Autora
Esse capítulo será todo narrado pelo Renato pois vai falar sobre o dia que ele tirou Laylane do cativeiro. No entanto vai contar primeiro toda a história de como o Renato entrou nessa vida e o porquê dele está ajudando a manter essa "prisão " das meninas.
OBS: É importante lembrar que esse capítulo é de antes da Suely morrer por isso ela vai fazer parte dele.
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Renato onNesses últimos dias ando com um peso enorme na consciência, estou me sentindo tão culpado por não fazer nenhum esforço para tirar essa garota daqui. Esse lugar é o pior inferno e nenhuma dessas meninas merece ficar aqui, só que está fora do meu alcance tirar todas elas. Mas ela eu vou dar um jeito de tirar, essa menina me chamou muita atenção ela já sofreu tanto já passou por tantas coisas e não desistiu. Digo isso porque muitas meninas desistem, sofrem tanto que não aguenta e desiste da vida, desisti de resistir, mais sei que não é fácil continuar tentando viver pois a cada dia é alguma coisa pior, tem sempre que se submeter a está com esses caras vagabundos que todos os dias deixa a mulher em casa e vêm brincar com essas garotas que tinham tudo para ser feliz.
Suely: Oi amor, em que tanto pensa sentado nessa cama todo sério em?- falou me dando um celinho.
Renato: sabe eu não tô me sentindo bem.
Suely: Está pensando naquele lugar onde você está sendo obrigado à trabalhar né?
Renato: isso mesmo não sei o que fazer, eu queria sair daquele lugar, não quero mais ver o sofrimento daquelas meninas. Mas antes de sair eu queria tirar Laylane também.- abraço ela pela cintura e fico com a cabeça apoiada no ombro dela tento fazer de tudo para não chorar e não demonstrar fraqueza.
Suely: sabe como a gente já tinha conversado antes só tem um jeito de sair daquele lugar, e você sabe que esse é o mais perigoso. E quanto à essa menina é quase impossível tirar ela com aquele bando de homens ao redor.
Suely já sabe de toda a história desde do começo, claro que ela ficou espantada e com muito medo. Pois naquele tempo ela tinha medo que eles me fizesse algum mal e eu tinha medo deles fazer alguma coisa com ela. Mas como sempre ela me apoiou e confiou em mim.
Renato: Por mais que você tenha razão eu tenho que tentar minha consciência está pesada eu não aguento mais isso.- não aguentei e desabei no ombro dela. E a única coisa que ela fez foi fazer carinho em mim, e me abraçar o que estava me tranquilizando aos poucos.
Parando de chorar eu olho pra ela que estava com uma expressão de quem quer ajudar mais não sabe como.
Renato: sabe eu tenho que te pedir desculpas, te submeti a passar por tantas coisas para ficarmos juntos e depois que finalmente conseguimos, tudo aquilo aconteceu.
Lembranças
Recém casado com um emprego digno e com uma linda mulher ao meu lado me apoiando em tudo. Um cara perfeito uma vida perfeita... até um dia em que esbarrei em um homem na rua que parecia estar bem estressado, me olhando de cima à baixo ele falou "você é o cara perfeito " sem entender apenas pedi desculpas e sai andando, mas fui surpreendido com o cara me puxando e me colocando dentro do carro que estava ali perto.
Nessa cidade tão pequena onde o crime andava escondido por trás de cada sombra, existia também coisas que ninguém conhecia e eu sem querer tive que conhecer e me submeter a ajudar. Na base de uns dez homens era o que tinha ali todos eles armados até os dentes, com uma cara fechada veio o homem que me trouxe para esse lugar, ele me puxou para o centro onde estava os homens. E então começou a falar " esse será mais um de nois" sem entender perguntei o que tava acontecendo. Após saber como funcionava ali, fizeram algumas perguntas sobre minha família, e pra mostrar que não estavam brincando mataram minha mãe e meus irmãos, foi aí que eu vi que não tinha saída, ou eu ficava trabalhando lá ou eu perdia o que me restou. Não tive escolha era isso ou isso não tinha outra opção.
Suely: você não tem que me pedir desculpas, se estou com você é porque te amo, foi minha escolha ficar com você. Então não se desculpe, tente não pensar muito nisso
Renato: certo, eu queria muito ficar mais um pouco só que esqueci de guardar algumas coisas minha no armário de onde eu trabalho.
Suely: tome cuidado por favor.
Renato: não se preocupe estou indo.- dou um beijo nela não muito demorado e saio de casa, indo direto para o pior lugar do mundo.
Isso mesmo para o cativeiro.
Quebra de tempo
Renato on
Chego no bendito lugar e vou em direção ao quarto de Laylane.
Renato: Ei! O que aconteceu aqui.
Vejo uma cena horrível até mesmo para mim, que vi minha mãe morta isso mesmo minha MÃE e meus irmãos. Não consigo descrever o quanto dói isso em mim ela está acorrentada na cama desacordada e sua amiga Carol está no chão aparentemente morta, as duas com marcas de violência. Carol com marcas de tiro e Laylane acorrentada sem roupa e com marcas no rosto, desacordada. Será que ela está... morta?
Corri e peguei Carol no colo, olhei o pulso dela e nada... sinto muito por isso o infeliz que fez isso não tem noção de nada, coloquei ela no chão e fui ver se Laylane ainda está viva. Sangue por toda parte nela e o rosto molhado de quem sofreu até dizer chega, ela está com marcas de chicote também e alguns cortes fundos pelo rosto e o corpo além de estar com o rosto inchado... eu não aguento tenho que tirar ela daqui, um hospital é tudo que ela precisa.
Sai dali correndo com ela nos braços, por sorte ou puro milagre não tinha nenhum vagabundo ali pra me impedir de levar ela, no caminho liguei para Suely e pedi pra ela ir correndo para o hospital onde o irmão dela trabalha.
Chegando lá com urgência levaram ela para dar um jeito nos ferimentos, ainda bem que ela não morreu... ainda. Tremi só de pensar ela morrendo.
Não quero nem imaginar o que vão fazer comigo quando descobri que salvei ela.
Mas não quero nem saber, eu tinha que tirar ela, pobre menina sofreu tanto ali que não sei como ela ainda está viva. E a família dela como deve está sendo para eles, sem a filha ela com certeza deve ter irmãos também não sei um dia pergunto a ela.
Autora: e foi assim que Laylane saiu do cativeiro 😁
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●continuação do capítulo anterior•
Renato on
Enfermeira: licença senhor, encontramos a moça que você trouxe para o hospital.- chegou me tirando do meu devaneio. Não tá nem com dez minutos que... que me livrei do corpo da Suely.
E agora acharam Laylane, bom pelo menos isso. Uma preocupação à menos.
Renato: onde ela está?
Enfermeira: no mesmo quarto que ela estava antes de fugir, mas infelizmente o senhor não poderá ver ela agora.
Renato: infelizmente não vou ficar aqui de braços cruzados enquanto ela está em uma cama de hospital sem ninguém ao lado dela para minimizar o nervosismo dela.
Enfermeira: enquanto a isso não se preocupe ela está inconsciente, e vai continuar assim por uns dois dias já que o único jeito de deixar ela aqui é a base de remédios.
Renato: Mas...
Enfermeira: desculpa senhor, mas tenho que atender outras pessoas. Aconselho que você vá em casa tomar um banho talvez para ver se fica mais tranquilo.
Vejo ela saindo e não falo nada, pois sei que ela está certa e além disso não tem culpa por tudo isso... eu é que sou o culpado. Saio de lá e vou pra casa.
Autora on
Bom esse foi o capítulo de hoje. Demorou, mas saiu 😁.
Agradeço as meninas que estão sempre me perguntando se estou escrevendo, o que me faz querer continuar com a história 😉.
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Nosso Melhor segredo
Teen FictionLaylane era uma menina doce e alegre até as mudanças de sua vida, que a fez chorar, sofrer e até pensar em desistir. Mais muita coisa vai acontecer na vida dessa garota.