What Happened In Las Vegas?
🍀
Olá, besties!
Eu pensei em várias formas de escrever essa postagem.
Pensei.
Escrevi.
Apaguei e reescrevi.blolololoohá! ha! RARARARA!
E eu continuo sem saber por onde começar.
Bom, quem me conhece sabe muito bem que eu sempre fui uma pessoa controladora. Não de uma forma abusiva, jamais assim e entendam mal, mas, eu gostava de manter um certo controle sobre os meus atos. Eu, Theodora, nunca fui uma pessoa de contar muito com a sorte ou esperar que o destino me guiasse sem rumo. Tanto que, foi com os pés nos chão que eu consegui realizar o meu sonho com a minha Kosmetic, com a minha plataforma, a Be Yourself, e, claro, com o meu Blog Thori Kerr que foi onde tudo começou para mim.
Eu podia não entregar a minha vida por completo à essa incerteza que é contar com a sorte, mas, eu sempre me senti uma pessoa muito sortuda por viver rodeada de amor, por ter os meus besties comigo. Até alguns anos atrás, eu pensava que isso era o suficiente. Que eu era sortuda, sem entregar a minha vida à sorte, por viver em uma bolha de sentimentos que eu nunca, eu jamais poderia imaginar que um dia eles poderiam sair de controle, do meu controle.
Não preciso dizer que eles saíram, que eu quase perdi a minha sorte, a minha esperança.
Quase.
Eu vou explicar mais à frente.
Por um instante, eu pensei que a sorte havia me deixado de lado.
Poxa, eu fui obrigada a escrever uma carta para o que deveria ser o funeral da minha mãe e, para piorar tudo, um dia eu me vi coberta, deitada em um desconfortável sofá no Brooklyn pensando no quão azarada eu havia me tornado da noite para o dia.
Alí, com as coisas malucas da minha mente, eu comecei a me questionar sobre o que de fato era a sorte para alguém – ou para mim. Eu cheguei à algumas conclusões, mas, a que mais me fez questionar foi sobre a sorte ser um verdadeiro jogo de azar.
Pés de coelho.
Ferraduras.
Trevos de quatro folhas.
E, naquele momento, fez sentido. Fez um completo sentido porque a sorte vive de brincar com as boas vontades que a vida nos proporciona. Ela não sabe parar. Ela tem o vício em ganhar. Ela se apega à um qualquer desconhecido como se ele fosse a mais confiável fonte de que "Foda-se o amanhã, tudo vai dar certo no final".
Ainda não sei sobre o quê estou escrevendo nessa postagem.
Mas, entre lágrimas e um Husky Siberiano Branco, eu parei para pensar que, no fundo, eu não estava xingando apenas a minha maré de má sorte. E, sim, eu estava apenas tentando encontrar um pretexto para me xingar sem colocar a culpa inteira daquela cagada sobre os meus ombros.
A feminista sorte.
A feminista eu.
Eu que sou determinada, uma pessoa que não se importa va muito com as consequências porque eu sabia, sempre existia uma boa desculpa para fugir, voltar a dormir no meu cantinho com pizza ou sorvete e... Okay.
Eu, uma louca solitária.
Eu era aquela maldita sorte.
Mas, hoje, eu compreendo que eu precisava daquilo. Eu precisava viver todo esse jogo de azar que foi não somente Las Vegas mas, sim, aquele ano inteiro, para que eu entendesse que a vida não era somente sobre contar ou não, ter ou não ter sorte. Se aquela for a sua verdadeira sina, não importa se você foi deixada ou deixado no altar, não dá para fugir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
What Happened in Las Vegas? ⋰ Shawn Mendes
FanfictionE se o 'O que acontece em Vegas, permanece em Vegas!' não for bem assim? E se você acorda pela manhã e... BOOM! O que aconteceu em Las Vegas??? Para mais informações sobre uma história louca de amor ou para entender sobre como o amor também pode se...