𝐎𝐧𝐝𝐞 Robin e Finney são sequestrados por Grabber e tentam escapar do cativeiro, no meio de tudo isso confessam seus sentimentos um pelo outro com medo de nunca mais sairem vivos daquele porão.
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Finn e eu estávamos lá há muito tempo, naquele banheiro, conversávamos sobre nós, fofocamos sobre as pessoas na escola e falamos sobre o professor de Física, por ser tão chato.
— Bem, agora é hora de entrarmos, estamos aqui há muito tempo. — Finn me diz.
— É verdade, vamos. — digo tirando meu braço de seu ombro e me levantando, depois saindo da cabine.
- Não, você vai primeiro, Matty está lá, ele vai nos pegar. — Finn diz nervoso.
— Depois da surra? confia. Você não quer que eu vá primeiro? — eu pergunto.
— Não pode ir. Estarei logo atrás. — diz ele.
Então eu fui. Agora seria aula de matemática, isso não ajuda em nada na minha situação, não tenho sorte.
Eu estava andando pelo corredor quando a donna me parou.
— Oi Robin, você viu Finn?
— Não, eu cheguei na escola agora, se você saber dele diz a ele pra vim falar comigo, eu também estava procurando por ele - digo.
Donna é uma garota que Finn gostou no ano passado, eu ainda acho que ele gosta, mas eu não sei sobre isso, ele nunca fala muito comigo sobre sua vida amorosa.
Bem, não vou dizer que o vi, então acabei mentindo um pouco, Finn não disse nada sobre isso.
— Ok, obrigada Robin, vejo você mais tarde. - ela acenou e saiu.
Eu apenas acenei de volta e entrei na sala de aula, eu estava muito atrasado então eu disse ao professor que voltei da viagem agora e ele entendeu e me disse para entrar.
A professora começou a entregar algumas provas, eu nem sabia que ia ter prova, que dor. Eu mencionei que não tenho sorte?
— Oi Robin, a prova é em duplas, posso fazer com você? — diz uma garota que eu nunca vi na minha vida.
— O que ? — eu digo.
— É que o teste é em dupla e você está sozinho. — ela diz.
— Farei isso com o finn.
— Mas ele nem está aqui. — diz a menina.
— Mas ele já está chegando, deve estar a caminho.
— Mas eu posso tomar o lugar dele, ele faz com outra pessoa — diz ela.
Que garota chata, não quero ser rude com ela, mas ela é muito insistente.
Por sorte, Finn havia chegado.
— Finn, aqui — eu digo, levantando a mão.
Acho que ele não gostou pois fez uma cara de vergonha.
— Ele chegou, que pena, queria muito fazer um par com você — digo.
— Ok, um dia você faz, tchau. — ela sai.
— Tchau — eu digo.
Essa foi a coisa mais aleatória da minha vida.
Finn estava vindo, até chegar aqui ele esbarrou em três mesas e deixou cair dois lápis.
— Oi, a sala está mais cheia, impressão minha? — ele pergunta.
— Acho que é impressão sua, é a mesma de antes.
— Sente-se, tem prova de matemática, é em dupla, você vai ter que fazer tudo, é bem fácil.
— Você é um homem cara de pau. — ele diz rindo e se sentando.
Ele pegou o teste da minha mão e começou a fazer, ele estava muito concentrado, e resolveu um cálculo de cabeça.
Eu só ficava fazendo bolinhas de papel e atrapalhando ele. Mas aí eu parei, coitado, ele deve querer se concentrar e eu tava aqui atrapalhando ele, acho que passou uma hora, desde que entramos naquela sala. Algumas pessoas já tinham saído, a prova acabou.
Eu estava realmente entediado.
— Finalizado ? — eu pergunto.
— Não, falta uma pergunta. — diz.
— Ok, você quer ajuda? — eu pergunto.
— Eu não preciso, obrigado. — ele diz, me olha e sorri e volta a fazer o teste.
Eu estava muito ansioso para essa tarde sei que disse que era para ele me ajudar com a matemática, mas, quando ele chega em casa a gente nem faz isso, a gente assiste e esquece de estudar.
— Terminei — ele se levanta e vai entregar a prova ao professor.
Não sei onde ele conseguiu esse lápis para fazer a prova, nem material trouxemos hoje, mas tudo bem.
— Estou de volta, agora é aula de ciências para mim.
— Para mim é aula de português, então foi aqui que nos separamos. — eu digo.
— Acho que sim — diz Finn.
— Te espero na saída, em frente à escola, não se esqueça.
