𝐹𝑖𝑛𝑔𝑒𝑟𝑠 𝐶𝑟𝑜𝑠𝑠𝑒𝑑. - 𝑀𝑎𝑛𝑗𝑖𝑟𝑜 𝑆𝑎𝑛𝑜, 𝑀𝑖𝑘𝑒𝑦.

𝑴𝒐𝒅𝒐 𝑾𝒂𝒎𝒖𝒓𝒐.

Mikey.

quero te ver. 

é sério? 

calma 

eu 

espera 

você quer me ver?? 

me manda sua localização. 

deus 

aqui

Meus olhos incansavelmente reliam as mensagens, para ter a absoluta certeza que eu não estava sonhando ou alucinando. 

Meu braço até estava machucado de tanto ter sido beliscado. Eu certamente não estava sonhando. 

Meu dedos incansavelmente eram estalados, até que uma resposta dela viesse. 

Eu queria gritar, chamar Emma e contar que [Nome] queria me ver, mas seria idiotice e precipitado demais. 

Olhei novamente para a tela do celular, o objeto vibrou em minhas mãos, fui respondido. Puta merda. 

sai pra fora. 

Saltei do sofá, Emma estava dormindo e Shinichiro saiu com Wakasa para beber. Caminhei até a janela, havia um carro estacionado na frente. 

Minhas mãos trêmulas abriram a porta e eu caminhei em direção ao carro, ela estava dentro dele, com o olhar distraído. 

– Carro novo? – questionei me aproximando da janela. 

[Nome] sorriu e abriu a porta, indicando que era para eu entrar e assim eu fiz. 

– Sim, ganhei hoje. 

Meus olhos observaram ela, ela estava completamente diferente de quando está na escola. 

Meus olhos pousaram em sua barriga, avistando uma tatuagem. Engoli a seco, talvez isso tenha feito meu desejo por ela triplicar. 

Ela me observou com os olhos marcados pelo lápis preto, e esboçando um sorriso no meio daqueles lábios vermelhos. 

– Gostou da tatuagem? – sua voz soava baixa. 

– Sim... jamais pensei que teria uma. – continuei a observar, estava escrito Wamuro em vermelho. 

– Ainda há muitas coisas que você não sabe sobre mim... 

– Tipo? 

– Que hoje é meu aniversário... – a encarei indignado.

– Porque não me contou antes!? 

– Porque não é importante. – ela revirou os olhos. – Fugi da minha festa... 

– Sério? – encostei minha cabeça sobre o banco, encarando-a. – Porque? 

– Estava me sentindo entediada... 

– E então percebeu que queria me ver? – esbocei um sorriso malicioso. 

– Talvez... – ela passou a língua entre os lábios. – Com você consigo ser eu mesma. 

– Devo me sentir lisonjeado? 

– Talvez... – ela sorriu presunçosa. Merda, nossos rostos estão próximos demais, ela está bonita demais... isso está me tirando dos eixos.