𝐎𝐧𝐝𝐞 Robin e Finney são sequestrados por Grabber e tentam escapar do cativeiro, no meio de tudo isso confessam seus sentimentos um pelo outro com medo de nunca mais sairem vivos daquele porão.
— Vamos amor, pegue minha mãozinha — diz gwen, imitando o Robin.
— Vão para a merda vocês — digo saindo de casa.
Já estávamos a meio caminho da escola, todos falavam de uma Van sequestrando as crianças de denver, Robin parecia estar em alerta, eu também estava com medo dessa Van preta mas nada demais, estava com Robin, então...
Da escola, Gwen encontrou Valeria e elas foram para a aula juntas.
— Olhe se não é a bicha. — diz Matty.
Começou o inferno.
Matty era um cara que estava pegando no meu pé todo dia. Ele e seu grupinho, quando o Robin viajou ele ficava pegando no meu pé mais ainda, o motivo era que o Robin não estava aqui.
Mas agora ele tá bem aqui, e eu sei que Robin não vai deixar nada barato.
— Você realmente quer ofender alguém por causa de sua sexualidade? — diz Robin com raiva, entrando na minha frente.
— Ser bicha é crime, todas as bichas deveria morrer — diz Matty.
— Seu hijo de puta, você deveria morrer seu merda — diz Robin com raiva.
Fiquei com medo porque a partir daquele momento, o Robin foi até o Matty e começou a dar vários socos no rosto dele, o Matty até tentou se levantar mas não conseguiu.
Os amigos dele não fizeram nada por medo, eu não sabia o que fazer, nunca vi Robin tão odioso na minha vida.
— Robin chega, para Robin. — digo tentando puxá-lo.
— Não, esse hijo de puta deve pagar caro por dizer essas coisas, essa merda homofóbica deve queimar no inferno. — diz Robin dando vários socos no rosto de Matty.
— Robin, por favor, me escute.
— Vamos, está bom, ele já aprendeu, já está inconsciente. — digo puxando-o novamente e ele se rende.
— Se você disser esse tipo de coisa de novo para o finn, ou para qualquer pessoa dessa escola, eu te mato, entendeu? você vai se arrepender de ter nascido se brincar com o finn de novo — diz Robin, com muito ódio.
— E vocês que estão olhando vale para vocês também, mierda.
— Robin, vamos, vamos — eu digo, pegando sua mão e levando-o para o banheiro.
— Que porra, eu odeio todo mundo nesta escola, um bando de insuportáveis — diz Robin.
— Ei, acalme-se, Robin, veja como está sua mão, você acabou com aquele cara — eu digo.
— Eu deveria matá-lo, a sociedade agradeceria. — diz lavando as mãos.
— Venha, eu ajudo você. — digo indo até ele e pegando na sua mão.
A mão dele estava toda machucada, horrível, a única coisa que eu deveria fazer para agradecê-lo é cuidar dele.
— Vou colocar papel higiênico, já que não temos nada para colocar aqui. — digo olhando para ele.
— Vamos perder aula? — Robin me pergunta do nada.
— Robin, não, não podemos, você já está perdendo muito, e eu não posso faltar aula e se eu perder alguma coisa importante? então posso reprovar no final do ano.
— Pare de ser dramático finn, será só um dia, podemos conversar e planejar as coisas para hoje.
— A propósito, eu realmente preciso de algumas aulas extras de matemática, estou muito fodido nessa matéria se minha mãe descobrir, ela vai me matar, podemos ir para minha casa depois da escola, e eu compro alguns doces para nós — diz Robin entusiasmado.
— Tudo bem, pode ser, e nós cuidamos da sua mão, que tá muito feia.
— Fechado, vamos nos sentar, entre na cabine aqui, se estivermos aqui algum tio da escola não vai nos pegar. — diz Robin, entrando na cabine e me conduzindo a entrar também.
