capitulo dieciséis

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𝙍𝙤𝙗𝙞𝙣 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬:

Ainda não consigo acreditar que o finn me chamou de amor, acho que ele nem percebeu, foi no automático

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Ainda não consigo acreditar que o finn me chamou de amor, acho que ele nem percebeu, foi no automático. Mas para mim teve um grande significado, queria ficar assim para sempre com o Finn, mas não vim aqui com esse propósito, e sim para tirá-lo daqui.

— Eu tenho que cuidar da sua mão. — Finn diz preocupado.

Finn disse isso 89 vezes desde que cheguei aqui, acho tão fofo.

— Ok. — eu sorri e me levantei.

— Sente-se, eu já volto. — ele diz se levantando.

— Onde você está indo? — digo sentando.

— Lá atrás para ver se tem algo para cuidar da sua mão, senão vamos ter que perguntar ao grabber.

— Como se ele fosse te dar algo. — eu digo, rindo.

— Ele vai! eu vou pressionar, o mínimo que ele pode fazer, na verdade ele que fez isso. — ele diz apontando para minha mão e indo para o fundo.

Eu estava olhando o lugar, que lugar estranho, um telefone na parede, um lugar todo fodido, sempre pensei que quando alguém era sequestrado ficava em um lugar bonitinho, mas não. Esse cara é um verdadeiro hijo de puta, não posso perder o foco de terminar com ele. Mas quando estou com o finn eu esqueço disso, e é difícil.

— Rob, eu não encontrei nada, apenas um pano. Acho que você vai ficar sem mão, vamos embrulhar com esse pano, que nem sei de onde é, boa sorte. — Finn diz se aproximando de mim e sentando ao meu lado.

Ele me chamou de Rob, mas eu prefiro amor.

— Prefiro o amor. — eu digo.

— Eu não entendi. — diz Finn, confuso.

— Prefiro quando você me chama de amor, poderia me chamar assim mais vezes, não vou reclamar. — digo olhando pra ele.

Ele estava envergonhado, ele se virou e sorriu.

— Eu gosto quando você me chama de mi chico, amor. — ele enfatizou o amor e riu.

Quero beijá-lo, sei que não posso, mas sinto que deveria.

— Você me beijaria? — eu digo olhando para sua boca.

Acho que nunca vi Finn tão nervoso quanto ele está agora, as bochechas dele estavam começando a ficar vermelhas e ele estava gaguejando, incapaz de formular uma frase concreta.

Isso me fez querer rir, mas eu sei que se eu fizer isso ele vai me matar, e tadinho também.

— Por que você está dizendo isso? — ele pergunta nervoso.

Ele falou, mas não disse sim ou não.

Isso seria um talvez?

— Eu pergunto isso a todo mundo para anotar no meu caderno. — eu digo segurando uma risada.

— Robin, você tem que parar com essas coisas, não sei como reagir, e somos amigos, né — diz ele olhando para mim, o garoto mais lindo que já vi.

— Mas isso é normal, amigos se pegarem. — eu digo me aproximando dele — Se você quiser, eu te beijo para você saber.

Quando ele estava prestes a dizer alguma coisa, alguém estava abrindo a porta.

Finn se aproximou de mim e pegou minha mão, segurando firme.

Era a mão que estava doendo, que dor, deu vontade de tirar, mas a dor vai embora, não vou ficar sem a mão.

𝙂𝙍𝘼𝘽𝘽𝙀𝙍: Como eu amo este lugar,
a vista, tudo. — diz o hijo de puta entrando no porão com uma bandeja, ele a colocou no chão.

— Vete la mierda. — eu digo.

𝙂𝙍𝘼𝘽𝘽𝙀𝙍: Hmm, o menino novo já é assim, adoro. — ele diz se aproximando de mim.

Levantei.

— Certifique-se de não chegar muito perto! — eu digo.

Ele suspirou e caminhou até Finn.

𝙂𝙍𝘼𝘽𝘽𝙀𝙍: Olá querido. — ele diz indo tocar o braço de Finn.

Eu puxei Finn com tanta força que ele reclamou de dor.

— Não toque nele também, se você tocar no Finn eu não vou responder por mim. — eu digo em pé na frente de Finn.

𝙂𝙍𝘼𝘽𝘽𝙀𝙍: Você está se achando demais, quando eu terminar com você, você não vai estar pensando assim.

— Vá encontrar alguém do seu tamanho. Só vou avisar uma vez, não me importa o que você possa fazer, mas em Finn você não vai tocar mais, pode ter toca uma, duas ou mais vezes, mas a partir de agora não vai mais. — digo com ódio.

Na verdade, morri de medo, ele é maior que eu. Mas não posso deixá-lo pensar que pode fazer algo com Finn, comigo aqui, não.

— Você me dá nos nervos. — ele diz saindo.

Ele não fechou a porta.

— Ele não fechou a porta, ele é burro?

— Ele deixa a porta aberta todas as noites, nunca subo com medo do que possa estar lá, na verdade só subo até a metade e volto. — diz Finn com semblante triste.

É incrível como esse cara tira a alegria das pessoas em segundos.

— Temos que ir lá Finn, pode ser nossa chance. — eu digo a ele.

— Robin, pense bem, esse cara não é tão estúpido, não sabemos o que está lá, e ele subiu agora pode estar esperando na escada... —  ele diz impaciente.

— Tudo bem, eu vou ficar aqui, mas temos que começar a bolar um plano para sair daqui.

—  Sim, eu sei, se um já era difícil de tirar, como vamos conseguir dois. — ele disse tristemente.

Ele tava achando que não íamos conseguir sair.

— Dois contra um. — afirmei. — Somos a maioria Finn, vamos sair daqui, vamos conseguir, vamos embora e nunca mais vou te deixar em paz, tive medo de te perder. Sei que é loucura mas eu estou feliz por estar aqui com você, mesmo nesse momento horrível mas com você é incrível e daqui só vou ter as boas lembranças. — digo o abraçando.

— Eu te amo Rob, e estou feliz que você esteja aqui comigo, mesmo que você esteja na merda. — diz ele me abraçando de volta bem apertado — Mas vamos cuidar dessa ferida agora, já que meu plano de perguntar a ele não deu muito certo, você colocou ele pra correr acho que ele estava com medo — diz rindo.

Finn, você não sabe o efeito que tem em mim.

note:

Será que o robson é gay?😯

❝ 𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐈𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 ❞ ━━ Rinney. ( pausada )Onde histórias criam vida. Descubra agora