𝐎𝐧𝐝𝐞 Robin e Finney são sequestrados por Grabber e tentam escapar do cativeiro, no meio de tudo isso confessam seus sentimentos um pelo outro com medo de nunca mais sairem vivos daquele porão.
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Era uma segunda-feira de manhã, um dia chuvoso, eu estava pensando em como eu ia me livrar daqueles idiotas na escola hoje já que o banheiro não está mais funcionando, eles descobriram e agora eles sempre vêm me atormentar, se robin estivesse aqui ele poderia me ajudar e mandar esses merdas ir embora como ele sempre fazia, eu sinto tanto a falta dele, eu sinto falta dele falando espanhol comigo e eu não entendendo nada e chamando ele de idiota ou até rindo da sua estupidez em não saber o básico de matemática, mas só tem mais uma semana pra ele voltar de sua viagem com sua mãe.
Sim, eu sei, eu falando assim parece que ele morreu ou algo assim, eu sei que sou dramático. mas eu realmente sinto falta do meu garoto.
— Finn, você já acordou? — diz gwen entrando no quarto.
— Gwen, bata na porta, eu já te disse mil vezes, privacidade. — digo se levantando da cama.
— O problema é seu, deixa a porta aberta, aliás, eu estava te chamando há meia hora, o robin está lá embaixo te chamando.
— O que? Robin está lá embaixo? ele não voltaria só semana que vem, ele não me disse nada — eu digo correndo para o banheiro.
— E a propósito, que porra ele está fazendo aqui de manhã cedo? como assim Robin Arellano acordando cedo. — digo do banheiro.
— Eu também não sei, mas acho que você deveria tomar um banho, tá fedendo. o Robin vai ficar com medo e vai fugir, coitado do namorado. — Gwen diz correndo para fora do quarto antes que eu decida sair do banheiro e jogá-la das escadas .
— Gwen eu te mato, sua peste. — eu digo gritando para ela ouvir lá de baixo.
Eu não posso acreditar que Robin já está aqui em Denver, o que aconteceu? Estou tão ansioso para vê-lo, isso é normal, certo?
Pelo menos eu não vou ser espancado pelos valentões como todos os dias, obrigado Robin. Sim, eu sei que tenho que aprender a me defender, robin me disse isso várias vezes quando me viu sendo confrontado pelos valentões da escola e toda vez ele me salvou dos comentários como "bixinha" "mulherzinha" mas eu nunca serei como Robin.
Um bom lutador que deixa qualquer idiota com medo, talvez Deus tenha ouvido meus pensamentos e ficou com pena de mim e tenha feito algo pra ele voltar.
Afasto esses pensamentos e começo a me despir para tomar meu banho, pego minha escova de dentes e pasta, no chuveiro ouvindo as trovoadas lá fora em um dia chuvoso começo a pensar em tudo que vem acontecendo na minha vida, conheci Robin no início do ano e agora somos inseparados, mesmo quando ele não está aqui estou pensando nele.
Deve ser a quantidade de tempo que passamos juntos. Termino meu banho e pego minha roupa da escola, já que hoje tem aula. Eu odeio esse inferno com todas as minhas forças, não que eu não goste de estudar. Eu gosto, mas ir para a escola é cansativo.
Coloco minha roupa, passo perfume, ajeito meu cabelo que estava bagunçado e desço para a sala, e vejo Robin rindo sentado no sofá dizendo algo para Gwen que não consigo decifrar mas parece ser engraçado.
Ele estava lindo como sempre. Sempre com a bandana na cabeça, o que o deixava ainda mais perfeito, Robin não tinha defeitos. Só saiu dos meus pensamentos por alguém me chamando.
— Ei finn, ele finalmente desceu Gwen. Gwen estava falando comigo sobre você estar nervoso e começou a se vestir loucamente quando descobriu que eu estava de volta, você estava tentando me impressionar?
Oficial, vou matar essa garota que é filha de uma boa mãe.
