar e você me abraçou, naquele dia eu chorei, foi um choro de alívio, pois eu sabia que você era meu e ia sempre estar ao meu lado ( ou melhor, eu achava ).

você postou uma foto com ela nos seus stories hoje.
era uma prática igual a nossa foto preferida juntos.
na legenda você falava que ela era o amor da sua vida e chamava ela de "my honey", assim como você sempre me chamou.

No dia em que você foi correndo pra minha casa, por que eu precisava muito falar com você, você deixou a batalha só pra vir conversar comigo. e naquele mesmo dia você me deixou.

você não deve imaginar o quanto aquilo doeu.

— grávida? como assim - ri nervoso - mas a gente se protegeu.

— é, mas nem sempre funciona.

— não pode ser, eu tô focado demais na carreira pra ser pai, s/n por favor - coça a nuca - fala que é uma brincadeira!

— não é, eu não quero isso também, mas a gente quis na hora do bem bom, tem que querer agora também - Bebo a água

— aborta, nós não queremos! então aborta - fala baixo

— oi? que? você só pode tá brincando - rio fraco - eu não vou abortar, foi homem pra fuder, vai ser homem pra assumir!

— mas não dá pra ter uma criança agora, eu tô começando a ter visibilidade agora, eu não posso largar tudo, você entende?

— não eu não entendo - me aproximo dele - não vou abortar essa criança, se você não quer é problema seu, segue sua vida faz o que quiser, mas pensa bem, por que a partir do momento em que você sair daquela porta e falar que não vai assumir essa criança - encarei seus olhos confusos e assustado - fingi que eu não existo e me esquece.

— s/n, eu não sei - põe as mãos no rosto - eu quero, meu sonho é ser pai, mas não é o momento

— sinto muito então, não posso agendar pra engravidar só quando for o momento - dou de ombros, completamente irritada com aquilo tudo - vai embora, por favor! - aponto para a porta e caminho até o quarto segurando o máximo para não chorar

você passou por aquela porta e nunca mais voltou.
você nem deve estar lendo isso, e se estiver eu nem estou mais aqui.
eu sinto falta da sua risada, das brincadeiras malucas, de você me irritando.
eu sinto sua falta.
espero que faça falta como você fez pra mim!
eu nunca vou de esquecer meu killua, eu te amo.
"o amor pode ser a cura de uma depressão, ou a causa dela".

de: S/N S/S

— ela se foi meu filho; ela infelizmente se foi... - balanço o neném em meu colo

— pulque ela fezi isso papai? - Henri encosta a cabeça em meu ombro, molhando minha camisa com suas pequenas lágrimas - ela não volta mais?

— eu não meu filho, ela não volta nunca mais...

beijo meus dedos e encosto em seu túmulo, sou do cemitério segurando o choro na frente do meu filho.
Ela teve a criança, e agora é o novo amor da minha vida, meu filho, Henri tem dois anos, s/n cometeu suicídio a uma semana.
Henri foi passar o final de semana na minha casa, e de madrugada sua mãe me ligou, desesperada, falando que havia encontrado a filha morta no quarto.
foi horrível a cena, apenas não quero me recordar disso.

— agora é só eu e você meu grandão - baguncei seu cabelo alegrando a criança que sentou na cadeirinha do carro

— te amo papai - gargalha fazendo graça e rio fraco

— eu também te amo meu filho, e a mamãe também te ama muito!

— eu também te amo meu filho, e a mamãe também te ama muito!

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— só pra matar a saudade!

𝙞𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚𝙨 𝘽𝘿𝘼Onde histórias criam vida. Descubra agora