Noite

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Suas mãos tocam cada parte do meu corpo, enquanto ele me beija com desejo e prazer. Eu já não pensava mais por mim, tudo que eu queria, tudo que eu conseguia respirar e sentir era os seus toques sobre minha pele.

Ele puxa meu corpo, o deixando mais próximo do que já estava. Eu sentia o volume do seu corpo entre minhas pernas. Uma de suas mãos puxa meu cabelo para trás, e ele desce os seus beijos pelo meu pescoço. Minha respiração fica ofegante a cada chupão que ele deixava em meu pescoço.

— Você está me deixando louco — sussurra em meu ouvido, descendo uma das mãos levemente pela minha barriga. Meu short cai e por segundos ele olha cada detalhe do meu quadril e minhas coxas — Por que você tem que ser gostosa pra caralho? — passa a língua entre os dentes, e logo em seguida me beijando novamente.

Ele segura minhas pernas, me carregando em seu colo enquanto me beija. Ele deita meu corpo em cima da cama, logo depois me ajudando a tirar minha camiseta. Ele volta a me beijar, com o corpo em cima do meu. Uma de suas mãos se apoia no travesseiro, e a outra abre minhas pernas. Seu quadril fica entre minhas pernas. Sinto o volume de seu pênis, ainda mesmo que sobre a toalha úmida, entre minhas pernas. Enquanto ele me beija, rebolo meu quadril para poder senti-lo.

O silêncio de nossas respirações ofegantes e toques quentes são interrompidos com o telefone tocando da cozinha.

— Billy, acho melhor atender — me afasto.

— Eu acho que não. Aonde estávamos? — puxa meu corpo para perto novamente, ao tentar me beijar, afasto seu rosto.

— Eu tô falando sério! — ele suspira com raiva.

— Eu vou odiar pro resto da minha vida quem ligou uma hora dessas — se levanta, indo até a cozinha. Escuto ele reclamar enquanto atende o telefone.

Coloco minha camiseta e me levanto, indo até ele, que desliga o telefone no mesmo minuto.

— Eddie me ligou só para falar que o Steve acordou — cruza os braços, apoiando as costas no balcão.

— Que bom — dou um sorriso envergonhado — Ele está bem? — pergunto.

— Por que não pergunta pessoalmente? O maluco acordou gritando seu nome — revira os olhos. Fico em silêncio, preocupada com ele — Eddie quer que a gente vá lá. E eu odeio seu irmão por isso, e odeio ainda mais o Steve — pega as chaves do carro que estavam em cima da mesa — Essa desgraçado deve ter sentido o chifre dele doendo pra acordar justo agora — diz enquanto vai para o quarto.

— Não precisa falar assim dele! — vou até o quarto, vestindo meu short novamente.

— Desculpa. Eu me esqueci que você ainda tem um pedido de namoro para aceitar — fala de forma irônica, enquanto veste as roupas.

— Você é insuportável — reviro os olhos.

— E o Steve é um empata foda — coloca a jaqueta jeans — Vamos logo.

[...]

Quando chegamos, apenas Eddie estava acordado. Ele explicou o que tinha acontecido.

— E então ele começou a gritar seu nome. Como se desejasse ser salvo. Ele acabou dormindo de novo.

— Se ele dormiu de novo não tem motivos para estarmos aqui — Billy reclama.

— Claro que tem! Eu fiquei com medo! E se acontecer de novo pelo menos tenho a Jenny aqui! Aliás seria bom se pudesse conversar com ele.

— Mas ele não está dormindo? — pergunto.

— Mas acho que ia ser melhor ele ter alguém que ele se sente confortável ao lado dele, do que eu — Eddie balança os ombros.

Stranger Theory - Billy Hargrove (stranger things)Onde histórias criam vida. Descubra agora