P O V
S / NEntrei no metrô, caminhando atrás de Barreto.
O metrô estava completamente vazio, pelo horário, então tivemos a sorte de sentar em qualquer lugar e melhor ainda, estarmos sozinho em um metrô.
Com Barreto ao meu lado não existe momento triste, todos eles eram completamente inesquecível, todas as risadas, frases, poemas, brincadeiras e briguinhas que se resolviam com apenas uma palavra......— girassol... - o mesmo me chamou. sim, essa palavra resolvia qualquer coisa, especificamente saindo da boca dele, só ele me chamava assim
— sim? - abri meus olhos olhando para ele, eu estava deitada de barriga pra cima e com a cabeça em suas pernas
O mesmo não dizia nada, apenas me encarava, seus olhos brilhavam e pude ver um sorriso de canto aparecer em seus lábios. Barreto era meu melhor amigo dês de sempre, ele sempre me ajudou muito com tudo e o considerava irmão, até um dia ver ele com uma garota e sentir um encômodo estranho, eu não sabia o por que estava sentindo aquilo, não sabia por que estava sentindo aquilo daquele maneira, naquela intensidade.
— a gente tem uma história muito grande né. - seu sorriso se abriu por completo e o mesmo deu uma risadinha
— do nada? - ri me levantando e sentando de lado olhando fixamente pro mesmo
— sei lá, tava pensando isso agora, é porque quando você mandou aquele verso sobre nós... sobre como nossa amizade é e tudo mais - se explicou -, me deixou pensativo. — o mesmo sentou mais perto e pegou minha mão, cruzando com a sua
— eu já falei várias vezes sobre isso com você, você vai ser pra sempre meu herói. Lembro até hoje como a gente se conheceu - abaixei o olhar para nossas mãos - não gosto de lembrar disso, mas...
— não precisa falar se não quiser...
— eu lembro exatamente da cena antes de você chegar, eu já te contei ela, eu gosto de falar sobre ela por que eu sei que depois do caos que foi tudo aquilo vem você, vem a parte em que você chega... quando você me viu sentada, escondida em baixo daquela árvore, chorando, você correu até mim, mesmo sem me conhecer, e disse "ei, amiguinha, você tá bem?" - ri pelo apelido que o mesmo tinha me chamado e ele rio junto - e daí você me ajudou a levantar e quanto estava me levando pra direção começou a falar o quanto odiava aquelas meninas e tudo que ela já tinham feito com você. E eu nunca entendi o por que delas terem feito essas coisas com você. - uma lágrima desceu pelo meu rosto e eu o encarei, imediatamente barreto passou o dedo em minha Buchecha limpando a mesma - você é simplesmente uma das pessoas mais incríveis desse mundo. Dês do primeiro dia que você apareceu na minha vida, você sempre transformou os piores dias e momentos, nós melhores. - o silêncio tomou a cabine do metrô
— eu te amo. eu amo você. amo você dês de sempre. dês do dia em que você entrou naquela sala, com sua mochila verde e cheia de girassóis... - sorriu encarando nossas mãos - e é por isso que eu amo girassóis, eles me lembram você, me lembram a primeira vez que te vi, a primeira vez que eu entendi que amor não era só de mãe... - rimos
— eu também amo você. - segurei seu rosto, fazendo o mesmo me encarar
Nossos olhares se encontraram e eu pude ouvir seu coração batendo rápido, o meu com certeza batia na mesma intensidade.
Eu me aproximei de seu rosto, encostando meus lábios no seu. O mesmo selou seus lábios nos meus e então aprofundou o beijo, o beijo era feroz, o desejo por esse beijo era acumulado a tempos, com certeza. suas mãos apertavam minha cintura e eu passa minha mão por seu pescoço. a falta de ar chegou e nós afastamos. nossos olhares se encontraram novamente, dessa vez mais leve, seus olhos brilhavam e um sorriso nascia em seus lábios.— eu esperei demais por esse momento, se eu soubesse teria feito antes. - beijo meu pescoço
• Sem revisão
• quem é vivo sempre aparece né!
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𝙞𝙢𝙖𝙜𝙞𝙣𝙚𝙨 𝘽𝘿𝘼
Fanfiction𝗜𝗠𝗔𝗚𝗜𝗡𝗘┃Onde eu escrevo capítulos com Mc's que já passaram pela BDA