Capítulo Quatorze

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Decidi fazer a Lena G!P mesmo, quem não gostar do tema posso fazer uma versão em que ela não seja se vocês quiserem 😊 Só me deixem saber se vão querer ❤️

Qualquer erro me avisem ⭐


P.O.V LENA LUTHOR

Ela não me ouviu. Claro que não.

Abri a porta e entrei no quarto de Kara. Ela estava sentada de pernas cruzadas bem no meio da cama. Para ser sincera, não fiquei tão surpresa ao vê-la me esperando; seria típico dela me esperar e ver se eu realmente faria o que eu disse que faria.

Quando ela me viu, seus olhos se arregalaram, e um pequeno sorriso brincou em seus lábios.

— Sua filha da puta! — ela sussurrou, surpresa. — Você fez isso. Você realmente invadiu a casa delas!

Eu não tinha invadido. No entanto, não vi a necessidade de corrigi-la. Liguei para Sam e perguntei se ela poderia me deixar entrar para que eu pudesse falar com a Kara, e ela fez a gentileza de não questionar meu estranho pedido, embora tenha dito “Boa sorte”, depois de indicar qual era o quarto dela.

Em vez de mencionar meu encontro com Sam, apoiei as costas na porta e perguntei: — Por que você escapou quando fui colocar Liam na cama?

Tínhamos assistido Happy Feet a pedido de Liam e comemos algumas fatias de pizza, e ele passou o tempo todo do filme conversando com Kara, até adormecer no sofá.

— James disse que iria embora logo, então eu pensei que você quisesse passar um tempo sozinho com seu guarda-costas e seu filho.— Ela encolheu os ombros e respirou fundo. — Não fique aí parada, entre, então.

— Você sabe muito bem que Liam já estava dormindo quando o carreguei, Kara. E eu especificamente disse para você passar a noite conosco quando estávamos na piscina.

— A piscina, certo.

Nós olhamos nos olhos uma da outra por um segundo, então ela caiu de costas, esticou as pernas e abriu os braços como se estivesse se preparando para ser amarrada.

— Você conseguiu — disse com um suspiro de sofrimento.

Confusa, perguntei: — Eu consegui o quê?

— Bem — ela começou, seus olhos voltados para o teto. — Você invadiu, então agora eu tenho que dormir com você. Quero dizer, se eu não fizesse isso, seria cruel da minha parte. Afinal, você merece.

Eu não disse nada, porque estava tentando muito seguir sua lógica. Ela então se apoiou nos cotovelos e olhou para mim.

— Você não veio aqui para me foder? O que você está esperando? Entre e me pegue. Vou suportar enquanto durar.

Tive que conter uma risada.

— Para foder você? Você vai suportar?

Ela soltou um suspiro dramático e eu sorri antes que ela pudesse me pegar.

— Você sabe, transar, trocar o óleo, dar meia horinha, afogar o ganso, enfiar sua espada de dez centímetros, enterrar as bolas… Se bem que, com um instrumento de dez centímetros, não sei se vai ser bom, mas… estou curiosa e pronto, então vamos lá.

Entrei mais no quarto e me sentei na beira da cama, bem ao lado do quadril dela.

Ela seguiu meus movimentos. Por mais que estivesse se esforçando para parecer uma virgem se sacrificando, sabe-se lá Deus sabe por que, eu havia percebido o jeito como ela me olhava várias vezes. Mais do que isso, ela deve ter esquecido de que eu já sabia que seu corpo praticamente vibrava toda vez que eu a tocava, que ela não conseguia parar de pressionar seu corpo contra o meu sempre que eu a beijava. Se acabássemos transando, não seria sacrifício para ela.

The Wall Between UsOnde histórias criam vida. Descubra agora