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Narrado por:
T H E O D O R A

🍀

Quando eu abri os meus olhos nessa manhã, ou tarde, não tenho ideia de que horas são eu notei que esse definitivamente não é o meu quarto, não tem absolutamente nada parecido com a minha suíte presidencial na cobertura do Mandalay Bay.

Vi bebidas e roupas espalhadas pelo chão.

Ao meu lado um corpo aparentemente nu dormia em uma direção oposta a minha.

Tentei puxar algo da minha memória mas há um apagão, uma dor de cabeça; tudo o que eu lembrei foi de dançar sobre a mesa com o Phinneas... A minha noite não pode ter terminado nesse momento.

Que merda eu fiz ontem à noite?

Puxando os lençóis cobrindo os meus seios, mesmo com dor, sentei sobre a cama em busca de alguma explicação lógica sobre onde está a minha dignidade que, assim como eu, eu não sei onde está. Mas, o meu ato de sentar, descobriu parcialmente o nu desmaiado ao meu lado.

As costas vermelhas, acho que no pescoço tinha um chupão, bunda redondinha e seus músculos mostrava que ele é uma pessoa adepta à atividade física, forte.

Theodora: A praga da Canyon realmente... - balancei a cabeça em uma tentativa de tirar esse pensamento louco da minha mente, eu acho que ainda estou bebada - Quem é esse consagrado, meu Deus? - dei uma cutucada naquelas costas largas, nada.

Eu acho que transamos.

Deus, me ajuda.

Theodora: Vou descobrir onde eu estou e vou embora enquanto a vergonha ainda não tomou conta de mim.

Senti o desconforto bem... quando eu realmente sentei tentando firmar os meus pés no chão, até me remexi por alí voltando a olhar a pessoa que sequer se mexeu.

Quanto cabelo.

Vamos embora, Theodora... Eu ia.

Theodora: Ai, cacete! Puta que pariu! Caralho! Porra! Vai se... Urghhhhhh!!! Foder! Inferno!

Ao firmar o meu pé no chão foi quando eu não medi xingamentos ao me segurar contra a mesa de cabeceira e altura da minha voz porque isso não é foi apenas uma dor, até a dor da minha cabeça por causa da ressaca piorou em um milhão; acho que até a luminária caiu de vez juntamente com alguns enfeites com esse meu surto de dor no pé, na verdade, o que não faltava naquele chão eram coisas quebradas – de quadros à garrafas de bebidas, meus saltos aparentemente também estavam quebrados e isso explica parcialmente o meu pé parcialmente inchado

O que aconteceu para que eu quebrasse um salto???!

Roupas e mais roupas espalhadas, tapetes fora do lugar, até os móveis estavam revirados.

Praguejei.

O homem se remexeu na cama com um gemido que mais parecia um gato choramingando com a cabeça enterrada no travesseiro, acho que deve ser de dor de cabeça, eu não sei. Eu não sei de absolutamente nada. Acho que ele acordou com o barulho nada baixo, andar apoiada só com um pé de ressaca... A cabeceira definitivamente não seria a única coisa que eu ia esbarrar até encontrar o caminho certo para banheiro.

What Happened in Las Vegas? ⋰ Shawn MendesOnde histórias criam vida. Descubra agora