Laylane on
Uma luz que ilumina por uma janela não muito grande é a primeira coisa que vejo assim que abro os olhos. Vou tentando me acostumar com a luz.
Tento me levantar mais a dor não me permite nem ficar sentada na cama, pelo que parece estou em um hospital. Mais como? Não me lembro de como vim parar aqui.
???: vejo que já acordou... como está se sentindo?
Olho para o lado com uma certa dificuldade, e vejo uma mulher sentada bem do meu lado, mas quem é ela?
???: não precisa ficar assustada não vou te machucar querida.
Tento falar mais minha voz não sai, como que vou saber onde estou se além de não conseguir falar também não me lembro de mais nada?
???: que bom que você já acordou.- falou uma voz que tenho certeza que é de um homem. Acho que reconheço essa voz... sim é o Renato!
Laylane: eu... quero s... sair daqui.
???: não se preocupe com isso você não vai passar muito tempo aqui.
Renato! Isso mesmo é ele, uma pontada de esperança se assende em mim. Mas fico sem entender porque ele está aqui? E essa mulher quem é? Paro de me questionar quando vêm as memórias de quando eu estava naquele lugar. Vou tentando me mexer aos poucos, mas com um simples movimento que fiz senti uma dor horrível por todo meu corpo.
Renato: eí calma!- falou me ajeitando na cama.
Não sei o que tá acontecendo, mas estou sentindo meus olhos pesados tento mantê-los abertos mas é uma tentativa falha, e do nada eu apaguei.
Quebra de tempo
Acordei no outro dia ainda dolorida e pelo o que eu tô vendo vou ficar assim por um longo tempo já que meu corpo está cheio de ematomas. Me levanto puxando a agulha que estava na minha veia, sem me importar com a dor do meu corpo me levanto com tudo e saio do quarto procurando um espelho pelo hospital. Passei por uma porta de vidro e vi meu reflexo nela me decepcionando com o que vi. Ódio é tudo que estou sentindo, mas eu juro que eles vão ter o que merecem, vão se arrepender do dia que vinheram ao mundo, vão se arrepender de me fazer tudo isso, vou matar um por um, vou fazer esse favor ao mundo. Não percebi mas já estava desmoronada no chão com o ódio me consumindo por completo. Me levanto para que ninguém que está ali veja essa cena, e saio trambaleando entrei em um certo quarto que encontrei perto do lugar onde eu estava, entrei, tranquei a porta e fiquei lá pensando.
Vêm em minha mente uma mistura de lembranças de quando eu era feliz... depois chegando com tudo e dando na minha cara veio as lembranças daquele lugar, daquelas pessoas, de tudo o que eu passei... quando dei por mim já estava com minha respiração acelerada demais ao ponto que não consegui controlar, meus batimentos cardíacos enlouqueceu de uma vez, minhas mãos tremendo como uma vara verde, minhas pernas já não sinto mais, lágrimas junto com soluços exageradamente altos e tudo isso foi juntando ao meu ódio. Meu coração deu uma dor como se quisesse parar... não demorou mais nenhum segundo e meu corpo foi direto para o chão causando um impacto.
Não posso desistir...
Renato on:
Renato: não é possível! Será que encontraram ela? Não tem como ela ter saído sozinha naquele estado.
Suely: antes de levar ela eles iriam matar nois dois então concerteza ela deve ter saído.- falou me abraçando de lado.
Renato: NÃO ME TOCA, ODEIO ISSO QUANDO ME ENCONTRO NESSE ESTADO NERVOSO!
Dei um grito em minha mulher seguido de um empurrão que fez ela cair e bater com a coluna e a cabeça no balcão que tinha na recepção onde esperávamos por notícias de Laylane.
Suely: A..aí- Ela olhou pra mim com os olhos lacrimejando, logo depois me ajoelhei no chão chorando e vendo ela chorar, vi ela cuspir sangue então percebi a besteira que tava acontecendo ela estava morrendo minha mulher tava ali no chão de um hospital morrendo por minha culpa, eu há matei, matei a mulher que eu amo, matei a pessoa que mais me amava, matei a única pessoa que me conhecia de verdade e mesmo assim me amava... eu nunca vou me perdoar... eu sou o pior dos piores homens... não mereço viver. Não com essa culpa dentro de mim. Não posso mais me considerar um "homem " sou o próprio capeta cometi um dos piores crimes da minha vida.
Renato: ME perdoa Suely eu... eu te amo, e não vou me perdoar nunca.
Autora
Valei-me meu padim ciçu, pobre Laylane coitada 😔. Suely se foi assim tão rápido? Que triste fim...
Será que dessa vez Laylane vai escapar dessa situação dela? Fica aí a curiosidade kkkk
Desculpa pela demora mais eu estava com um bloqueio muito grande e não vinha nada na minha mente para escrever, mas tá aí a história trágica kkk
OBS: esse capítulo escrevi pensando na reação de @ Renee e @Pereira 🙃.
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Nosso Melhor segredo
Подростковая литератураLaylane era uma menina doce e alegre até as mudanças de sua vida, que a fez chorar, sofrer e até pensar em desistir. Mais muita coisa vai acontecer na vida dessa garota.