Contrato

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Oi pessoal.
Tudo bem com vocês?
Óia eu com mais uma fanfic, sem nem ter terminado a outra ainda.

Eu escrevi a outra? Sim escrevi. Só falta revisar. Talvez eu poste hoje a noite ou amanhã.🥰

Espero muito que gostem dessa fanfic.
Eu escrevi com muito carinho.
Eu amo esse estilo de fanfic e espero que vocês também.

Comentem o que acharam por favorzinho.
E não se esqueçam de votar nas estrelinhas 🌟 elas são muito importantes.

🖤🖤🖤🖤🖤🖤🖤🖤🖤🖤🖤🖤🖤🖤🖤🖤

16 de Janeiro de 2022.
Sexta feira - 10:00am.

🚬

Mike abre a porta em um baque forte. Estava cansado de ver pessoas por hoje.
Passou o dia todo enfurnado em uma sala de reuniões assinando folhas e mais folhas, era o contrato com a gravadora.

Se jogou em seu sofá velho e surrado, massageando as têmporas, estava com uma baita dor de cabeça. Agradeceu aos céus por Holly estar na casa de uma amiguinha. Poderia beber e fumar até esquecer do próprio nome.

Com esse pensamento, esticou o braço e resgatou em cima de uma mesinha seu maço de cigarros e seu esqueiro, levou um até os lábios e o acendeu, tragou, sentindo a nicotina entrar e sair de seus pulmões. Amava ver a nicotina saindo livre de suas narinas e boca.

Queria relaxar, esquecer de tudo e de todos. Esquecer da enorme dívida que recebeu de herança de sua mãe, e que só aumentava pelos juros dos atrasos e por seu próprio vício. Era tudo uma grande merda.

Sua mãe morreu há três anos atrás, deixando Mike sozinho e a própria sorte, com uma garotinha de apenas um aninho para criar, a odiava por isso, não só por isso. Sua mãe era uma viciada e alcoólatra, bebia até cair. Nunca estava em casa, e quando estava, trazia homens para se prostituir, nem ligando se Holly e Mike estavam em casa.

Mike perdera as contas de quantas vezes dormiu com o estômago roncando, faminto, sem ter o que comer.

Com apenas quinze anos começou a trabalhar em um bar como garçom. E isso facilitou seu vício pela bebida, visto que estava em contato constante com o álcool. Trabalhava pela irmã, seu maior motivo para não desistir de tudo.

Se há cinco anos atrás contassem para ele que assinaria um contrato com uma gravadora, teria gritado de alegria, chorado e comemorado ao monte. Era um sonho de criança se tornar músico, sempre amou tocar instrumentos, e se mostrou talentoso para tal ato. Tinha uma belíssima voz, e uma facilidade para escrever boas músicas. Era um dom, isso ninguém negava.

Mas agora era indiferente, só queria uma forma rápida de ganhar muito dinheiro, pagar sua dívida que só crescia, e dar uma vida de qualidade para sua menininha. Essa era a função de sua medíocre vida.

Havia cedido ao vício, cedido a tristeza, cedido a solidão. Havia desistido de tudo. Estava apenas sobrevivendo pela a irmã.

Fumava e bebia para esquecer de tudo isso. Amava a sensação anestésica que as drogas o causava. Porém nem sempre era o suficiente, e por isso procurava algo mais forte. E era o que acontecia no momento.

-Isso não é o suficiente, porra.- praguejou.

Levantou-se indo em direção a pequena cozinha, abrindo o armário e pegando alguns analgésicos, engoliu dois com facilidade, sem nem ao menos tomar um pouco de água para facilitar.

Abriu sua geladeira e pegou uma garrafa de whisky, servindo um copo para si. Caminhou de volta para seu sofá, mas parou no caminho olhando para a garrafa em cima do balcão da cozinha. Bebeu rápido todo o líquido do copo e pegou a garrafa, tomando um longo gole.

Meu guitarrista de merdaOnde histórias criam vida. Descubra agora