capitulo once.

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𝙛𝙞𝙣𝙣𝙚𝙮 𝙥𝙤𝙞𝙣𝙩 𝙤𝙛 𝙫𝙞𝙚𝙬:

Eu estava deitado em um colchão duro como todas as noites que passo aqui, daqui a pouco ele vem, como todas as noites

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Eu estava deitado em um colchão duro como todas as noites que passo aqui, daqui a pouco ele vem, como todas as noites.

Quatro dias desde que cheguei neste porão estranho, Quatro dias de puro inferno.

Quando cheguei aqui não consegui ver nada por causa daquela coisa no meu olho, não sei o porquê fui ajudar aquele cara estranho, eu odeio ele.

Ele me trata super mal, ele fica tocando meu rosto e meu cabelo, eu odeio isso, estou com vontade de vomitar e pior que não posso fazer nada, se não ele faz pior.

Posso nem imaginar.

Ele diz que eu sou um bom menino e ele odeia isso.

Todas as noites ele deixa a porta do porão aberta mas eu não subo, isso é muito estranho, na verdade eu subi ontem à noite no meio do caminho e voltei, pode ser alguma armadilha.

Esse cara é louco.

Ele tem um telefone quebrado na parede, não sei para que serve.

Não aguento mais estar aqui, já tentei de tudo, não consigo, sinto falta de tudo, Robin, Gwen.

Eu não disse eu te amo pra Robin da última vez que o vi, se eu soubesse teria dito mais de dez vezes.

Se eu soubesse que seria uma despedida...

Mas as coisas não são como queremos.

Mesmo que eu queira estar com Robin agora. Eu não peço, eu seria egoísta e chamaria ele para a merda comigo, e eu não o quero nesse lugar horrível.

Mas eu sinto tanto a falta dele, das nossas conversas, tudo, tudo que lembra Robin, eu sinto falta dele.

Acho que meu mundo reage em torno de Robin.

Gwen, espero que nada esteja acontecendo com ela, e papai não faça nada.

Eu sei que Robin está cuidando dela como um irmão.

Meu pai, eu não ligo para aquele maldito velho, ele não deve se importar comigo, ele nem deve ter percebido que eu sumir.

Não aguento mais chorar todas as noites, me sentindo sozinho, sem ninguém pra conversar, nesse escuro sozinho, sem comer direito, sem nada.

Imagine isso, é horrível, você e seus pensamentos te matando.

Você apenas desejando sair de lá, ou que tudo é um pesadelo.

Eu ouço o som de uma porta se abrindo.

É ele.

al grabber.

Quando cheguei ele se apresentou e disse que esse era o nome dele, aquele filho da puta, desgraçado.

— Oi meu querido — diz ele, chegando perto de mim, então eu me afasto. — Não fique longe de mim, você sabe que eu nunca faria nada com você.

Eu permaneço em silêncio, como de costume.

Uma coisa eu aprendi, é melhor ficar quieto pra não piorar as coisas, aqui.

— Na verdade estou cansado de você, seu imbecil, você não joga nada, já estou irritado,
o que vou fazer para você começar a ser um menino mau ? — ele pergunta gritando.

Eu estou assustado.

— Seu idiota, diz. — Ele diz se aproximando e pega minha mão.

— Não me toque — eu digo me afastando rapidamente.

— Oh, tudo bem. — ele diz alisando meu cabelo e depois indo para o telefone.

— Acho que vou pedir uma pizza — diz ele com uma risada segurando o telefone.

Estranho.

— Estou cansado de você, talvez eu possa procurar outro brinquedo, alguém que seja próximo de você, para você ficar perto da pessoa que vai jogar o meu jogo e assistir tudo de perto. — diz ele, voltando-se para mim.

Doente.

— O que você acha, hum, e aquele garoto que estava andando com você, vocês parecem bem próximos.

Robin. Como ele sabia do robin?

Único garoto que eu falo.

Robin não.

— Não. — digo com raiva.

— Talvez seja a única maneira de você se tornar um menino mau, imagine dois meninos mau, que sonho. — ele diz rindo.

A vontade que eu tinha agora era dar um soco nesse cara.

— Eu tenho observado muito você, Finney. Você não pode imaginar o quanto. — Ele diz olhando para mim.

Eu o odeio.

— Quase o matei, devia ter atropelado, maldita direção — diz ele, socando o colchão.

Ele estava falando sobre Robin.

Ele é louco.

— O cabelo dele deve ser muito bom de tocar. — diz.

— Cale a boca seu filho da puta, se você falar mais alguma coisa sobre o Robin eu juro que não vou responder por mim, não me importo com o que você possa fazer comigo, mas eu vou te quebrar, eu vou, mesmo que mais tarde eu fico ainda mais fodido. — digo com raiva.

— É disso que eu gosto, menino mau, encontrei seu ponto fraco, espere por mim. — ele diz me dando um beijo na bochecha e saindo.

Eu rapidamente enxuguei minha bochecha, que nojento.

Eu odeio este lugar, eu odeio tudo isso.

Porra, eu sou um idiota, eu falei sobre Robin. Acabei de confirmar tudo, ele vai atrás do Robin.

Eu odeio esse cara.

E se ele fizer algo com Robin?

Espero que não, não, ele não vai, ele não é louco, Robin sabe se defender terminaria essa merda em dois segundos.

Eu confio no Robin.

Vou sair daqui, ele deve estar atrás de mim, ele e Gwen.

E a polícia.

note::

petição para matar o grabber:

— mie✍

❝ 𝐒𝐄𝐍𝐓𝐈𝐌𝐈𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 ❞ ━━ Rinney. ( pausada )Onde histórias criam vida. Descubra agora