EPÍLOGO

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Paris, França, 1133 A.D.

 Passara-se uma semana desde que o jovem casal hospedara-se na propriedade paradisíaca do lorde francês e sua esposa, e desde que chegaram, a jovem princesa teve ainda outros momentos de pânico semelhantes ao primeiro, para tristeza do jovem noivo que não sabia o que fazer para acalmar sua amada, sem saber este que o melhor remédio, pouco a pouco já estava sendo aplicado, sua paciência e carinho, seu amor por ela e gentileza infinda, bem como os passeios em meio a natureza onde contemplavam os animais, ou simplesmente conversando com os camponeses locais e uma paz infinita inundava-lhes a alma, podiam sentir-se literalmente no paraíso.

Cerca de uma semana após a chegada naquele lindo local, numa tarde chuvosa em frente a lareira acesa, eles finalmente consumaram seu casamento, a esposa conseguiu finalmente entregar-se ao marido e passaram a tarde toda até o anoitecer amando-se apaixonados.

No dia seguinte, após o dejejum foram passear pela bela propriedade como gostavam tanto de fazer desde que chegaram, almoçaram com os camponeses e quase ao final da tarde foram caminhar mais um pouco, encontraram uma árvore alta de flores amarelas com vista para uma estrada que levava a outras regiões mais distantes, de um lado era ladeada por uma cerca de madeira e por outro um belo gramado com a árvore no meio, Aleksander adiantou-se uns passos à frente e sentou-se ao pé desta com as costas enconstadas no tronco da árvore de flores amarelas.

— Venha, meu amor, sente-se aqui, vamos assistir esse belo pôr do sol.

Kaline então sentou-se na grama, entre as pernas de Aleksander, apoiou as costas em seu peito, este enrolou os braços em torno de sua cintura e ela entrelaçou seus dedos aos dele, respiraram fundo e ficaram observando em silêncio o sol se por.

Instantes depois, a voz melodiosa de Aleksander a surpreende quando para surpresa dela, este começa a cantar suavemente:  

**(Esta é a tradução exata da música da mídia do cap. para maior imersão na história, sugiro que leia de vagar, no rítmo da música. N.A.)**


É, vou lhe dizer uma coisa,

Acho que você vai entender,

Quando eu disser essa coisa,

Quero segurar sua mão.


Kaline a principio prestou atenção à música tentando reconhecê-la de algum lugar mas não conseguia, devia ser alguma canção de sua infância na Irlanda.


Oh por favor, diz pra mim,

Que me deixará ser o seu homem,

E por favor, diz pra mim,

Que me deixará segurar sua mão

Agora Deixei-me segurar sua mão,

Quero segurar sua mão.


Então ela entendeu, essa canção não existia, ele fizera para ela! A letra fazia referência aos tempos que ele a amava em segredo e ansiava por um toque a mais dela.


E quando eu lhe toco,

Me sinto feliz por dentro,

É um tal sentimento,

Que, meu amor,

Não consigo esconder,

Não consigo esconder,

Não consigo esconder!


Os momentos em que sentavam juntos no jardim e ela deitava em seu colo com suas mãos brincando em seus cabelos o tempo parecia parar, ela não sabia na época, mas era sua felicidade já dando indícios de que estava chegando.


É, você, tem aquela coisa,

Quero segurar sua mão,

Quero segurar sua mão,

Quero segurar sua mão,

Quero segurar sua mão.


A voz de Aleksander cessara, o sol finalmente escondera-se tingindo o céu de vermelho, nenhum dos dois ousara dizer qualquer palavra, ambos estavam felizes e sabiam que aqueles eram só os primeiros dias de uma vida inteira que tinham pela frente.

— Eu te amo, meu Alek!

— Eu te amo, minha Flor de Fogo!


565 palavras




 Continua em...




ALBANN




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