˗ˏˋ 𖥻 𝐓𝐇𝐄 𝐇𝐄𝐑𝐎 ꒰ ☎️ ꒱ؘ ₊˚✧
୧ ‧₊˚ 𝘍𝘪𝘯𝘯𝘦𝘺 𝘉𝘭𝘢𝘬𝘦 *:
𝗘𝗠 𝗗𝗘𝗡𝗩𝗘𝗥, onde o desaparecimento de crianças é comum, 𝗠𝗮𝗱𝗲𝗹𝗶𝗻𝗲 𝗙𝗿𝗮𝘀𝗲𝗿 acredita que seu irmão Vance não foi sequestrado, mas fugiu dos abusos do pai. Sua angú...
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𝙳𝚎𝚗𝚟𝚎𝚛, 𝙲𝚘𝚕𝚘𝚛𝚊𝚍𝚘 ⋮ 𝟸𝟿 𝚎 𝟹𝟶 𝚍𝚎 𝚗𝚘𝚟𝚎𝚖𝚋𝚛𝚘 𝚍𝚎 𝟷𝟿𝟽𝟾
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𝗢 𝗦𝗜𝗡𝗔𝗟 do intervalo soou com um estrondo familiar, ecoando pelos corredores da escola e sinalizando o breve descanso entre as aulas. Madeline rapidamente se levantou de seu lugar, empurrando a cadeira de volta ao seu devido lugar, e caminhou até o armário, suas passadas firmes e decididas como sempre. A rotina escolar tinha uma cadência quase ritmada para ela, uma dança de horários e compromissos que a mantinha ocupada e, de certa forma, tranquila.
Ao abrir a porta do armário, no entanto, uma visão perturbadora a aguardava. O cartaz de procura estava fixado com alfinetes, rasgado e amassado pelos constantes toques dos alunos apressados. A imagem de Robin, com um sorriso que há muito não encontrava conforto em seus olhos, parecia olhar diretamente para ela. O coração de Madeline apertou-se instantaneamente, mas o choque veio com a mensagem escrita à mão, com uma letra de caneta áspera e agressiva.
“Morto pela Menina Ceifadora.”
As palavras estavam lá, destacando-se contra o fundo de papel desgastado. A indignação e o medo misturaram-se em um turbilhão dentro dela. Madeline sentiu o ar ao seu redor se tornar pesado, como se o peso do cartaz fosse mais do que simples papel e tinta. O que antes era um intervalo comum agora se tornara um pesadelo pessoal, uma acusação cruel e inexplicável que não fazia sentido. Ela olhou ao redor, esperando ver algum rosto conhecido, mas os corredores estavam cheios de risos e conversas descompromissadas, alheias à sua crescente ansiedade.
Madeline olhou ao redor, seus olhos percorrendo o corredor lotado em busca de quem poderia ter feito aquilo. Alguém estava atrás dela, usando os boatos e sussurros como armas para destruí-la. Mas todos ao seu redor pareciam alheios, ocupados com suas próprias vidas, como se nada tivesse acontecido. O tumulto dentro dela só aumentava.
Madeline ainda tentava controlar o ritmo acelerado de sua respiração, quando ouviu passos suaves se aproximando pelo corredor. Ela mal teve tempo de erguer os olhos antes de ouvir uma voz tímida, mas firme, chamando-a.
— Madeline?
Ela virou a cabeça e viu Finney parado a poucos metros de distância, os olhos castanhos observando-a com uma expressão de preocupação. Ele estava mais quieto do que o habitual, com as mãos enfiadas nos bolsos da calça jeans desbotada e a mochila pendurada de maneira desleixada em um dos ombros. Seu cabelo caía de forma desordenada na testa, mas os olhos pareciam mais atentos do que nunca, como se ele tivesse percebido algo que os outros não haviam notado.
