Epílogo

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P.O.V KARA ZOR-EL

Eu acredito em sexo. Do fundo do meu coração.

Eu acredito que quando se está fazendo sexo com quem se ama a sensação é de algo fora deste mundo. É difícil de explicar. Não é o mesmo que fazer sexo com alguém que você só terá por uma noite, mesmo que ela seja uma deusa na cama.

Não me entenda mal, sexo assim também é bom porque orgasmos geralmente são coisas muito mágicas, mas o que estou dizendo é diferente.

Olha só.

Amar alguém, fazer sexo com alguém que te ama de todo o coração, que confia em você mais do que em qualquer pessoa no mundo… é bonito, transformador e, para ser sincera, um pouco louco.

Mas sim, sexo casual versus sexo com Lena… digamos que Lena conseguia me surpreender todas as vezes.

Querem saber que tipo de sexo eu mais amo?

Vocês já sabem quase tudo sobre mim, então é justo que também saiba disso. Sexo com sono. Eu amo sexo sonolento. Eu poderia fazer sexo com o sexo sonolento, de tanto que amo.

Especificamente, devo dizer, adoro sexo sonolento com Lena Luthor. Acordar com a boca da Lena em mim, respirar ofegante e ela tapar minha boca com a mão na tentativa de me manter quieta para que meus gemidos e suspiros não sejam ouvidos pelo pequeno ser humano perfeito que tem um quarto no final do corredor… ser acordada com um pau mágico me penetrando… o pau mágico da Lena, se você não entendeu… Eu aprovo esse tipo de sexo todas as vezes.

Então, por eu amar tanto sexo com sono, foi o despertar perfeito no melhor dia da minha vida. Eu acordei com uma mão em volta do meu seio, apertando e puxando meu mamilo.

Eu gemi, e ela me calou delicadamente. Seus lábios estavam no meu pescoço, beijando, lambendo e mordendo.

— O que você está fazendo? — perguntei atordoada, um pequeno arrepio percorrendo meu corpo enquanto ela mordia minha pele.

Eu ainda estava em algum lugar entre o mundo dos sonhos e o mundo real. Sua mão viajou do meu peito até a coxa, e ela puxou minha perna para cima da coxa dela. Eu sorri, os olhos ainda fechados, e a ajudei deslizando para trás até minha bunda muito nua descansar contra seu
abdômen.

Com minha perna sobre sua coxa, sua mão cobriu meu quadril e ela me puxou um pouco para baixo.

— Lena — murmurei sonolenta quando senti seu pênis duro entre as minhas pernas. Meu corpo já estava formigando com a emoção de ter aquilo tão perto.

Mexi o quadril o máximo que consegui com ela atrás de mim, e virei a cabeça para trás para poder ganhar meu beijo de bom-dia. Assim que meus lábios estavam perto o suficiente, ela tomou minha boca em um beijo lento e sedutor.

Eu gemi e simplesmente deixei meu corpo amolecer em seus braços quando o calor dela adentrou meus ossos. Lentamente tudo desapareceu, e eu não senti nada além do amor entre nós.

Sem que seus lábios saíssem dos meus, senti sua mão me abrir e percebi que ela estava conferindo se eu estava pronta para ela. Então, ela se posicionou lentamente, mexendo o quadril muito devagar. Quando ficou demais para aguentar, eu parei de beijá-la e prendi a respiração. Um último centímetro e ela estava totalmente dentro de mim.

Totalmente minha.

Ela deslizou o braço embaixo do meu e segurou meu ombro, para dar seus impulsos preguiçosos.

— Bom dia, Kara — ela sussurrou quando soltei a respiração o mais silenciosamente que pude.

Eu não estava completamente pronta para
dizer alguma coisa.

The Wall Between UsOnde histórias criam vida. Descubra agora