13- Para onde ir?

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Gente, como esta grandinho. Não revisei nada!

Trilha sonora desse capítulo. Indico escutar enquanto lêem.

Morpheus:

Sally esta desacordada em meus braços, assim que chego ao sonhar com ela queimando em chamas. Lucienne apareceu no corredor vindo rápidamente em nossa direção, sua feição é totalmente de preocupação.

- O que aconteceu, Milorde?? O senhor esta bem?

Não digo nada apenas vou o mais rápido para meu aposento, quase derrubo a porta com a pressa. Coloco ela sobre a cama.

- Senhor, deixe-me ajuda-lo!

Exclamou Lucienne, mas estou tão agoniado que fico sem saber, exatamente o que fazer.

- Eu não sei o que fazer! Maldição!

Resmungo irritado, causando uma leve rajada de vento ao meu redor. Volto o olhar para uma mão em meu ombro e só me dou conta de como estou preocupado com uma humana que conheci a dois dias, quando Lucienne claramente esta tentando ajudar olhando-me com calma e eu não sei o que fazer, nem dizer, nem o porque sinto essa vontade de protege-la.

- Irei ajuda Milorde, peço que se retire.

-Mas...

- Por favor.

Hesito um pouco, mas, quando ouço Sally remexer na cama murmurando algo, esta agoniada...Deixo minha governanta fazer o que pode e saio do quarto. Respiro fundo, penso em sair dali, porém não posso deixa-la... Não mas condições em que está. Espero ansiosamente por alguma resposta...

...

Sally:

Abraço meu corpo quando o vento passa fortemente por mim, em meio ao nada em que encontro-me, um vasto frio. Nem mesmo em Londres costuma ser tão frio quanto o lugar em que encontro-me. É um lugar vazio, não há nada além do branco ao redor e essa sensação de esta em uma nevasca. Não estou em casa, disso tenho certeza. Não estou em lugar nenhum... Só fica cada vez mais e mais frio, meus lábios batem em suplico. Um vento forte passa quase arrastando-me para trás, e,com ele um sussurro. "Sally" essa voz... É da minha mãe. Procuro alguma coisa, só que não há nada ali!

- Mãe! É Você mesmo?!

Minha voz só ecoa, dou alguns passos com as pernas tremendo. Vou congelar desse jeito... Preciso sair daqui! Acelero os passo até que tropeço caindo de bruços, olho meu próprio reflexo no chão. Estreito os olhos ao ver algo estranho no reflexo, Toco-o, mas ao contrário do que pensei minha mão é segurada por mim mesma, sou puxada para dentro da superfície branca por meu próprio reflexo.

Morpheus:

A porta do quarto abre, Lucienne só balança a cabeça em mau sinal. Entro vendo o corpo cada vez mais pálido da Sally, os cabelos loiros estirados no travesseiro, em sua testa um pano provavelmente úmido,suas expressões mudam de dor para agonia. Lucienn mostra a mordida na perna da mesma, esta roxa e claramente inflamada. Há algo como rastro das veias negras aos poucos subindo por cada parte da sua perna.

- Ela foi mordida por um Cérbero, a alma dela esta sendo envenenada pelos efeitos do cão do inferno. Logo perdera toda conciência, depois disso seu corpo vai morrer até que a alma seja tomada totalmente e levada para o inferno.

- Há algo que possamos fazer? __Ela ajeita o óculos lançando-me um olhar que conheço muito bem.

- Diga.

- Tem que força o Cérbero a lamber a perna dela.

- O quê?

- Ele é o veneno e a cura. Se ele lamber a perna dela o veneno saíra. Mas terá que fazer algo para força-lo a isso.

Sr.Sandman EM REVISAOOnde histórias criam vida. Descubra agora