[Nome].
- Pode gritar de dor se quiser. - meu braço estava sendo enfaixado pela enfermeira da família. - Sinto muito que tenha se machucado dessa forma.
- Está tudo bem. - sussurrei, com o olhar vazio. Sequer encarava o rosto da mulher que estava me enfaixando. - Poderia ter sido pior.
- Não podemos sempre pensar no pior... - ela murmurou chamando a minha atenção. - Mesmo que... pareça impossível.
- Consegue fazer isso? - indaguei, deixando-a pensativa.
- Bom, sim. - ela sorriu brevemente. - Não posso deixar de ser otimista! Se não, o que vai sobrar de mim?
Eu queria ser assim.
- Porque está afiliada com a minha família? - ela me encarou confusa. - Poderia estar trabalhando em um hospital, longe de riscos.
- Seu pai me salvou ao me empregar. - ela afirmou me encarando. - Tenho um filho da sua idade, por causa do salário, consegui dar uma vida digna pra ele. As coisas não são fáceis quando se cresce no gueto.
- Sinto muito. - ela continuou sorrindo, seus olhos brilhavam, como se fosse uma criança sem traumas.
- Agora minha vida nos eixos! - sua voz aumentou. - Deveria conhecer meu filho, ele estuda na sua escola.
- Qual é o nome dele?
- Fuyuki. - arregalei os meus olhos. - Fuyuki Yamoto.
Puta que pariu. Como eu poderia explicar pra ela que ele provavelmente me odeia?
- Bom, vou tentar contato. - menti.
Nossas cabeças se viraram em direção à porta sendo aberta, era o meu pai. Seus olhos expressavam raiva, seu cenho estava franzido e seus punhos cerrados.
- Como está? - ele se aproximou.
- Vai ter que permanecer com o braço enfaixado por uns dias, foi um corte profundo, a cada semana irei checar os pontos. Ela vai ficar bem. - se virou para o meu pai, ele assentiu com a cabeça, colocando as mãos sobre o quadril enquanto suspirava pesadamente.
- Pode nos dar licença, Eiko? - a mulher de imediato assentiu com a cabeça, se retirando da sala.
- Eu devia ter previsto isso. - disse o homem, esfregando as mãos contra o rosto. - Eu devia!
- Eu deveria ter desviado, não consegui.
- Vai voltar para suas aulas de defesa pessoal, não devia ter parado. - ele afirmou. - Vai ficar um tempo sem trabalhar... até que seu braço melhore.
Assenti com a cabeça.
- Lembra do que conversamos? - indaguei e ele me encarou pensativo. - A reunião de pais.
- Ah, claro, eu estarei lá.
- Não se atrase. - afirmei rígida e ele murmurou um "está bem".
[Mikey]
- Não creio. Mikey em uma reunião!? - Hinata me encarou surpresa, ela estava grudada com a minha irmã.
- Estava entediado em casa.
- E arrastou a gente junto. - murmurou Takemichi, em conjunto com Draken.
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𝐹𝑖𝑛𝑔𝑒𝑟𝑠 𝐶𝑟𝑜𝑠𝑠𝑒𝑑. - 𝑀𝑎𝑛𝑗𝑖𝑟𝑜 𝑆𝑎𝑛𝑜, 𝑀𝑖𝑘𝑒𝑦.
Fiksi Penggemar𝑃𝑟𝑜𝑚𝑒𝑠𝑠𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑎𝑚 𝑜𝑠 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑛𝑎 𝑓𝑎𝑚𝑖́𝑙𝑖𝑎 𝑑𝑒 [𝑁𝑜𝑚𝑒], 𝑝𝑟𝑜𝑚𝑒𝑠𝑠𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑒𝑚 𝑠𝑢𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒, 𝑞𝑢𝑒𝑏𝑟𝑎𝑟 𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑔𝑖𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜. 𝑶�...