Mikey
– Um museu de terror!? – a garota questionou esboçando um sorriso, seus olhos encaravam a entrada escura.
– Boas adrenalinas! – afirmei, seguindo-a.
[Nome] encarava encantada para aquelas inúmeras criaturas horrendas que apareciam do nada, às vezes me assustando e fazendo com que ela risse do meu susto.
Deveria imaginar que ela não se assusta facilmente. Visto que até roubou o chapéu de um dos funcionários que estava fantasiado.
– Seu pai usa chapéus assim? – questionei e ela assentiu.
– Ele tem uma coleção inteira... acho que faz parte da agiotagem usar chapéus assim. – ela apontou para a cabeça. – Eu acho brega.
– Eu achei que ficou bonito em você. – disse sem pensar duas vezes, fazendo ela rir negando com a cabeça.
Ela se aproximou e colocou o chapéu em minha cabeça, bagunçando levemente meus cabelos.
– Fica melhor em você.
Eu deveria considerar isso um elogio?
Mas ela não acha o chapéu brega? Quer dizer que fica bom em mim porque sou brega?
Antes que eu pudesse questionar algo, ela já havia se afastado, caminhando por outro corredor escuro.
Corri em sua direção, agarrando no casaco do uniforme dela. Acho que não foi uma boa ideia vir aqui.
– Manjiro... você está com medo? – sua voz soou baixa, acompanhada de um sorriso presunçoso.
– Eu!? Lógico que não. – franzi o cenho, agarrando com mais força o tecido da roupa alheia.
– Oh não se preocupe. – ela disse de forma irônica, me dando um tapinha no ombro. – Estarei aqui para te proteger, ok?
– Idiota... – resmunguei desviando o olhar. – Isso aqui nem é tão assustad...
Minha frase cessou no momento em que virei o rosto e dei de cara com um palhaço mascarado desgraçado.
– Jesus Cristo. – murmurei ainda encarando ele fixamente.
– Continue andando Manjiro. – ela segurou o meu braço, me incentivando a caminhar. – Para de encarar ele!
– Ele que tá me encarando! – esbravejei semicerrando os olhos, com o rosto virado para trás. O palhaço estava parado no meio do corredor, nos observando caminhar. – Maluco sociopata.
– Lembrando que a ideia foi sua de nos trazer aqui. – ela continuou me puxando, visto que minhas pernas pareciam não obedecer o meu cérebro. – “Ai adrenalina” – me imitou com uma voz tosca.
– Mais um segredo meu para sua lista, tenho medo de filmes e personagens de terror. – ela gargalhou e me encarou com um semblante julgador.
– E porque nos trouxe aqui!?
– Adrenalina! – exclamei fazendo-a revirar os olhos. – Certo... podemos ir para outro lugar agora? Sem palhaços maníacos?
– Eu escolho o lugar... e eu dirijo a moto. – ela ordenou e eu apenas assenti com a cabeça, entregando as chaves pra ela.
– Achei que não sabia dirigir. – saímos de fora do local, a luz do dia incomodou os meus olhos, fazendo-me fechá-los bruscamente.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐹𝑖𝑛𝑔𝑒𝑟𝑠 𝐶𝑟𝑜𝑠𝑠𝑒𝑑. - 𝑀𝑎𝑛𝑗𝑖𝑟𝑜 𝑆𝑎𝑛𝑜, 𝑀𝑖𝑘𝑒𝑦.
Fiksi Penggemar𝑃𝑟𝑜𝑚𝑒𝑠𝑠𝑎𝑠 𝑠𝑒𝑚𝑝𝑟𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑎𝑚 𝑜𝑠 𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑛𝑎 𝑓𝑎𝑚𝑖́𝑙𝑖𝑎 𝑑𝑒 [𝑁𝑜𝑚𝑒], 𝑝𝑟𝑜𝑚𝑒𝑠𝑠𝑎𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑒𝑚 𝑠𝑢𝑎 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑒 𝑚𝑜𝑟𝑡𝑒, 𝑞𝑢𝑒𝑏𝑟𝑎𝑟 𝑒𝑙𝑎𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑎́ 𝑓𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑔𝑖𝑡𝑎𝑐̧𝑎̃𝑜. 𝑶�...