𝑺𝒆𝒏𝒕𝒊𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐𝒔 𝒓𝒆𝒑𝒓𝒊𝒎𝒊𝒅𝒐𝒔.

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[Mikey]. 

Juro! Teve uma vez que ele simplesmente zerou uma prova porque tinha esquecido como que escrevia o próprio nome! – exclamou Emma, deixando [Nome] completamente abismada. 

O próprio nome!? – ela virou o rosto para me encarar, visto que eu estava do seu lado. Estávamos todos jogados no chão da sala de Draken, bebendo e falando sobre coisas aleatórias. 

[Nome] estava incrivelmente solta, Emma conseguiu deixá-la à vontade com todos e creio que a bebida também influenciou, mesmo que tenha sido apenas uma cerveja.

Eu estava dopado de remédios para dormir! Está bem!? – indaguei resmungando. 

Dessa vez não irei julgar. – a encarei surpreso. – Eu já tomei remédios muito fortes para dormir e esqueci até como que fazia xixi. – disse entre risos baixo, me fazendo rir também. 

Os olhos dela se fechavam quando ria genuinamente. Porra, eu poderia me apaixonar por ela se visse apenas seu sorriso de longe. Poderia. 

Que merda eu tô pensando? O álcool está subindo pelo meu cérebro. 

Eu vou ir pegar mais cervejas! Querem!? – questionou Emma e ambos concordaram com a cabeça. 

Hinata e Takemichi estavam perdidos em seu próprio mundinho de casal. Enquanto Draken mudava a playlist da televisão, pelo jeito estava detestando a que tocava.

Não está com calor? – indaguei ao ver que ela ainda usava o blazer do uniforme. 

Ela me encarou pensativa, como se quisesse me contar alguma coisa, assim como eu também queria saber o que ela queria contar. 

Meu braço está enfaixado. – ela afirmou após alguns segundos em silêncio. 

O que aconteceu? – me aproximei surpreendente preocupado, até assustando ela por alguns instantes. 

Ser filha de agiota não é algo fácil. – ela sussurrou com um leve sorriso no rosto. Mas eu sabia que ela não queria rir. 

A encarei sério, estava começando a pensar que ela odiava toda essa situação. Desde o modo como agiu na ligação com o pai, e em como ele age com ela. 

Ninguém vai te julgar se tirar o blazer. – afirmei. – Se questionarem só diga que se queimou na cozinha, funciona comigo. – ela riu, me fazendo rir mais uma vez.

Ela respirou fundo e retirou o seu blazer com dificuldade, a ajudei a retirá-lo do braço que aparentemente era o que estava machucado. 

Ela usava uma camisa social curta, e no braço esquerdo estava os esparadrapos cobrindo praticamente todo o antebraço. 

O corte foi daqui. – apontou perto do cotovelo. – Até aqui. – perto do pulso. 

Está doendo muito? 

– Eu aguento. – me encarou. – Deve ser acostumado a tomar muitos remédios para dor também, não é? 

Assenti com a cabeça, ela percebeu isso só quando citei os remédios para dormir? 

Você parecia estar tensa ao lado do seu pai. – notei o seu sorriso sumir, toquei em um assunto delicado? 

Apenas queria que meu discurso saísse perfeito. – retornou com a sua postura inabalável, nem parecia a [Nome] que estava rindo de minhas piadas. 

Você foi bem. Se fosse eu, com certeza falaria cinco palavrões a cada frase. – soltei um riso, percebi que ela estava encarando a tela do celular, pelo visto recebeu uma mensagem. 

𝐹𝑖𝑛𝑔𝑒𝑟𝑠 𝐶𝑟𝑜𝑠𝑠𝑒𝑑. - 𝑀𝑎𝑛𝑗𝑖𝑟𝑜 𝑆𝑎𝑛𝑜, 𝑀𝑖𝑘𝑒𝑦. Onde histórias criam vida. Descubra agora